sábado, março 31, 2007

Tal como previ hoje não se falou noutra coisa como notícia de destaque a não ser nos problemas do CDS

Efectivamente fica demonstrado que a comunicação social deste país anda ao colo com este pequeno partido de fraca expressão eleitoral e tal fica-se a dever ao facto de o líder que então havia resignado continuar à frente do partido face aos resultados eleitorais obtidos nas últimas legislativas, talvez na sua idiota convicção pensar que o seu regresso representará para o partido uma mais valia. Lamentável a todos os títulos quer a atitude da comunicação social quer a do próprio Paulo Portas.

Seis minutos foram 6 os minutos que a RTP 1 em notícia de abertura do Jornal das 13 dedicou às questões internas do CDS/PP

E é na qualidade de contribuinte desta estação de televisão pública que me insurjo por já estar farto das más preferências jornalísticas dos seus profissionais, face a um partido político que tende cada vez mais a sair de cena e não merece o tempo de antena que lhe é dedicado. Mas hoje vai continuar a ser notícia porque a Radiotelevisão Portuguesa mais propriamente a sua Direcção de Informação não tem o mínimo respeito pelos seus telespectadores. Quero lá saber da importância que atribuem os jornalistas da RTP à saída de Maria José Nogueira Pinto, quando muito mais importante do que isso foi a saída dos principais fundadores deste partido que, deixando de se identificar com as reformas introduzidas pelo Paulo Portas tem provocado a sua debandada, acontecimento esse que ganhará maior expressão a nível do eleitorado quando este voltar a assumir a liderança do partido.

sexta-feira, março 30, 2007

Como sempre e mais uma vez os representantes do governo português, prestam-se a fazer fretes às grandes potencias

Quanto lamentáveis são estas atitudes a que assistimos. Foi Durão Barroso na sua rápida disponibilidade no apoio à invasão do Iraque é agora o ministro dos negócios estrangeiros português aderindo ao apoio da UE,na libertação dos marinheiros ingleses por parte do governo iraniano, permitindo-se até e face à violação observada das águas territoriais, criticar o Irão por tomar esta atitude.
São os mete nojo.
Os EUA fazem no capítulo da intervenção internacional o que bem lhes apetece e recebem apoios da ONU e de governos como o de Portugal. Inglaterra viola os direitos dum país nas suas águas territoriais e a UE solidariza com a libertação incondicional e imediata dos marinheiros ingleses e como sempre os representantes do governo português apressam-se igualmente a condenar a acção do Irão, porque entende que a Inglaterra pode e deve continuar a proceder da forma como muito bem entende.

quarta-feira, março 28, 2007

Fundador do Greenpeace defende energia nuclear

JANAINA LAGE
da Folha de S.Paulo, no Rio

Patrick Moore, um dos fundadores do Greenpeace, é hoje um dos principais defensores da energia nuclear. Em 1991, fundou uma consultoria, a Greenspirit, que trabalha em parceria com governos e empresas em projetos de equilíbrio entre necessidades econômicas e preservação ambiental.

Em entrevista à Folha, Moore afirma que a resistência dos ambientalistas à energia nuclear é motivada por uma mentalidade típica da Guerra Fria. Para ele, o Brasil tem condições de se tornar líder no setor de álcool, mas deve procurar desenvolver em escala comercial a produção a partir do bagaço da cana para não se tornar um imenso canavial. Ele destaca que a produção a partir de alimentos como cana, milho e soja pode afetar negativamente a indústria alimentícia.

FOLHA - O que o fez mudar de idéia em relação à energia nuclear?

PATRICK MOORE - Cometemos um erro nos anos 70. Estávamos focados em armas e em guerras nucleares, preocupados com a possibilidade de a civilização e o ambiente serem destruídos pelo holocausto nuclear. Vejo que cometemos um erro ao incluir a energia nuclear como parte disso. Falhamos em distinguir o uso pacífico da tecnologia do destrutivo.

Além disso, a preocupação com as mudanças climáticas criou uma situação muito diferente no mundo. Agora queremos reduzir o consumo de combustíveis fósseis, não só pelas mudanças climáticas como pela poluição do ar.

Outro argumento é que uma parcela significativa dos combustíveis fósseis é proveniente de áreas de instabilidade política e até potencialmente hostis.

A única forma de reduzir o consumo de combustíveis fósseis de maneira significativa é fazer isso com um programa agressivo de energias renováveis combinado à energia nuclear.

FOLHA - As energias renováveis não podem cumprir esse papel?

MOORE - Não acredito que matematicamente seja possível mostrar que a energia solar e a energia eólica possam fazer isso sozinhas. Devemos usar energia hidrelétrica, a mais importante fonte de energia renovável, biomassa ou biocombustíveis, como vocês têm feito com a cana-de-açúcar. Mesmo isso não pode fazer tudo. Precisamos de uma grande quantidade de energia que seja confiável, segura e que não polua o ar, e isso é a energia nuclear.

FOLHA - E é seguro ter países como o Irã enriquecendo urânio?

MOORE - Isso é um problema. Seria benéfico para o Irã ter energia nuclear, a não ser que o país queira usar essa tecnologia para fins maléficos. O que temos que ter é a Parceria Global da Energia Nuclear, com maior controle sobre urânio e plutônio. Até a Rússia está começando a criticar o Irã. Se todos os Estados que usam energia nuclear, como EUA, China, Rússia e França, entrarem nesse grupo, eles vão controlar o urânio e o plutônio de forma que não caiam em mãos erradas.

Você não precisa de um reator nuclear para fazer uma arma nuclear. As armas nucleares que estão sendo construídas no mundo são feitas com plutônio de reatores nucleares militares, que é outra categoria. Mesmo se fecharmos todos os mais de 400 reatores que estão em funcionamento, isso não vai fazer os generais desistirem de seus reatores nucleares militares. É preciso distinguir o uso pacífico da energia nuclear do uso militar de armas nucleares.

FOLHA - No Brasil, o governo está bastante próximo de retomar o projeto nuclear, mas há resistência entre ambientalistas e o Ministério do Meio Ambiente. Por que os ambientalistas em geral ainda resistem ao uso dessa fonte de energia?

MOORE - É uma infelicidade. Acredito que eles ainda estão presos a uma mentalidade da Guerra Fria. O movimento pacifista é focado em guerras e armas e incluíram a energia nuclear como se fosse a mesma coisa. O princípio que devemos adotar é que não podemos banir os usos benéficos de uma tecnologia só porque ela pode ser usada para o mal.

Mais de 1 milhão de pessoas já foram mortas na África com um simples facão. Essa é também a ferramenta mais importante para fazendeiros. Eles limpam o terreno e cortam a madeira, mas ela também pode ser usada para cortar braços de humanos e matá-los. Temos que usar a energia nuclear para fins pacíficos e dar ao mundo um exemplo. O Brasil pode fazer isso, mostrar ao mundo que pode usar tecnologia nuclear, sem armas nucleares.

