domingo, janeiro 23, 2011

Cada vez mais me vou capacitando da boa razão que tenho em não ter aderido à tiragem do cartão de cidadão

Na altura até os familiares vivendo no interior do País e que se apressaram a obter o cartão de cidadão o qual era visto como uma simplificação para evitar o uso de vários cartões, fui à medida que o tempo ia passando, que essa opção não tinha resultado para o seus detentores em qualquer vantagem bem pelo contrário num ou outro caso têm até causado alguns dissabores e contratempos a quem os possui. Neste eleição presidencial hoje quando fui à assembleia de voto onde normalmente exerce este meu dever cívico estranhei logo à entrada do edifício constatar a existência duma enorme fila de pessoas e a minha primeira preocupação foi verificar se se travava duma mesa de voto cuja ordem numérica poderia corresponder ao meu cartão de eleitor. Depressa fiquei esclarecido que não se tratava de nenhuma mesa de voto mas sim para resolver problemas relacionados com cartões de eleitor. Aliás nas mesas de voto e existiam várias poucas era aquelas que tinham uma fila embora pequena de eleitores para votar. Ou seja as situações impeditivas do exercício de votar era pois ali naquela fila extensa de pessoas que se encontrava um número significativo para resolver problemas alguns dos quais resultantes do cartão de cidadão que cada um daqueles que apressadamente fizeram questão de o possuir e que lhes está a causar alguns incómodos. Que bem me senti por achar que, não ter tido pressa em obter o cartão de cidadão, contrariamente à anunciada vantagem que tão largamente foi anunciada, ainda na posse daquela quantidade toda de outros cartões, consigo exercer o meu direito cívico sem nenhuma contratempo.

sábado, janeiro 08, 2011

Assim se costuma afirmar "tão larápio é o que vai à horta, como o que fica à porta"

Da discussão sobre o negócio da venda de acções da SLN efectuada por Cavaco Silva, nunca transpareceu por parte daqueles que lhe exigem explicações, a acusação da sua desonestidade. Ao contrário ele num assomo de enorme arrogância, uma das suas características absolutamente criticável por aqueles que, tal como eu, não o apoiam nem nunca o apoiaram por não lhe reconhecerem qualquer mérito governativo, reage perante a abordagem de que não tem mais explicações a dar porque as que já deu são suficientes para demonstrarem que ele não cometeu qualquer ilícito e a sua honestidade é inquestionável. Mas Cavaco Silva esquece-se de ter em conta que, os seus amigos e correligionários, deram o maior golpe de que há memória no nosso país numa instituição de crédito bancário, alguns deles enriquecendo de forma escandalosa e o único que está a contas com a justiça é apenas Oliveira e Costa aquele que afinal serviu de elo de ligação ao negócio das acções, que resultou num lucro enorme, como aliás tem sido divulgado. É um facto que Cavaco Silva não fez parte da quadrilha que deu o golpe no BPN, mas que beneficiou substancialmente com o negócio das acções que lhe foi proporcionado pelo principal responsável pelo golpe, Oliveira e Costa, isso é indesmentível. Dificilmente se provará é se o lucro do resultado contribuiu de alguma forma para o buraco existente no Banco.
Também publicado no "congeminações"