sábado, junho 30, 2007

O novo Imposto Automóvel que entra em vigor a partir do dia 1 do próximo mês é uma fraude do ponto de vista da pretensa protecção ambiental

Pois bem. Já tinha abordado esta questão no congeminações, mas porque entretanto já consultei mais dois representantes de automóveis novos, posso afirmar sem receio de ser desmentido que nenhum deles se dispõe a pedido do cliente a realizar a transformação para GPL o carburante mais amigo do ambiente. São peremptórios na afirmação. Não fazemos essa transformação ainda que o cliente se disponha a pagá-la porque o fabricante não permite por razões de manutenção da garantia do veículo. Face a esta indisponibilidade dos representantes das marcas de automóveis, que o governo sabe muito bem existir, ocorre questioná-lo para quê afinal a revisão do Imposto ao Automóvel baseado no argumento de penalizar os automóveis poluidores se, um cliente que pretenda adquirir um automóvel novo, antes que este seja matriculado pretenda que seja alterado o carburante (gasolina) para um menos poluidor (GPL) para assim também beneficiar do desagravamento deste imposto, quando é confrontado com a impossibilidade dessa transformação ser assegurada pelo importador.
É ou não, mais uma fraude o argumento utilizado para aumentar ainda mais o Imposto Automóvel, uma vez não ser aceite a transformação dos automóveis pelos seus representantes. Mais podemos ainda questionar o governo desta forma. Se porventura alguém que se disponha adquirir um automóvel novo, mesmo correndo o risco de perder a garantia do fabricante, depois de o levantar do stand e pagando o imposto automóvel
correspondente ao seu funcionamento a gasolina, o mandar transformar para funcionar a GPL, o Estado devolve-lhe o diferencial do imposto?
Claro que não porque isso não está contemplado no diploma agora publicado.
Estamos ou não estamos em presença duma fraude argumentativa que serviu de suporte à aprovação recente do novo diploma que revê o Imposto Automóvel, agravando-o substancialmente. E o ambiente face a esta recusa dos importadores de automóveis não vai sofrer qualquer melhoria.

sexta-feira, junho 29, 2007

Macroscopio: Um acidente de avião em terra.. Só em Angola

Macroscopio: Um acidente de avião em terra.. Só em Angola

Isto porque a manutenção deixou de ser assegurada pelos técnicos em Portugal e como isso custa dinheiro e o José Eduardo dos Santos tem outras prioridades é vê-los partirem-se mesmo depois de aterrarem.

quinta-feira, junho 28, 2007

Aprendizes de governantes

Desde algum tempo a esta parte
temos vindo a constatar
ser governante é uma arte
para a qual se devia estudar

Temos sido confrontados
ao longo destes 33 anos
com políticos mal formados
que nunca mais deles nos livramos

Fazem várias tentativas
para conseguirem governar
mas a adopção das suas medidas
só servem para comprovar

A sua enorme incompetência
no desempenho dos cargos
demonstrando à evidência
que com eles estamos tramados

Não passam de aprendizes
da arte de governar
mesmo assim andam felizes
com o que estão a estragar

A destruição do país
é por demais evidente
não sou só eu quem o diz
tem-no feito muita gente

As soluções encontradas
visam pois prejudicar
todos que cumprem jornadas
semanalmente a trabalhar

Fomentando a miséria
deste povo que rejubilou
com a queda da ditadura
mas a exploração já voltou

Mas ainda querem mais
os exploradores da mão-de-obra
basta-nos ler os jornais
e nenhuma dúvida nos sobra

Eu até aceito e compreendo este tipo de recomendações, mas será que não se estará a exagerar

Ultimamente têm sido difundidos apelos dos responsáveis de saúde do nosso País para os altos riscos dos raios ultravioletas face a uma exposição prolongada ao sol. Muito sinceramente julgo que não será demais este tipo de recomendações quando efectivamente o tempo assim o exige. Mas não me parecer face ao que temos assistido em matéria de tempo, temperaturas não muito altas para esta época e sobretudo o vento que se tem sentido o qual não deixa nem consente que os raios ultravioletas penetrem na pele daqueles que infelizmente para eles escolheram o mês de Junho para gozarem a suas férias balneares, corram efectivamente o tal alto risco.
É certo que nesta altura também é importante promover a venda dos protectores solares e sobretudo para as peles mais sensíveis daqueles cremes só vendidos nas farmácias e que são praticamente intransponíveis pelos raios ultravioletas. Mas não quero com isto estar a insinuar nada.

quarta-feira, junho 27, 2007

Que este país tem regredido socialmente ninguém tem dúvidas, mas a culpa é de quem?

