Este fim de semana andei pelo nordeste transmontano e beira-alta e tive a oportunidade de confirmar a veracidade da notícia que foi hoje veiculada pelo Jornal da TVI. Os olivais da zona de Mirandela e Vila Flôr, estão queimados da geada e isso é bem visível a partir da própria estrada onde circulamos e se visualiza este facto que afectará por mais dum ano os produtores de azeite daquela zona. Talvez fosse oportuno o Ministério da Agricultura encarar esta realidade e apoiar
os olivicultores que foram afectados por calamidade natural.
4 comentários:
Perdão, disse Ministério da Agricultura? Ah !
Não será caso para dizer, trocadito, O CONTRIBUINTE ?
Quer dizer todos nós!
Lembro-lhe, caro postador, que também são precisos mais guardas rios, mais nadadores salvadores todo o ano, mais submarinos e aviões. Mar não nos falta e que o ar seja leve!
Benza-o Deus !
Não percebo muito bem caro MF a sua reacção. Lembrar-lhe-ei que ao referir no post a necessidade do Ministério da Agricultura e Pescas olhar para este flagelo, porque é disso que se trata, não é obviamente para esta entidade apoiar os visados por esta calamidade com subsídios. Sou absolutamente contra tal, por várias razões que todos nós conhecemos. Mas que o apoio seja dado através de linhas de crédito
com juros absolutamente aceitáveis e suportáveis por aqueles que viram os seus olivais queimados pela geada. Apenas e só isso. Mas se pela minha manifestada preocupação mereço a benção de Deus. Que venha ela.
Raul
Os subsídios são perigosos e as linhas de crédito também.Os primeiros são objecto de abusos e os segundos de endividamentos sem retorno.
As soluções que deverão existir, e fazes muito bem chamar a atenção para elas, deverão passar por políticas integradas sobre os solos agrícolas que não sejam em tudo subservientes dos interesses da UE e dos países mais fortes. Sou uma europeísta mas este é um sector onde ficámos largamente a perder e precisa-se ministro que saiba bater o pé a Bruxelas (não é só este ministro os anteriores também foi a mesma coisa).
Ficaria feliz se desses um contributo sobre o debate no SIDADANIA onde tenho um texto sobre o estigma.
Abraço
Caros,
salvo o devido respeito pelas vossas opiniões, devo dizer que considero pernicioso passar o tempo à espera que o Estado e seus dinheiros devam servir para remediar os riscos das actividades sejam da produção ou do entretenimento. A excepção que admito é a da cultura pois inscreve-se na educação que penso humildemente dever ser para todos. De subsídio-dependência estão os silos vazios ! Mas, infelizmente, não sei o que são "políticas integradas sobre os solos agrícolas que não sejam em tudo subservientes dos interesses da UE e dos países mais fortes".
Isto, se consigo decifrar, serão políticas de excepção destinadas a culturas, zonas, níveis de desenvolvimento e de produtividade que afinal, depois de bem vistas , não serão outra coisa senão mais subsídios e ou proteções paternalistas.
Fácil séria então a todos os agricultores de todos os países puxarem dos seus argumentos e aí teríamos de novo um aumento em espiral dos tais subsídios que pelos vistos os Caros não apoiam.
Peço desculpa da benzedura. Não era para ofender.
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