em mais trabalho e menos regalias para os funcionários.
Mais de treze mil operários da Volkswagen alemã já se demitiram voluntariamente ou concordaram em se aposentar mais cedo. A montadora quer cortar até vinte mil empregos na Alemanha.
Agora começa uma nova fase na reestruturação da empresa. O presidente Bernd Pischetsrieder quer aumentar a jornada de trabalho nas fábricas alemãs sem aumentar os salários dos trabalhadores.
As negociações com o sindicato dos metalúrgicos alemães IG Metall começaram nesta sexta-feira.
Participação no lucro
Analistas dizem que a Volks poderá oferecer aos funcionários uma participação no lucro da empresa como compensação pelo aumento da jornada.
Como no Brasil, a Volkswagen alemã quer baixar drasticamente os custos de produção, mas tem pela frente negociações duras e complicadas com os sindicalistas.
Um porta-voz da empresa não quis comentar se uma solução semelhante poderá ser empregada no Brasil.
Até agora quase dez mil funcionários decidiram se aposentar mais cedo e cerca de 3,5 mil se demitiram voluntariamente, sem que houvesse maiores atritos com o sindicato.
Quem se demite ganha até 250 mil euros de compensação – quase R$ 700 mil – dependendo de seu cargo e do tempo de serviço.
Segundo o professor Willi Diez, do Instituto de Estudos Automobilísticos da Faculdade de Nürtigen, até agora a paz com os sindicalistas teve um preço alto para a empresa, já que as compensações pagas aos funcionários são muito boas. "Mas greves também custam caro", diz o professor.
Diez lembra que a Volks é conhecida por seu lado social, e que há um aspecto essencial que diferencia a situação na Alemanha da do Brasil: o estado da Baixa Saxônia é um dos maiores acionários da empresa, e os políticos influenciam as decisões da empresa.
"Eles não querem perder votos por causa de medidas impopulares tomadas pela direção da empresa", disse Diez.
da BBC Brasil
A Volkswagen também não faz parte das marcas de automóveis consideradas fiáveis, para além da sua assistência ser demasiado cara. Obviamente que não possuindo os padrãos de qualidade que a competição na industria automóvel regista, faz com que esta marca seja preterida por clientes que apostam em veiculos fiáveis, repercutindo-se a não escolha desta marca no não crescimento da venda de veiculos. As consequências quem as sofre são os seus trabalhadores porque a empresa não está disposta a averbar prejuizos, mas também não aposta em melhorar o produto, que continua a ser ultrapassado pelas marcas japonesas.
Sem comentários:
Enviar um comentário