Já na semana passada rebati a afirmação que surgiu na comunicação social de que o número de acidentes rodoviários tinha decrescido significativamente e por essa razão sido reduzido o número de mortes, contrapondo e só não vê quem não quer, com o facto de ter havido a partir da altura que os preços dos combustíveis registaram um agravamento significativo, ter por força disso diminuído substancialmente o tráfego automóvel. Obviamente havendo muito menos automóveis a circular, tem necessáriamente de se verficar a redução de acidentes. Mas hoje voltei a ler a imprensa escrita que os portugueses estão a conduzir melhor e por força disso os acidentes estão a diminuir.
Foi exactamente nesta semana que passou que se registaram acidentes em cadeia num dois quais estiveram envolvidos 21 automóveis o que contraria esta tese. Quem utiliza o automóvel todos os dias apercebe-se do disparate desta afirmação. Continuamos a ver condutores a utilizarem o telemóvel sem auricular e a causarem os mais diversos disturbios aos restantes automobilistas. Continuamos a deparar sobretudo nas rotundas com condutores que não respeitam a prioridade. Individuos a pararem ou a mudarem de direcção sem utilizar o pisca pisca. Continuamos no fundo a assistir aos mesmos procedimentos a que sempre assistimos ao longo dos anos.
Significar isto uma melhoria nos procedimentos dos condutores é não conhecer a realidade do dia-a-dia, que constatamos ser bem diferente desta que hoje foi noticiada.
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