Construção para habitação social com os dias contados

Pelo conhecimento que tenho de situações absolutamente absurdas do ponto de vista de algumas pessoas contempladas, não posso estar mais de acordo com o ponto final anunciado na construção para a habitação social que como sabemos tem sobrecarregado e de que maneira o OE. Como sempre quando se implementaram estas medidas com vista a acabar com o flagelo das barracas e casas clandestinas o recurso a que deitaram mão milhares de famílias carenciadas para colmataram a sua falta de recursos financeiros para adquirirem uma habitação condigna, passado algum tempo após a existência dos chamados bairros sociais, se começou a constatar determinado tipo de oportunismos da parte de candidatos que se separando o agregado familiar que então residia na barraca ou na casa clandestina, acabaram por beneficiar de mais do que uma fracção verificando-se hoje com alguma frequência a existência de uma única pessoa idosa a ocupar um apartamento que lhe foi atribuído e como a mensalidade é suportável pelo restante agregado familiar está assim proporcionada mais do que uma fracção passível de negócio num futuro próximo a esse agregado familiar. Ou seja o Estado optando por uma política de realojamento condigno de pessoas sem recursos, acaba por razões dum manifesto oportunismo de algumas famílias por atribuir a vários membros que a tal se candidatam e passam pelas malhas de controle de atribuição pelos serviços respectivos, mais do que um apartamento o que como os seus valores são atractivos, proporcionar-lhes-á futuramente, sobretudo como conheço alguns a fracção que foi atribuída a uma pessoa idosa, após o seu falecimento seja utilizada por outro membro da família que entretanto viva no mesmo agregado familiar. Nem sequer muitas pessoas com mais recursos, conseguem assegurar num futuro próximo ou longínquo habitação por este processo porque não têm oportunidade de o fazer aos membros do seu agregado familiar, mais jovens. Daí concordar em absoluto com esta medida anunciada para acabar com os oportunismos de alguns cidadãos considerados carenciados economicamente e aos quais são proporcionadas estas oportunidades.