O problema com a posição dos ambientalistas é que, de um lado, eles estão dizendo que as mudanças climáticas serão uma espécie de catástrofe que vai destruir o ambiente e a civilização. Por outro lado, eles se recusam a aceitar que a energia nuclear é a única grande fonte de energia que pode substituir os combustíveis fósseis.

FOLHA - Mas a indústria nuclear já teve o acidente de Chernobyl...

MOORE - Chernobyl representou um erro estúpido. Foi uma combinação do estilo ruim do reator construído pelos soviéticos com um erro dos operadores. O saldo relacionado ao acidente, no entanto, é de 56 mortes. Do ponto de vista industrial, não foi um acidente tão grande assim. Meu Deus, 1,2 milhão de pessoas morrem em acidentes de carro todo ano!

FOLHA - A indústria já encontrou uma solução para os resíduos?

MOORE - O combustível que é tirado do reator não é totalmente desperdiçado. Quase 90% poderia ser reciclado. O que devemos fazer é armazenar o combustível usado de forma segura e cuidadosa até o momento em que possa ser reciclado. Isso tem sido feito na França, na Rússia e no Japão. E deve ocorrer logo nos EUA. Eles fizeram a opção de não reciclar o combustível nuclear na gestão Jimmy Carter, que estava preocupado com a possibilidade de o plutônio cair em mãos erradas. O que posso dizer é que há mais de 400 reatores em uso e ninguém nunca foi ferido pelo combustível guardado em recipientes porque é armazenado de forma segura.

FOLHA - O Brasil tem condições de tornar o álcool uma commodity?

MOORE - Sim. Estive no Brasil por dez dias, vi as vastas plantações de cana. O Brasil é provavelmente o líder mundial em biomassa e biocombustíveis. Isso é muito importante, mas também é preciso considerar quanto do ecossistema natural queremos transformar em um imenso canavial. Temos que ter um equilíbrio para não transformar o país inteiro numa fábrica de fazer açúcar e álcool.

FOLHA - É possível convencer outros países a usar álcool nos carros?

MOORE - Sim. Os EUA também estão fazendo álcool, mas a partir do milho, e biodiesel a partir da soja. O problema é que você está retirando comida da indústria alimentícia. A visão futura é fazer o álcool a partir do bagaço da cana. Se tivermos sucesso nisso, podemos evitar a competição com as commodities alimentícias e usar o açúcar, a soja, e o milho para alimentar pessoas. A quantidade necessária desses produtos para substituir combustíveis fósseis teria um impacto grande no suprimento alimentar.

FOLHA - Qual é a sua avaliação sobre o desmatamento na Amazônia?

MOORE - É muito hipócrita que pessoas da Ásia e da América do Norte apontem o dedo para o Brasil sobre desmatamento, porque o fato é que a Amazônia tem mais de sua floresta original do que os EUA e a Europa. As pessoas gostam de pensar que elas não fazem desmatamento onde vivem, mas toda a agricultura nos EUA e em cidades da Europa são sinais de desmatamento. Antes eram locais de florestas. No Brasil, você tem que ter comida, assim como no restante do mundo.

Estive na Amazônia e vi quão rapidamente a natureza se recompõe, se você a deixa em paz. O clima tropical significa que as plantas podem crescer o ano todo. Voei de um lado a outro da Amazônia e fiquei surpreso de ver quão vasta é a área de floresta que continua lá. Acho que o Brasil está fazendo um bom trabalho em definir áreas grandes para proteção ambiental.

da Folha Online

Quem terá pago a este indivíduo para que tenha alterado a sua opinião quanto à energia nuclear. Sempre me deixou muitas dúvidas de quem e donde vêm os apoios destas associações ambientalistas. Sem por em causa alguns dos principios que norteiam a sua defesa do ambiente assumem por vezes posturas como esta agora que me deixam muitas dúvidas. Obviamente que ninguém tem dúvidas até porque já foi explicado das vantagens da energia nuclear. Mas o problema não reside ai mas sim no lixo resultante da produção de energia, cujos resíduos são altamente perigosos e difíceis de alojar implicando os mesmos elevados custos. Ora Moore sabe
muito melhor que nós disso e não se entende ter por isso modificado a sua opinião, a não ser que tenha sido pago para isso, o que nos tempos que correm não me causava admiração.

terça-feira, março 27, 2007

Não é para mim novidade já o sabia mas as declarações do presidente da Associação de construtores civis e obras públicas, vem confirmá-lo

O Presidente da Associação dos Construtores Civis e Obras Públicas afirma que a falta de investimento do Governo está a contribuir para a falência de muitos dos seus associados. Acredito que sim mas não serão assim tantos como se poderá supor e nem sequer o próprio presidente desta associação o saberá quantificar. E isto porque as grandes empresas de Construção Civil de Obras Públicas não vão à falência, mas arrastam os sub-empreiteiros para isso, pois como todos temos disso noção as grandes empresas habitualmente contratam-nos para efectuar determinado tipo de trabalhos. As obras públicas realizadas pelo Estado ou autarquias atingem custos que não são praticados no sector privado, chegando mesmo quando concluídas a custarem o dobro ou o triplo do valor da adjudicação o que é absolutamente incompreensível. É certo que na execução duma obra pública do Estado ou autarquias há muita gente a comer, sendo essa a causa principal do custo final que a mesma atinge. Mas a preocupação do presidente desta associação confirma algo que eu próprio já o havia abordado em post que o Estado é o principal garante da sobrevivência das empresas suas filiadas exactamente pelo facto de praticarem preços a custo muito elevado, cujos valores para idêntica obra não se atreveriam pedir a um empresário particular. Ou seja, a manter-se o não investimento em matéria de obras públicas por parte do Estado, os construtores civis e obras públicas não têm à partida assegurada a sua sobrevivência porque perdem a garantia de realização de obras de grande vulto a preços especulativos os quais contribuem para o seu enriquecimento, uma vez que, com a mão-de-obra barata, esta actualmente não assegurada pelos africanos das ex-colónias mas pelos emigrantes dos países de leste alguns dos quais na situação de ilegalidade, nem salário recebem, o custo duma adjudicação rende-lhes agora muito mais do que antes porque ficam a dever aos seus artífices. Em conclusão.
Contrariamente ao que muita gente pensa acerca da dependência de subsídios, não se restrigem ao sector das pescas e agricultura, porque o sector da construção civil e obras públicas também vive e bem à custa dos dinheiros escandalosamente conseguidos através de adjudicações de obras públicas postas a concurso pelo Estado e autarquias.

segunda-feira, março 26, 2007

Documentos levantados pela BBC revelam que a estimativa de mais de 650 mil mortos desde o início da guerra no Iraque foi considerada "estatisticamente


sólida" por um alto funcionário do governo britânico.

Os papéis, obtidos graças à lei britânica da Liberdade de Informação, mostram que o principal assessor científico do Ministério da Defesa britânico elaborou um parecer em que dizia que a estimativa publicada em Outubro pela revista médica especializada The Lancet era "robusta" e resultado de uma metodologia adequada.

