Com a actuação da polícia. É certo que dificilmente alguém poderá estar em desacordo com tal actuação face ao risco em que se encontravam os dois funcionários sequestrados, ameaçados com pistolas apontadas à cabeça. Mas daí quererem transformar um corpo especial de polícia cuja missão não é outra que não seja a de proteger os cidadãos indefesos de meliantes, em heróis, parece-me um exagero. Até porque talvez não se justificasse um tão elevado número de elementos da polícia envolvidos nesta acção de neutralização dos sequestradores e um aparato de enorme dimensão como se estivesse-mos perante um gang de criminosos profissionais que ao que parece não passavam de meros amadores e de fraca experiência em matéria de assaltos a instituições bancárias até porque inclusivamente escolheram uma que pouco dinheiro movimentava no balcão.
Goradas que foram as tentativas durante várias horas de entendimento com os sequestradores outra reacção não se esperaria que não fosse esta actuação da polícia face ao risco em que se encontravam as vítimas, abatê-los. Julgo pois que se trata da reposição da autoridade face a uma acção de banditismo que envolveu dois cidadãos brasileiros, determinação essa que é preciso manter para tentar evitar a repetição ou alastramento de acções do mesmo ou de outro tipo que ponham em risco a vida de pacatos cidadãos portugueses no exercício das suas actividades profissionais, como por exemplo alguns empregados de postos de abastecimento de combustíveis que já foram abatidos por assaltantes, ou mesmo profissionais de táxis que tiveram a mesma sorte, sem a possibilidade de serem socorridos pela autoridades policiais.
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