GUSTAVO VILLAS BOAS
da Folha de S.Paulo
A guerra dos browsers --a disputa pelo mercado de navegadores na internet-- entrou, neste mês, em seu mais recente capítulo: a Microsoft lançou a versão de testes para desenvolvedores de seu Internet Explorer 8. A empresa tem 75% desse mercado hoje, de acordo com a NetApplicattions.
A arma mais poderosa contra o domínio do IE vem do exército da Fundação Mozilla: o navegador em código aberto Firefox 3, cuja nova versão de testes foi lançada na semana passada. O Firefox tem hoje 17% desse mercado, segundo a NetAplicattions, e ganha terreno desde que chegou ao usuário final, em novembro de 2004.
À época, o Internet Explorer tinha 91,3% do mercado, depois de ter esmagado o pioneiro Netscape. E nenhum concorrente tinha mais de 4%.
O que vem por aí
A equipe que desenvolve o Internet Explorer 8 promete responder a uma das grandes críticas que o navegador recebe: a de que não segue os padrões da rede. Pelo menos é o que disse à Folha um porta-voz da empresa sobre quais são os benefícios da versão de testes: "Nesse lançamento, nós estamos entregando interoperabilidade e compatibilidade."
Existem duas grandes novidades. Uma, chamada Activities, permite usar informações de qualquer página em outros serviços on-line. Por exemplo, selecionar e colocar em um blog um trecho de texto ou mandar uma notícia para o Digg. Outra, chamada WebSlices, dá ao internauta a possibilidade de receber as atualizações de um pedaço personalizado de um site de notícias.
O desafiante
"O Firefox 3 tem muitas melhoras: vai ter uma velocidade incrível e usar poucos recursos da máquina", disse à Folha, por e-mail, Asa Dotzler, coordenador de projetos da Fundação Mozilla. "Uma nova característica chamada Places vai combinar o melhor dos Favoritos com o Histórico", disse, sobre um mecanismo de buscas personalizadas do browser.
Asa afirma que a nova versão do Firefox vai ter mais recursos para customização. "Uma grande tendência dos softwares é a personalização. O Firefox 3 será o mais personalizável navegador disponível."
da Folha Online
Sou um utilizador do Firefox no meu PC pessoal e não tenho qualquer razão de queixa quanto à sua eficácia e eficiência. O mesmo já não posso afirmar em relação ao Internet Explorer que por razões de observância aconselhada da sua utilização em termos técnicos não satisfaz em termos de resposta.
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