O parecer de Roy Anderson circulou em um memorando no dia 13 de Outubro. A BBC pediu que o documento fosse divulgado no dia 28 de Novembro, mas o pedido só foi aprovado no último dia 14.

Na época da divulgação do estudo pela Lancet, tanto o governo britânico como iraquianos e americanos criticaram duramente o documento.

Um porta-voz do primeiro-ministro Tony Blair chegou a criticar a metodologia e afirmou que os resultados não eram precisos.

Já o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, também desacreditou as conclusões do estudo.

Os iraquianos classificaram os números de "pouco realistas" e "exagerados".

John Hopkins

Pesquisadores americanos da John Hopkins Bloomberg School of Public Health estimaram que 655 mil iraquianos (o equivalente a 2,5% da população do país) morreram como resultado da invasão americana em 2003.

O estudo publicado na Lancet comparou as taxas de mortalidade em 47 áreas do Iraque escolhidas aleatoriamente, antes e depois da intervenção militar dos Estados Unidos.

A grande maioria das mortes teria sido causada pela violência, sendo 56% delas provocadas por tiros, enquanto explosões e ataques aéreos seriam responsáveis por cerca de 14%.

Ainda de acordo com a pesquisa, 31% das mortes violentas poderiam ser atribuídas a acções das forças de coligação.

O total de vítimas calculado pelo estudo é bem maior do que as estimativas oficiais ou o número de mortes divulgado pela imprensa.

da BBC Brasil

Significa que a democratização do Iraque prossegue a bom ritmo e por este andar rapidamente se atingirão um milhão de vitimas iraquianas com a invasão do seu país e a sua contínua ocupação por parte dos EUA e Inglaterra, sem que vejamos os responsáveis por este genocídio serem condenados por este acto.

domingo, março 25, 2007

Original forma de expressão artística


Quem não gostaria de pintar nesta tela?

sábado, março 24, 2007

Pois é Stijnen, levas 4 bolas na bagagem para não voltares a ser provocador

O guarda-redes da selecção Belga, que não foi nada feliz na afirmação que fez quanto ao encontro realizado hoje de que ele e a sua equipa iriam eliminar Cristiano Ronaldo, acaba por levar 4 golos para casa e consequente eliminação do apuramento, para da próxima vez ser mais comedido nas suas palavras. Parabéns à selecção nacional sobretudo pelo desempenho na 2ª. parte do encontro.

O Tribunal de Contas detectou a irregularidade, porquê que o Governo não cria já o diploma que permita corrigi-la

Seria desejável que o Governo face à irregularidade detectada pelo Tribunal de Contas nas importâncias recebidas indevidamente pelos gestores das empresas municipais, publicasse imediatamente um diploma legal através do qual fosse determinada a reposição por parte dos gestores beneficiados de todo o montante recebido indevidamente. O quanto eu aplaudiria uma tal medida. Mas não creio venha a ter esse prazer.

A vilanagem farta-se à conta do contribuinte

Pois é. Ficamos a saber por revelação do Tribunal de Contas que os gestores das empresas municipalizadas, estão a auferir vencimentos acima do legalmente estabelecido. Neste País à beira-mar plantado este fartar da vilanagem continuam imparável. Até quando falta saber. As leis existem mas para esta corja está muito longe de ser observada. E entretanto vão enriquecendo à copa do dinheiro dos contribuintes. Uma pouca vergonha que ninguém põe fim.

Lei sobre retirada de tropas do Iraque deve ser derrubada nos EUA

ANDREA MURTA
da Folha Online

A vitória apertada dos democratas na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos nesta sexta-feira, que levou, por uma diferença de seis votos, à aprovação de uma lei que exige a retirada das tropas americanas do Iraque em 2008, é sinal claro das dificuldades que a medida enfrentará na semana que vem, quando será votada no Senado.

Para o director-associado da Escola Wagner de Serviço Público da Universidade de Nova York (NYU) Rogan Kersh, 41, o destino da lei está claro: a derrota.


Políticos saem do Capitólio; Câmara dos EUA aprovou lei sobre retirada de tropas do Iraque
15.mar.2007/Reuters

"Acho que a lei não vai passar. O Senado derrotou uma medida muito similar na semana passada, quando foram contabilizados apenas 48 votos a favor --são necessários 60 para a aprovação-- e não vejo como eles conseguiriam conquistar mais 12 votos agora", afirmou Kersh, que falou de Nova York, por telefone, à Folha Online.

Com um resultado de 218 votos a favor e 212 contra, a Câmara determinou hoje o prazo de até 1º de Setembro de 2008 para a retirada total das forças americanas do Iraque. Até agora, o presidente americano George W. Bush se recusou terminantemente a discutir a fixação de um prazo para a retirada, e a insistência do Congresso dominado pelos democratas é o mais forte símbolo da oposição política à Casa Branca.

Para vencer os legisladores resistentes, os democratas juntaram a exigência da retirada à legislação que autoriza o uso de US$ 124 bilhões em fundos de emergência para os EUA, a maior parte destinada para as guerras do Iraque e do Afeganistão. Enquanto há dúvidas quanto ao prazo, uma liberação de fundos desse vulto é difícil de ser recusada.

Bush

A aprovação da lei foi imediatamente criticada pela Casa Branca, que afirmou que irá vetá-la caso o texto chegue à mesa do presidente. Um Bush visivelmente irritado classificou hoje a medida de "ato teatral" que prejudica as tropas em combate.


Mercado em Bagdá pega fogo após ser atingido por dois carros-bomba
12.jan.2007/Reuters

"Não acho que a lei seja uma farsa, um teatro apenas para mostrar oposição", diz Kersh. "O fato de a liberação de US$ 124 bilhões dependerem desta aprovação mostra que a medida é para valer." Segundo o especialista, como o Congresso tem o poder para "declarar guerra", ele também poderia dizer por quanto tempo tropas americanas devem ser deslocadas para combates.

"Há dinheiro envolvido. A medida também prevê fundos para as tropas em combate. Isso torna a lei mais difícil de ser rechaçada pelos republicanos", completa.

Mas há reservas. Para Kersh, a linguagem da lei no que se refere à retirada das tropas é muito vaga e poderá gerar disputas. "Mesmo se a lei passar, não está claro o que aconteceria caso ela não fosse obedecida. A lei não prevê uma punição se as tropas continuarem no Iraque depois de 2008."

Caminhos

É cedo para prever os caminhos que medida tomará a seguir. Se o Senado contrariar as expectativas e aprovar a lei, as coisas se complicam para Bush. Desde que chegou ao poder, em 2001, o presidente americano usou seu poder de veto contra uma única lei: a que permitia pesquisas com células-tronco, bloqueada por Bush no verão de 2006.

Nesse cenário, um veto agora teria um peso político muito importante.

"Para Bush, usar seu poder de veto contra essa medida seria um ato perigoso. Como é muito raro que ele vete alguma coisa --na história moderna americana, ele é o presidente com menor número de vetos--, haveria muito escrutínio público", afirma Kersh.

