Também era só o que faltava, depois de todo o proteccionismo que tem sido garantido pelo governo aos depositantes do BPP e PBN. Já o afirmei e repito as pessoas são livres de escolher o banco com quem querem trabalhar, desde confiarem-lhes as suas poupanças, até aos empréstimos contraídos.
A minha fidelização à Caixa Geral de Depósitos excede as três décadas e muito sinceramente não me considero um cliente priveligiado bem longe disso. Este Banco estatal foi tido como aquele que piores condições e vantagens oferece aos seus clientes, mas nem por isso deixei de ser seu cliente pelo simples facto de saber que de quando em vez mesmo a nível internacional ocorrem fraudes em Bancos privados que os levam à falência alguns dos quais arrastam consigo inúmeros depositantes que acabam por perder todas as suas poupanças. Veja-se o que aconteceu de resto com aquele português que foi emigrante no Canadá e que tendo confiado as suas poupanças à Caixa de Crédito Açoreana, perdeu-as ficando na miséria. As pessoas preferem arriscar escolhendo bancos privados que oferecem melhores condições de crédito e de juros às suas aplicações e nem tão pouco a ansia de ganharem dinheiro os faz pensar de que eventulamente estão a correr o risco de perder tudo.
Não concordo por isso que seja o Estado, ou melhor o dinheiro dos contribuintes sirva para garantir em caso de fraudes praticadas pela Banca privada, a assegurar o dinheiro de que com o objectivo do lucro fácil, optou por ali colocar o seu dinheiro a render. Ninguém os obrigou a opção foi sua e deveriam por isso assumir os riscos pela mesma.
2 comentários:
Raúl,
Há riscos demasiado elevados, que por vezes a sede e a ganância não ajudam a ajuizar da melhor maneira.
Abraço.
Raúl,
Já diz o velho ditado que o Natal é quando o homem quiser, por isso resolvi vestir a máscara de um palhacito mãos largas e oferecer-te [isto]... Espero que gostes...
Abraço.
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