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Depois disso, estudou e patenteou um tipo de vinho medicinal.
A fórmula consiste em adicionar doses extras de um polifenol antioxidante
conhecido como resveratrol, extraído da casca da uva.
Norris adiciona, a cada litro de vinho, até 100 vezes mais resveratrol do
que o normal.
Segundo ele, com essa dose adicional, a ingestão do vinho "limpa" as
artérias sangüineas, além de ajudar a prevenir ataques cardíacos, derrames
e diabetes em 50%.
“A concentração do antioxidante é colocada dentro da garrafa de vinho
antes do lacre”, explicou ele à BBC Brasil.
O resveratrol já é conhecido por combater problemas cardíacos, como
limpar depósitos de gordura nas artérias, mas geralmente é encontrado
em apenas pequenas quantidades no vinho - de três a seis miligramas
por litro nos vinhos tintos e apenas um miligrama nos brancos.
Gosto
Segundo o médico, aqueles que gostam de um bom vinho não conseguem
perceber a diferença no gosto nem no aroma da bebida.
“Os consumidores têm apenas que continuar a sua rotina, bebendo
geralmente de duas taças, para mulheres, e de três ou quatro, para os
homens”.
Especialistas, entretanto, alertam que é preciso evitar beber quantidades
excessivas de resvertarol.
“Ainda não foram realizados testes suficientes sobre isso, então é melhor
não exagerar”, afirmou o professor Brian Morris, da Universidade de Sydney.
Norrie é um dos exemplos da tradição australiana de vinicultores-médicos,
que existe há mais de 160 anos na Austrália.
Ele escreveu oito livros relacionando saúde e vinho, e atualmente escreve
sobre a história do vinho na medicina nos últimos 5 mil anos.
Os vinhos medicinais de Norrie colocados no mercado são de uvas do
tipo Shiraz e Chardonnay.
Comentário
O vinho tinto bebido com moderação foi sempre tido
com benéfico para a saúde. Neste caso como é aditivado
com uma substância proveniente da casca da uva é natural
que não altere a sua qualidade e gosto.
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