Se o veto vier, aí o problema volta para a oposição. Nos EUA, um veto presidencial pode ser derrubado por uma maioria de dois terços do Congresso. No Senado, a margem para aprovação passaria de 60 para difíceis 67 votos a favor.

Dadas as dificuldades que os democratas já têm para conseguir votos favoráveis, não é fácil imaginar que essa super maioria pode ser atingida.

Pressão efeitos

Apesar do cenário desfavorável, os democratas parecem decididos. Kersh, no entanto, afirma que a pressão democrata não funcionará com Bush. Para o especialista, há um compromisso ideológico muito grande do governo americano com a guerra no Iraque. "Bush nunca dirá formalmente que irá retirar as tropas em um prazo determinado."

Bush prometeu vetar lei com cronograma de retirada das tropas do Iraque
19.mar.2007/AP

Ele não afirma, no entanto, que a retirada é impossível. "Bush poderá começar a retirar as tropas gradualmente e aí sim anunciar a retirada, como um ato em andamento", diz. "Ele é muito teimoso, e não consigo visualizá-lo voltando atrás nessa questão do prazo."

Politicamente, a posição de Bush não ameaça apenas sua própria administração. Na opinião de Kersh, se não houver mudanças nas condições actuais do Iraque até o próximo ano, quando será disputada a Presidência americana, "as consequências para os candidatos republicanos serão terríveis".

Mas os democratas também não estão seguros. "O público americano detesta disputas entre o Congresso e o governo. Normalmente, um conflito constitucional como esse prejudica tanto a Casa Branca quanto os legisladores", avalia o especialista.

Ele considera, no entanto, que a provável derrota não é reflexo de uma eventual fraqueza do Partido Democrata, que tomou o controle do Congresso em 2007 pela primeira vez em 12 anos. "Este é um partido bastante fragmentado, mas estou impressionado com a unidade dos democratas na Câmara e no Senado sobre vários assuntos, como lobby e Orçamento. O problema é que o Iraque é um assunto demasiadamente complicado."

Este facínora não tem vergonha na puta da cara e por isso vai levar até ao fim a carnificina que está a provocar no Iraque. Será que o resto do Mundo terá um dia coragem de o julgar por este crime que lesou os iraquianos.

sexta-feira, março 23, 2007

O País dos títulos

Há quem viva obcecado
Com a detenção dum título
Mesmo sendo licenciado
Julga atingido o epíteto

Usam o título de doutor
Porque assim se intitulam
Alguns até são professores
De alunos que cabulam

Nada disto acontece
Em qualquer outro país
Neste o licenciado envaidece
Torna-se senhor do seu nariz

Tudo isto a propósito
Do engenheiro que não é
Esquadrinhado seu histórico
Só falta anunciá-lo na tv

A ordem dos engenheiros
Não lhe reconhece o título
Alguns deles são empreiteiros
De mamarrachos em cubículo

É importante não usurpar
Títulos aos académicos
Muito menos enfatuar
Não possuindo os méritos

quinta-feira, março 22, 2007

O guarda-redes da selecção Belga, com a sua afirmação, criou um clima de suspeição que, caso aconteça algo a Cristiano Ronaldo

Ou a qualquer outro jogador da nossa selecção, em termos de lesões, causadas por más entradas, poderá conferir-nos o direito de exigir responsabilidades pelo facto de poder haver premeditação no acto face às afirmações do guarda-redes Belga. E não vale a pena o responsável pela federação daquele país vir com justificações de más interpretações porque as mesmas não colam.

quarta-feira, março 21, 2007

Marques Mendes averbou mais uma derrota no parlamento

Definitivamente ficou hoje provado que Marques Mendes na qualidade de líder do maior partido da oposição não tem estrutura, (não estou a referir-me à física) por também sou de estatura baixa e os homens não se medem aos palmos, mas dizia, para o exercício desse cargo. O debate de hoje no parlamento correspondeu a mais um averbamento duma derrota e nem sequer a intervenção da Santana Lopes serviu para a minimizar. Os argumentos por ele apresentados não merecem credibilidade porquanto são destituídos de fundamento e para evitar ser ridicularizado bastava apenas e só que tivesse em linha de conta a opinião de Manuela Ferreira Leite para evitar continuar sob ponto vista económico a meter a pata na poça. Este tipo de intervenções vão servir de estímulo a que num dias destes Santana Lopes se apresente como candidato de novo à liderança do partido.

Superdotados buscam refúgio em heavy metal, diz estudo



Guitarristas do Iron Maiden
Heavy metal, de grupos como Iron Maiden, atrai jovens talentosos Estudantes talentosos que se sentem pressionados por sua capacidade usam música heavy metal para superar as suas emoções negativas, de acordo com um estudo da Universidade de Warwick, na Grã-Bretanha.

A pesquisa foi coordenada por Stuart Cadwallader e Jim Campbell, da Academia Nacional para Jovens Talentosos e Superdotados da universidade britânica. Ambos estudaram 1.057 alunos entre 11 e 18 anos.

Os jovens responderam a questionários sobre família, comportamento na escola, nas horas de lazer e preferências na imprensa. Os alunos também responderam a perguntas sobre o seu gosto musical.

O rock foi o estilo mais popular, seguido de perto pelo pop. Mais de um terço dos entrevistados citou o heavy metal como género favorito.

Os estilos musicais também foram associados a características de personalidade dos jovens: os que dizem gostar de heavy metal teriam uma auto-estima mais baixa do que os outros.

Intrigados com essa relação, os pesquisadores então entrevistaram 19 estudantes superdotados sobre a opinião deles acerca do heavy metal.

Canalizar raiva

Os estudantes, embora afirmassem não se considerarem "metaleiros", disseram se identificar com alguns aspectos dessa subcultura.

Eles dizem que o heavy metal pode ser usado como instrumento de catarse, usando a música normalmente alta e agressiva para liberar as suas frustrações e irritações.

Embora os fãs mais ardorosos afirmem que o heavy metal é "música para toda hora", muitos disseram ouvir esse estilo apenas quando estão de mau humor.

"Talvez as pressões associadas ao talento e a superdotação possam ser temporariamente esquecidas com o auxílio da música", disse Cadwallader.

"Como um estudante sugeriu, talvez jovens mais inteligentes sintam mais a pressão sobre eles do que os outros e usem a música para lidar com isso."

A pesquisa vai ser apresentada nesta quarta-feira na Conferência Anual da Sociedade Britânica de Psicologia, que acontece na Universidade de York.

da BBC Brasil

Normalmente os sobre-dotados têm uma panca qualquer. E pelos vistos a estes que serviram de base a este estudo foi-lhes detectada esta.

segunda-feira, março 19, 2007

O dia do "Pai"

Comemora-se nesta data
O chamado dia do pai
Muito simples e não farta
Pois este quase já lá vai

Sou dos que se sente feliz
Por viver esta experiência
Muita gente assim não quis
Desaparecerá sem tal vivência

Recordo com muita saudade
O meu pai por ter morrido
Impossível era a eternidade
Para este meu ente querido

Resta-me a consolação
De o festejar com os meus filhos
Com os netos que satisfação
Porque estes também são cadilhos

domingo, março 18, 2007

Cartão Único. Já só nos faltava esta

Já só nos faltava esta
Termos de exibir o cu
Será que vamos na conversa
Dum ministro gabiru

Em tempo de contenção
Vão gastar muito dinheiro
Na emissão de um cartão
Envolvendo o povo inteiro

Lembro pois o cartão de utente
Do Serviço Nacional de Saúde
Mas quando se está doente
Não há médico que nos acuda

Este tipo de inovações
Podiam pois ser dispensadas
Não passam de ilusões
São autênticas palhaçadas

sábado, março 17, 2007

o Nuno do arte de opinar desabafa assim:

DESABAFO DO DIA

Serei o único que já não tem pingo de pachorra para ouvir e ler José Pacheco Pereira?

