Estive a assistir a parte do debate sobre o OE. Jerónimo de Sousa o carismático líder do PCP, convencido de que ainda consegue convencer mais alguém para além daqueles que
convenceu ser possível nos dias de hoje aplicar em Portugal a doutrina bolchevista, em cujo berço tal ideia já foi ultrapassada pelo seu reconhecido fracasso. Serviu-se
da cábula escrita por algum dos militantes do partido ao qual são reconhecidos méritos de oratória e engasgando-se por vezes e errando outras, foi despejando o seu discurso, como se porventura estivesse-mos a assistir à invocação dum salmo numa cerimónia litúrgica. Para ele chegou Manuela de Melo, na intervenção imediatamente a seguir. Depois assisti à intervenção do deputado Nuno Melo do CDS/PP, que como já nos habituou nas suas interpelações ao governo sempre que esta vai ao Parlamento, em vez de debater as questões que os leva às sessões, resolve por a funcionar a sua lavandaria. E lava, lava, farta-se de lavar roupa suja, que sinceramente não há estendal que resista.
Também se compreende que nas galerias, não houvesse praticamente ninguém interessado a assistir a este debate. Definitivamente fica provado que não existe politicamente alternativa a este governo e os partidos que constituem a oposição não conseguem apresentar um único argumento válido que embarace o 1º. ministro. Daí não serem conhecidas pelas últimas sondagens alterações mesmo insignificantes na intenção de voto do eleitores, pela consciência que estes vão tendo do mau desempenho da oposição.
3 comentários:
Passei para deixar as tao habituais flores, beijos e sorrisos! :o)
e no entanto ficam calados e nao dizem realmente nada..
É deprimente ver a falta de qualidade política e ideológica da oposição. Um vazio de ideias confrangedor e um desnorte completo.
O pequeno líder Marques Mendes, esse então até dá dó!
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