sábado, outubro 30, 2010

Planos directores mal elaborados e planificados são a causa dos desastres resultantes das fortes intempéries

Sempre que se registam no nosso País fortes intempéries o resultado é sempre o mesmo. As zonas ribeirinhas das cidades, vilas e aldeias ficam quase submersas resultando daí enormes prejuízos para quem nelas mora ou possuem negócios instalados. A razão que motiva a repetição destes acontecimentos prende-se com a má planificação autárquica em termos de reordenamento dos aglomerados populacionais. As chamadas zonas nobres são atafulhadas de edifícios e como não são devidamente acauteladas as infra-estruturas em termos do escoamento das águas pluviais, estas que além de contribuírem a elevação e o consequente transbordar dos cursos de água, elas próprias por a rede de esgotos á qual não é efectuada qualquer manutenção e limpeza fora da época das chuvas o caudal provocado acaba provocar fortes inundações e estragos. E os munícipes que são obrigados a pagar mensalmente e anualmente taxas e contribuições autárquicas para conservação e manutenção dos esgotos domésticos e de águas pluviais, sentem-se revoltados com os prejuízos resultantes das inundações pelas mesmas causadas cuja responsabilidade é exclusivamente das autarquias que prestam um mau serviço aos seus munícipes ao não zelarem como é sua obrigação pela protecção do seu património.
E não vale a pena virem com a história de que os Planos Directores são uma forma de contar o desordenamento dos aglomerados populacionais porque afinal tudo o que acontece nesta matéria é a prova provada de que eles não servem para coisa nenhuma, ou porque são mal elaborados ou
mal planificados.

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