Não é não amigo Nuno. Sendo assim já somos dois. E isto porque quando alguém como este senhor se julga detentor de toda a verdade e conhecimento das matérias, pura e simplesmente se ridiculariza.

sexta-feira, março 16, 2007

Um homem tido como a pessoa mais velha do mundo está comemorando o seu 116º aniversário. Hryhoriy Nestor nasceu no que hoje é a Ucrânia.



As autoridades deverão marcar a ocasião reconhecendo-o oficialmente como a pessoa mais velha da Ucrânia.

Elas dizem que têm documentos que provam que ele realmente nasceu no dia 15 de março de 1891.

Agora estão buscando incluí-lo nos livros internacionais de recordes.

Hryhoriy atribui a longevidade ao fato de nunca ter se casado.

Para marcar a data de aniversário, Hryhoriy Nestor está realizando uma pequena festa em sua casa, com uns poucos amigos e parentes.

Período áureo

Ao contrário de muitas pessoas no vilarejo em que mora, no oeste da Ucrânia, Hryhoriy sobreviveu a uma ditadura brutal, guerras e pobreza.

No passado, a área foi governada pela Polônia e pela União Soviética.

Mas o homem de 116 anos diz que a vida era melhor quando a região fazia parte do Império Austro-Húngaro, há um século.

Foi só aos cem anos que ele se aposentou do trabalho em fazendas que realizava.

Agora um parente cuida dele.

Hryhoriy, que perdeu poucos de seus cabelos, diz que permanecer solteiro fez com que ele se sentisse jovem.

Ele recomenda uma dieta de leite, queijo e batatas, com um gole de vodca ocasional.

da BBC Brasil

Muito sinceramente já andava a desconfiar ser esta a razão da existência dum tão número elevado de viúvas no nosso País e ao que parece também nos outros. A avaliar pela afirmação deste ansião tudo leva a pensar que quem não as atura continuamente tem mais hipóteses de atingir uma maior longevidade. Eu já não me safo, estou longe de lá chegar.

quarta-feira, março 14, 2007

A publicidade enganosa da banca representa o maior número de queixas apresentadas à Defesa do Consumidor

Este assunto não se esgota embora seja na blogosfera onde tem sido mais vezes abordado. Eu próprio também tenho vindo a chamar a atenção para a publicidade enganosa de que se serve a banca para enganar clientes. O que é mais grave nisto tudo é que as entidades oficiais sabendo da sua existência essa não só permitem a sua divulgação como ainda seja ele difundida de modo até agressivo, porque chega mesmo a ser massacrante. Não conheço a este nível as realidades além fronteiras, mas não acredito que possa ser possível num qualquer outro País europeu verificar-se este tipo de publicidade.
Pena é que a própria U.E. normalmente muito preocupada com questões de "lana caprina", não estabeleça regras de conduta para estes negociantes de dinheiro que não olham a meios para atingir os seus fins.

terça-feira, março 13, 2007

Esta história da descoberta da raptora da bébé está mal contada

Se há coisas com que embirro solenemente é que me comam por parvo. Estou até em acreditar que a própria PJ que só chegou à descoberta da raptora o conseguiu porque o seu companheiro a denunciou, mas pergunto. Porquê, só agora.
Uma mulher conseguir forjar uma gravidez perante terceiros é absolutamente possível, mas consegui-lo em relação ao seu companheiro é impossível. E qualquer um de nós que foi pai e mesmo não o sendo, perante o registo dum acontecimento destes acompanha a esposa ou companheira com quem vive, no evoluir da gravidez, desde as ecografias que são feitas para se saber se o feto está a evoluir em condições normais, até a determinação do sexo do bébé.
Sou de opinião que o companheiro desta mulher que raptou a criança é conivente no rapto e muito provavelmente se serviu desta denuncia para se livrar da mulher com quem vivia. Compreendo que a Polícia Judiciária não deve envolver quem lhe facilita desfechos destes em termos de investigação, mas pessoalmente tenho a convicção de que o companheiro da raptora da bébé, tem também a sua quota de culpa, mas como colaborou, fica isento dessa responsabilidade.

segunda-feira, março 12, 2007

Recebi este alerta por e-mail e como achei que o devia partilhar aqui o publico

NOVOS RADARES E LOCAIS

RADARES DA POLÍCIA
Estejam atentos!!! Claro que os BMW 330d de matriculas PE continuam activos.
RADARES DA GNR
Eles voltaram a comprar Subaru Impreza!!!
Os 8 novos carros da policia para controlar a velocidade na auto-estrada passam a ser agora:
SUBARU IMPREZA WRX.
Matriculas
01 - 63 - RZ
01 - 64 - RZ
01 - 65 - RZ
01 - 66 - RZ
01 - 67 - RZ
01 - 68 - RZ
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Foram recentemente colocados ao longo do percurso da auto-estrada

RADARES ELECTRONICOS FIXOS - Lisboa/Porto
Entre o Km 0,5 e o Km 10, em ambas as direcções Alverca.
Entre o Km 45 e o Km 50 e ambas as direcções Aveiras.
Entre o Km 85 e o Km 95 direcções Sul - Norte Santarém.
Entre o Km 120 e o Km 130 em ambas as direcções Pombal
Entre o Km 245 e o Km 250 em ambas as direcções Mealhada.
Entre o Km 280 e o Km 287 direcção Sul - Norte S. João da Madeira
Entre o Km 0,5 e o Km 10 direcção Norte - Sul Carvalhos

Todos estes radares estão preparados para disparar a partir dos 140 Km/h.
Controlo dos excessos de velocidade feito na área metropolitana de Lisboa
pela PSP

Av. Marginal - Desde Cascais a Caxias nos dois sentidos
Paco d'Arcos - frente a escola Náutica (dois sentidos, carro parado nas zebras
ou em cima do passeio).
Alto da Barra - Oeiras (sentido Lisboa - Cascais junto ao entroncamento,
carro parado nas zebras).
Av. Marginal, sentido Lisboa - Cascais depois do Aquário Vasco da Gama, no
fim da recta (carro em cima do passeio).
Av. da Republica - área dos túneis novos.
Av. 24 de Julho - junto as Janelas Verdes (Santos /Av. 24 de Julho)
Av. da India (lado da antiga FIL)
Av. de Brasilia (junto ao rio) sentido Algés - Alcântara, normalmente junto
ao clube Náutico, antes da bomba Galp, mas podem estar mais há frente

Av. Dr. Alfredo Bem-saude - Entre o Ralis e o Laboratório Militar Olivais
Av. das Descobertas - a seguir ao Hospital São Francisco Xavier.
Av. de Berlim - junto a piscina dos Olivais

Recta de Chelas - Entre Rotunda Feira do Relógio e a Rotunda para as Olaias.

