São cada vez mais os problemas que se detectam em obras recentemente realizadas pelas autarquias, face às queixas que são relatadas na comunicação social. Ora sabemos todos que, o Estado e as autarquias adjudicam obras de construção de edifícios que custam sempre mais caro do que aquelas que são realizadas pelos privados e sabe-se o porquê disso acontecer. Mas o grave disso é que custando essas obras muito mais caro que identicas realizadas para privados, são normalmente concluídas com inumeros defeitos de construção sendo que o mais corrente são as infiltrações de água nesses edifícios construídos a expensas do erário público.
O presidente da Câmara Municipal de Sintra um dos papagaios do PSD que gosta de apontar defeitos aos outros ainda não deve ter percebido que também tem telhados de vidro.
Ontem deram entrada no Hospital Amadora-Sintra, professores dum estabelecimento de ensino pré-primário em Monte Abrão, Queluz, vítimas do desabamento do estuque dum tecto que lhes causou ferimentos e cujas consequências poderiam ter sido piores. O referido estabelecimento de ensino foi construído a expensas da autarquia, tem apenas um ano de construção e este desabamento provavelmente resultou dos vários problemas de infiltração que normalmente acontecem neste tipo de construções, facto que me leva a perguntar afinal para que servem os gabinetes técnicos da urbanização das autarquias, que possuem nos seus quadros arquitectos, engenheiros civis e paisagísticos, fiscais de obras etc. etc.. Será que é para se fazerem passear nas viaturas que lhes estão distribuídas e andarem nas grandes superfícies a fazer compras em vez de andarem a fiscalizar convenientemente as obras que a autarquia adjudica a fim de se evitarem erros de construção que possam tal como ontem aconteceu resultar em acidentes com vitimas, como foi o caso-
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