O Japão começa a dizer adeus
à carteira de bolso preparando-se
para a era da carteira virtual.
Compras de supermercado, aluguer de vídeo, reserva de lugaresno teatro e o pagamento da bebida no fim do dia podem ser feitos com o celular.Isso significa que as pessoas poderiam jogar no lixo todos os cartões de plástico, que ficarão armazenados no chip do celular.Edy é o nome do serviço que está liderando a investida nesse mundodo "dinheiro celular" no Japão.As pessoas já podem carregar o celular que tem os serviços do Edy com créditos de até 50 mil ienes (US$ 250, cerca de R$ 570)."Estamos promovendo Edy em lugares onde seu uso é mais convenientedo que o de dinheiro vivo", diz Usoke Oue, da empresa bitWallet,que faz o Edy."Precisamos comunicar as vantagens aos consumidores, não apenas a conveniência, como também o fato de que você pode ganhar pontos."É possível carregar crédito no celular de diversas maneiras, incluindo a internet, que transfere recursos da conta bancária ou do cartão de crédito para o chip do aparelho.Para pagar as compras, basta pôr o celular na máquina de leitura,que descobre quanto existe de crédito disponível e deduz o valorgasto na operação.O Edy ainda não tem grande penetração, mas já é aceito por 25 milvarejistas no Japão.Segundo Gerhard Fasol, da consultoria Euro Technology Japan, o processo de integrar transacções bancárias ao celular ainda depende de muitos factores."São necessários grandes investimentos e também é preciso queas pessoas mudem seus hábitos. Isso tudo só acontecerá se houverbenefícios para todos", disse ele."Se apenas as operadoras de celular lucrarem, ou se só os bancoslucrarem, ou se os bancos tiverem prejuízo e os consumidores ganharem, não vai pegar. O que aconteceu no Japão é que grandesnomes do sector encontraram uma fórmula em que todo mundo tem vantagens."Um grande impulso para a "carteira virtual" deve acontecer emJaneiro, quando a principal concorrente do Edy, a empresa Suiça,entra nesse segmento do mercado.Notícia da Folha Online
Acordo de paz em Israel pode fracassar antes de ser oficializado
Um acordo de paz entre israelitas e palestinos pode fracassarantes mesmo de ser anunciado oficialmente. Membros de grupos extremistas palestinos teriam prometido suspender os ataques contra cidades de Israel, mas a morte de dois membros do JihadIslâmico --atacados por soldados israelenses neste domingo-- ameaça o possível tratado.O Jihad Islâmico teria concordado em participar do acordo. Este grupo foi responsável pelo atentado em Hadera na semanapassada, que matou cinco civis israelenses e desencadeou umamega ofensiva de Israel contra territórios palestinos.Khaled al Batch, porta-voz do grupo em Gaza, afirmou em umcomunicado distribuído à imprensa que "eles estão comprometidoscom a calma até quando os sionistas também aderirem [à trégua]".O cenário pode mudar, no entanto, com os acontecimentos que seguiram as conversas de paz anunciadas pelo jornal israelense"Haaretz" e agências de notícias internacionais neste domingo.Forças israelitas cercaram uma casa na cidade de Qabatiyeh e mataram duas pessoas que estavam no local. Entre elas Jihad Zakarne, acusado por Israel de planejar um atentado suicida nasemana passada.Em resposta, o Jihad Islâmico divulgou um comunicado ameaçandoatacar cidades israelenses próximas à Gaza. "As facções palestinas estão unidas para enfrentar a campanha sionista contra o Jihad Islâmico e o povo palestino."Desde a semana passada, Israel tem feito bombardeios aéreos em Gaza, enquanto que grupos extremistas palestinos --principalmente o Jihad Islâmico-- continuaram a atirar foguetes Qassam (de fabricação caseira) contra cidades israelitas ao sul.Durante a reunião do gabinete israelense, realizada nestedomingo, Sharon prometeu uma "severa" retaliação contra qualquer ataque a Israel, mas afirmou discordar da afirmação feita pelo ministro da Defesa Shaul Mofaz na sexta-feira (28),a um jornal israelita. Ele disse que a paz "é impossível" deser feita sob a atual administração palestina, liderada pelopresidente da ANP, Mahmoud Abbas.Esse episódio de violência foi um duro teste ao acordo de paz realizado entre Abbas e Sharon em fevereiro passado, durante a cúpula de Sharm el Sheikh (Egito), que se estendeua todos os grupos extremistas palestinos no mês seguinte.O Jihad Islâmico tinha aceitado participar da trégua, mas acabou não cumprindo o acordo. O grupo realizou diversos atentados terroristas, incluindo quatro ataques suicidas, classificados pelos líderes do grupo como "represálias" contra as violações israelenses ao cessar-fogo.Em Gaza, Israel reabriu duas passagens neste domingo parapermitir que caminhões transportando produtos e outros benspara dentro do território palestino. Apesar disso, palestinos ainda estão proibidos de se locomover.da Folha OnlineOs israelitas arranjam sempre uma razão para o processo de paz regredir.
Post de aberturaAo iniciar um novo blog pretendo na linha do que actualmentepossuo apenas alargar a minha intervenção relativa aos diversosacontecimentos que se vão registando no país e no resto mundo, utilizando o meu conhecido sentido critico e porque não num caso ou noutro produzir as insinuações que julgar pertinentes.