2a. Circular - junto ao Estádio da Luz
2a. Circular - junto ao nó de Telheiras
2a. Circular - junto ao radar do aeroporto
Av. Castro Guimarães (Amadora) - junto a Academia Militar
Na saída da CREL para Belas em direcção a CRIL, no fim da descida, na ultima curva, carro branco avariado com triangulo e placas de madeira no porta-bagagens para este ficar entreaberto.

Todos esses radares estão preparados para disparar a partir dos 80Km/h.
Geralmente estão numa carrinha 405 azul/branca com o capot aberto fingindo
que o veiculo esta avariado. Existem também carrinhas Ford Transit.
Os Volvos azuis estão quase a desaparecer.

Mas atenção aos Nissan Primera brancos com apara-sól no vidro traseiro.
Alguns andam só com um polícia e um enorme radar no lado do pendura.
TOMA CUIDADO!


2ª PARTE - PARA LER E DIVULGAR
NÃO TENHAM JUIZO, NÃO!!!!!

Por este andar, no fim do ano estamos todos sem carta e sem carro para pagar as multas.
Recentemente , por ter contactos com agentes da autoridade GNR, foi-me " facultada" informação preocupante para quem anda na estrada e que para isso as Brigadas tê:

- Carros Novos;
- Novos Modos de Actualização;
- Detectores de Radares (Caixa - B.T.)
- Radares Digitais;
- Bases de Dados Directas;

Assim sendo aqui vão as novidades. Para provar o que digo, basta andarem fora da lei e mais tarde ou mais cedo têm uma surpresa das más!
Olhem que eles agora nem precisam mandar parar.... Na BT tem viaturas:
-* Audi's A4, A6, A8* (sim A8!)
- * VW's Golf *
-* Renault's Laguna*
-* Subaru's Impreza WRX *(mas também há quem diga que já existem STi's)
-* Skoda's Octavia* (carrinhas c/ 2 ocupantes, cadeirinha de bebé atrás,
autocolante de "Bebé a Bordo" e melhor que tudo, radares há frente e atrás.
Têm ordens para não parar viaturas, filmam e mandam para casa).
-* Opel Astra *(8 viaturas)
*Toyota** 's Corolla* (Atenção que têm olheiros nas Auto-Estradas que
rola sempre a 120kmh com comerciais, sozinhos e enviam informações
digitalmente para os *Impreza**, Avensis, BMW, Audis, Nissan, Almera e Primera* (A1 e A2 cinzas, brancos, azul claros, e pretos).

Modos de actuação:
Actualmente há ordens para não mandar parar nas Auto- Estradas!
Assim , não há maneira de contestar a actuação dos agentes , que fazem o
filme e enviam directamente para a DGV. Depois, a DGV abre o processo e
envia para o proprietário da viatura (mesmo que não seja o desgraçado, é ele que tem que informar quem foi o "artista", caso contrário paga o dono!).
Mais radares fixos estão a ser colocados na A1, A2, nas pontes, que depois enviam para o comando da BT tudo o que captam.

Já os há também na CREL, CRIL, IC19, IC20 (Costa da Caparica), A5, A8, A23,
IP3, IP5 e Via do Infante (Algarve ).

Detectores** de radar:
Dão jeito, mas também dão belas multas que podem chegar aos 5.000 EUR.

A BT tem nos* BMW, Audis, Imprezas, Toyotas e Golf *, detectores para esses
aparelhos e podem legalmente mandar parar a viatura, e com 99.8% de certeza
apreender o veículo para inspecção da DGV...

Depois queixem-se! - (o meu irmão ficou sem um Clio para pagar a coima,
chegou aos 4.800 EUR mais as custas do processo).

Há também agora um gabinete nacional na DGV, que canaliza informações
diversas a outros departamentos e instituições nacionais, pelo que no final
deste ano vão dar cabo de nós! As infracções ao código da estrada vão
passar para uma base de dados nacional, à qual as seguradoras podem aceder
sempre que haja renovação ou alteração do seguro e mesmo que não tenhamos
acidentes....

VOILÁ ... agravamento no seguro pois temos multas pendentes ou já pagas mas somos já "criminosos"! (cada vez melhor...).

Isto aplica-se para o ano também no selo municipal (para o comprar temos que
pedir uma certidão do cadastro do condutor/viatura na DGV e sim depois
podemos comprar o selo (agravamentos até 100%).

*última** hora!*

Cuidado com os* Seat Leon ,* pretos, cinzas claro e azuis... PSP Divisão de
Trânsito tem uns "diabos camuflados" a circular em Lisboa tal e qual como a
BT - *Toyota Avensis *, os tem nas Auto-estradas a circular... Os Seat têm
dupla centralina, preparados pela Seat Motosport e os Toyota foram preparados pela Toyota Racing-Germany (ou TTE) com potências bem engraçadas...
Seat Leon (bem normal -exterior) têm meus senhores um motor 2.0 (Gasolina)
com 280 CV e TDI com 180CV.

Os* Toyota* a Gasóleo e têm todos 200 CV... Atençãoo também aos *
Astra* da BT.. Há uns "diabos camuflados" e já vi um em operação
Stop na Ponte 25 Abril que apanhou um Saxo Cup roubado na saída do Fogueteiro com 9 tiros no carro e veio colado a ele a 232 Km/h (está filmado) passou na SIC a semana passada num programa sobre a criminalidade na sociedade Portuguesa....

E sabem, o Astra vinha a comer restos de pneu do Saxo... a 2/3metros
dele!!! Um Leon da PSP e um Avensis da BT... Os novos pirilampos estão o máximo, e as sirenes podem fazer tanto barulho que nem se ouve quase-nada!!! Já agora, eu sei do que estou a falar...

domingo, março 11, 2007

O regresso dos falhados

Poderia ser um título para um filme mas não é. Manuel Monteiro continua a ser o D. Quixote da política em Portugal e não se poupa a esforços lutando contra os moinhos de vento. E Santana Lopes não sendo propriamente semelhante em aspecto ao Sancho Pança, perfilou-se ao seu lado numa tentativa de ajudar Manuel Monteiro a combater os moinhos de vento. E a luta está anunciada e deve ter um acompanhamento atento da comunicação social que se presta sempre em promover a mediocridade política deste País. A dificuldade destes falhados políticos está em definirem um rumo uma vez que a actual direcção do partido socialista lhes retirou o seu espaço de manobra. Ou seja, dificilmente conseguimos definir onde começa o PSD e acaba o PS ou o inverso, isto porque o partido do governo preencheu também o espaço eleitoral da direita e não vejo qualquer hipótese do D. Quixote Manuel Monteiro mesmo ajudado pelo Sancho Pança Santana Lopes conseguirem por mais que estudem estratégias, fazer regressar ao PSD muito do eleitorado que votou PS e aqui se sente em casa. Quanto ao Le Pen português que trabalha afanosamente para regressar à liderança do CDS/PP, também lhe vaticino idêntico êxito, mesmo depois de enfrentar os moinhos de vento que sopram lá para o lado do Caldas. Estou convicto e
tudo aponta para isso, que estão criadas as condições necessárias face ao regresso destes três falhados políticos, que nos vamos passar a divertir muito mais do que até aqui.

sábado, março 10, 2007

O disparate da notícia da TVI leva a concluir que a direcção de informação e o próprio jornalista desconhecem o regulamento do condomínio

Mas não só, a própria administradora do prédio também o deve desconhecer. Porque só assim se compreende o facto de querer imputar a responsabilidade da explosão de gás num prédio em Carnaxide de que resultaram danos materiais e ferimentos em moradores e no próprio técnico que iria proceder à reparação. Entre várias competência definidas pelo Regulamento e conferidas à administração de condomínio, incumbe também zelar pela segurança do prédio, sendo para tal necessário mandar proceder de 10 em 10 anos à revisão da instalação de gás para efeitos de detecção de fugas, pois existem componentes nomeadamente tubos de borracha especiais que devem ser periodicamente substituídos e por vezes os condóminos não têm isso em linha de conta.
As inspecções às instalações de gás canalizado são obrigatórias mas raramente as administrações se preocupam em mandá-las efectuar porque isso tem custos e por vezes elevados sobretudo tratando-se de prédios já antigos cujos acessórios obrigatoriamente é necessário substituir de acordo com a nova regulamentação para as instalações de gás.
A notícia foi transmitida pela TVI como se efectivamente a ESSO Gás tivesse de assumir a responsabilidade pela explosão provocada pela fuga de gás, quando apenas a quem cabe eventualmente a mesma será ao sub-empreiteiro, cujo técnico utilizou um maçarico numa canalização em carga e sobretudo numa área onde o forte cheiro a gás denotava a existência de fuga e para tal antes de realizar a intervenção técnica era primeiro necessário eliminar todo o gás que se encontrava nas instalações o qual foi a causa da explosão.

quarta-feira, março 07, 2007

O anúncio de que o processo "Apito Dourado" vai levar a julgamento os principais implicados não me causa euforia

Embora confesse estivesse convicto do arquivamento do "Processo do Apito Dourado" cuja investigação envolveu as figuras públicas nossas conhecidas, como Valentim Loureiro, Pinto da Costa, entre outros, também não me causou nenhuma euforia o facto de ficarmos a saber que alguns dos seus implicados vão mesmo a julgamento.
E não me sinto eufórico com este anúncio que mereceu destaque em toda a comunicação social, porque tal como não acredito num desfecho punitivo dos implicados no processo da "Casa Pia", também não acredito na condenação dos implicados no processo "Apito Dourado". A única certeza é a de que vai continuar a fazer correr muita tinta na imprensa escrita, vai preencher vários espaços dos telejornais e ocupar tempo de antena na rádio. Vamos continuar a ouvir o verborreico Valentim Loureiro nas suas fanfarronices, sim, porque os madeirenses têm ao seu dispor o Alberto João e nós por cá temos este valentão, entre outros.

A RTP e a comemoração dos 50 anos de emissões

Esta estação emissora, pioneira da televisão em Portugal, quando detentora do exclusivo desta exploração audio-visual, presenteou-nos com alguns excelentes programas, estou-me a lembrar nos anos 50, mais propriamente 1957, aquele onde participava João Villaret, nos anos 70, Vitorino Nemésio e muito posteriormente o professor Agostinho da Silva. Sem dúvida excelentes programas de televisão, sem que representassem custos elevados para a mesma destes participantes de grande categoria. Mas a televisão pública ao invés de manter alguma qualidade na sua programação, a partir do momento em que foi concedido a operadores privados alvarás de licenciamento e face ao seu objectivo do lucro fácil proporcionado pela publicidade, enveredaram pelo mesmo caminho desses novos operadores, passando a transmitir autêntico lixo televisivo que apenas contempla aquela faixa de público que aplaude e delira com os programas da TVI e SIC os quais mais não conseguem do que estupidificar milhares de pessoas que vibram a assistir aos mesmos. Daí não me sentir minimamente motivado a felicitar a RTP pelos 50 anos de transmissão de programas televisivos, não tanto por alguns de elevada qualidade e que já citei, mas sim por outros senão a maioria de qualidade sofrível e de custo muito mais elevado, nos quais tem apostado em virtude de assumir um procedimento semelhante aos operadores privados, os quais sempre preocupados com os índices de audiência
continuam a brindar-nos com autêntico lixo televisivo.

segunda-feira, março 05, 2007

Mas afinal o que é que os timorenses pretendem

Portugal depois de ter reconhecido no âmbito da pior descolonização que realizou e há memória resolveu empenhar-se para devolver aos timorenses a sua terra então ocupada indevidamente pelos indonésios. E quando tal foi conseguido, Portugal apoiou, embora sempre cometendo os mesmos erros que em relação às outras ex-colónias deixando-se substituir na neo-colonização,
a sua ascensão até à independência, onde se tem mantido investindo naquele novo País.
Inicialmente os timorenses reconheceram e bem que Xanana Gusmão deveria ser o seu presidente por tudo quanto passou até conseguir levar aquele País à independência, pois travou uma luta desigual com os indonésios até ser por eles encarcerado. Pouco depois da formação do 1º. governo à semelhança do que tem acontecido noutras colónias a existência de vários grupos étnicos não favorece a vivência harmoniosa porque uns não aceitam ser governados por outros. E tal como de vez em quando acontece na Guiné, sempre que um oficial qualquer se torna dissidente do governo instalado a sua primeira atitude é, mesmo sendo apenas apoiado por um punhado de guerrilheiros que se lhe juntem, tentar um golpe de estado ou desestabilizar o País. O major Alfredo Reinado que quando o apanharam pela primeira vez e por ter sido responsável por diversas mortes se o tivessem fuzilado, já não teria tido a oportunidade de fugir e repetir a gracinha.
Como não lhe acabaram com a raça estão agora com dificuldades em voltar a apanhá-lo. Obviamente que por detrás destas manobras do Reinado, está de certeza uma potência estrangeira que pode ser a própria Indonésia crer voltar a tomar conta daquele território até porque está mais apetecido face ao petróleo encontrado, cuja exploração está a ser efectuada pela Austrália. Sou de opinião que Portugal deveria retirar imediatamente a GNR e os professores que por lá se encontram destacados pois não faz sentido nenhum que pactuemos com tentativas deste tipo as quais apenas contribuem para atrasar o desenvolvimento daquele País.
Por um lado quiseram a independência, sujeitando-se a situações incríveis como aquelas que vimos passar na televisão, ascenderam a ela, com a ajuda de Portugal e aqui honra seja feita à intervenção de Ana Gomes, para depois não se entenderem porque querem todos governar ou governar-se.

domingo, março 04, 2007

Tem razão Naide Gomes ao lamentar o destaque da comunicação social na sua conquista do título


Naide Gomes arrebatou uma medalha de ouro, pela conquista do título de campeã europeia do salto em comprimento, lamentando o relevo dado pela comunicação social ao seu feito o que de modo nenhum representa nem para si nem para qualquer outro atleta um estímulo para continuar a honrar a nossa bandeira. Tem carradas de razão a atleta, mas e ultimamente tenho exactamente destacado isso é esta a comunicação social que temos. Promovendo a ascensão do Paulo Portas à liderança do partido com a maior insignificância nacional e relatando o apego ao poder do actual líder Ribeiro e Castro.

Este tema já o havia abordado mas importa lembrá-lo

Até porque não está esgotado este assunto. Portugal tendo sido o último País europeu a descolonizar e por isso dispondo dos modelos utilizados por outros países nomeadamente a França, que em relação aos colonos da Argélia julgo ainda hoje se encontrar a pagar as indemnizações devidas aos mesmos. Mas não. Nada se acautelou nada mesmo e sobretudo no caso de Angola, tendo em vista a colonização mais antiga de África que ultrapassou os 5 séculos, o facto disso motivar a existência duma população de 2 a 3 gerações de indivíduos naturais de Angola de ascendência europeia. E continuando numa originalidade não registada por outros países colonizadores, Portugal pura e simplesmente proporcionou que outros se instalem-se nas suas ex-colónias, numa exploração neo-colonialista, jamais vista em qualquer outro país africano que ascendeu à independência. Sobre este tema o blog Galo Verde, denuncia a exploração que a China está fazendo em Moçambique de madeiras, procedendo à sua extracção mesmo em parques protegidos. Destas questões não se ocupa habitualmente a nossa Comunicação Social, porque o mais importante é filmar, fotografar e fazer a notícia do desalojamento de africanos num qualquer bairro clandestino, no nosso País, sim porque os nossos políticos e não só muita outra gente, sentindo-se estigmatizados com o colonialismo luso e a exploração dele resultante, resolvem agora tentar apagar da sua memória esse estigma, proporcionando a todos quantos oriundos das ex-colónias escolhem o nosso País para viver porque nos seus não têm condições nem de habitabilidade, nem sanitárias nem de coisa nenhuma porque os responsáveis pelos governos dos seus países estão apenas interessados em enriquecer rapidamente, até que um qualquer oficial das suas forças armadas resolva encabeçar um golpe de estado para assumir o poder a fazer o mesmo.
Veja-se por exemplo o caso do Eduardo dos Santos que era um crítico do Mobutu quando afinal ele está a proceder da mesma forma ou muito pior pois o Mobutu nem sequer dispunha no Congo da mesma riqueza que Angola tem.

sábado, março 03, 2007

Não será isto uma provocação?


Já assinei a petição dirigida ao Presidente da Assembleia da República, no sentido de travar a intenção de criação do Museu Salazar.
Quem o desejar pode também fazê-lo aqui.

O individualismo luso torna-se cada vez mais desmobilizante

A capacidade mobilizadora da CGTP-IN está cada vez mais enfraquecida, não pela falta de empenhamento dos seus dirigentes pelas razões sobejamente conhecidas, a defesa do seu tacho, mas pelo acentuar do individualismo dos trabalhadores portugueses. O uso da expressão "eu estou mas é preocupado com os meus problemas" já é lugar comum na nossa sociedade sendo a mesma o sintoma do individualismo crescente na nossa sociedade, que já entrou no plano do salve-se quem puder. Julgo por isso ser esta a razão pela qual os dirigentes da CGTP a força então mobilizadora de massas trabalhadoras que faziam estremecer o poder instituído, nas manifestações por si organizadas, verem os seus esforços não coroados de qualquer êxito. Este facto não deixa de ser preocupante na medida em que revela a fraqueza da massa trabalhadora em detrimento da defesa dos seus interesses, dando assim vantagem aos objectivos do patronato em prosseguir o seu avanço na liberalização do despedimento e não só, o de assumir critérios selectivos na admissão de trabalhadores para os seus quadros.
Tenho ultimamente notado, por exemplo, que nas cadeias de distribuição de produtos alimentares e outros, vulgo, hiper e supermercados, se tem registado um aumento significativo de indivíduos do sexo masculino nas suas caixas o que é demonstrativo da minha afirmação, facto que até então não se verificava. E isto leva-me a concluir que tal razão se prende com o facto de normalmente as jovens então recrutadas para estes locais sendo em principio casadas recentemente e passando a ser mães, por força da licença de maternidade, obrigarem as gerências destas cadeias alimentares, recrutar por período determinado trabalhadores para suprir a ausência temporária dessas trabalhadoras nesta situação. Espero pois não me enganar mas não será de estranhar-mos ver o patronato regressar aos critérios de selecção no recrutamento para os seus quadros de trabalhadores do sexo masculino por estes embora à luz da Lei também o possam beneficiar, não gozarem da chamada licença de maternidade.

A contestação da reestruturação das forças policiais

Toda a gente reconhece que a Administração Pública neste país funciona mal. Mas sempre que algum governo manifesta intenção ou mesmo anuncia medidas para tentar melhorar o seu funcionamento erguem-se logo vozes de contestação da parte dos agentes visados ou da população em geral embora, insista, esta reconheça a necessidade de se fazer algo para eliminar as suas deficiências de funcionamento.
Pois bem.
É sabido que um dos grandes problemas da falta de policiamento nas localidade pretende-se não é com a falta de efectivos porque quase todos os anos ocorrem novas admissões, mas sim com o facto de grande parte dos agentes afectos às esquadras e postos policiais se encontrarem no seu interior a executarem tarefas administrativas o que não faz qualquer sentido, havendo na Administração Pública, muitos funcionários a quem deveriam ser confiados esses serviços. Por outro lado assistimos de algum tempo a esta parte que, a maior parte dos giros policiais são realizados em viaturas e muito raramente os vemos fazê-lo a pé. Ora, não faz qualquer sentido que continue a verificar-se essa por parte das dos comandos.

Possuindo as policias autocarros, faria muito mais sentido que as esquadras ou postos de polícia conhecendo a sua área de intervenção distribuíssem diariamente por diversas zonas agentes e estes depois efectuassem o giro a pé, para assim ser possível através da sua presença física dissuadir os meliantes que em qualquer esquina aguardam uma oportunidade para escolherem a sua vitima.
Para além disso todos temos consciência de que qualquer serviço público cujo funcionamento tenha uma orientação igual durante anos sucessivos permite a existência de vícios por parte dos agentes aos quais estão confiadas as realizações de determinadas tarefas. Pelos motivos expostos sou de opinião que as reformas na Administração Pública, além de serem necessárias são de aplaudir quanto mais não seja pela intenção de melhorar algo que funciona mal ou simplesmente não funcione.