De certeza absoluta que não é dos empregados. Este País sobretudo de há dez anos a esta parte tem vindo a regredir substancialmente do ponto de vista das condições sociais tendo Bagão Félix desferido com a introdução do Novo Código de Trabalho o primeiro golpe de misericórdia que este governo tenta agora o KO. Nem sequer necessito de conhecer outros casos para demonstrar a que ponto chegou o empresariado português neste País. Acerca de 5 anos o meu filho trabalhava numa empresa de multimédia onde começou com um ordenado ilíquido de 2.000 euros. Nunca cumpriu qualquer horário de trabalho porque chegava inclusivamente a fazer directas para acabar trabalhos, mas normalmente saía de madrugada do trabalho muito embora iniciasse por volta das 10 a sua actividade.
A empresa na altura possuía uma excelente carteira de clientes e a facturação tanto quanto lhe era dado verificar era significativa. E esta situação manteve-se durante um ano, mas como se tratava duma firma com três sócios e nestas coisas os procedimentos diferem um deles, ou seja aquele que mais presença marcava na firma, foi exibindo a sua ostentação e como resultado, porque normalmente quando isto acontece trás consequências, os lucros da empresa foram baixando, embora a facturação além de não diminuir aumentava, começou a convocar os seus colaboradores melhor remunerados para lhes propor invocando dificuldades de tesouraria baixar-lhes as remunerações. E assim aconteceu ao meu filho reduziu-lhe o vencimento para 1.500 € mensais mas avisando-o logo que se fosse necessário este valor seria revisto. Face a este procedimento o meu filho deixou de estar disponível todas aquelas horas que fazia inclusivamente altas horas da noite e madrugada dentro praticando apenas e só o horário normal. Foi passado algum tempo chamado porque estava a proceder de forma diferente daquele em que inicialmente tinha sido contratado e a resposta foi imediata. Claro o quê que estava à espera depois de me ter tirado o estímulo pelo qual me esforçava para meter dinheiro na firma com o meu trabalho foi-me reduzido o vencimento em 500 € estava à espera que eu continuasse a sacrificar-me. Obviamente que logo a seguir foi chamado pelo mesmo sócio gerente dado que os outros dois nem sequer lá apareciam limitando-se a receber o seu quinhão, para ser informado que o seu ordenado iria ser baixado para 1000 euros. Claro que a resposta do meu filho foi imediata, porque entretanto já estava à espera que isto acontecesse e procurou imediatamente outro emprego e só estava à espera da sua desvinculação, não se preocupe porque vou-me embora, após dar os dias à firma a que sou obrigado. Há dias perguntei-lhe se tinha conhecimento se a firma onde tinha trabalhado ainda estava a laborar. Não fechou, pouco tempo após eu ter saído. Pois bem, fiz questão de narrar este episódio da vida real para demonstrar que é falsa a ideia que querem fazer passar de que as empresas em Portugal só serão competitivas se os empregados se sujeitarem a mais sacrifícios ou seja permitirem a redução dos seus vencimentos e o aumento do número de horas de trabalho. Isso é uma falsa questão, porque o objectivo é unicamente o enriquecimento mais acelerado dos empresários. De resto e como acima descrevi o meu filho enquanto auferia um ordenado bastante razoável não teve nunca qualquer dúvida, tal como não o terá qualquer outro trabalhador em trabalhar para além do seu horário de trabalho porque se sente estimulado, o contrário é que nem pensar.

terça-feira, junho 26, 2007

O défice astronómico das autarquias coloca-as em situação de pré-falência

Tivemos hoje a confirmação
as autarquias estão falidas
tal se deve à má gestão
de figuras conhecidas

A sua maioria está rica
porque o souberam fazer
negócios como tudo indica
os fizeram enriquecer

Receberam de empreiteiros
dinheiros de comissões
são gestores trapaceiros
arrecadaram milhões

As alterações aos PDMs
tiveram vários objectivos
entre os quais comprar BMs
pois não gostam de carritos

Diálogo de um casal em crise sexual

Vai, Horácio. Toma logo. - Eu não tomo nada sem antes ler a bula. Cadê meus óculos?
- Pendurados no seu pescoço.
- Isso é ridículo, Maria Helena.
Ridículo... - Então todos os homens da sua idade são ridículos. Porque todos estão tomando.
- A humanidade conseguiu crescer e se multiplicar durante milénios sem isso.Nós inclusive. E taí o Pedro Paulo e o Zé Augusto.
- Horácio, eu não vou discutir isso com você agora. Toma logo esse negócio.
- Isso aqui faz mal pro coração, sabia? Um monte de gente já morreu com isso.
- Foi por uma boa causa. E não faz mal coisa nenhuma. Só pra quem é cardíaco. Você nem coração tem mais, faz tempo.
- Não começa, Maria Helena, não começa.
- Preciso de sexo, Horácio.
- Mas hoje é segunda-feira, Maria Helena...
- Quero TREPAR. FODER. Ser comida por um macho de pau duro.
- Francamente, Maria Helena, que boca. Parece que saiu da zona.
- Quero ser penetrada, quero gozar.
- O sexo é uma ditadura, Maria Helena. A gente tá na idade de se livrar dela.
- Ui! Saudades da "dita" dura...
- Que baixaria... Além do mais, Maria Helena, nós já tivemos um número mais do que suficiente de relações sexuais na vida. A quantidade de esperma que eu já gastei nesses anos todos com você dava pra encher a piscina aqui do prédio.
- Com o esperma que você ordenhou manualmente, talvez. O que o senhor gastou comigo não daria nem pra encher o bidé aqui de casa. Um penico,talvez. Até metade.
- Maria Helena... Sossega o facho, mulher. Vai fazer ioga, tai chi chuan. Ou arranja um cachorro. Quer um cachorro ? Um salsichinha?
- Quero um salsichão, Horácio!! UM SALSICHÃÃÃOOO!!!
- Por que você está com ideia fixa nessa porcaria?
- Que porcaria?
- O sexo, Maria Helena, o sexo.
- Horácio, meu filho, as mulheres com vida sexual activa têm muito menos chance de ter câncer. É científico.
- Come brócolis que é a mesma coisa, Maria Helena. Protege contra tudo que é câncer. Também é científico, sabia? E puxado no azeite, com alho, fica uma delícia.
- A que ponto chegamos, Horácio. Eu falando de sexo e você me vem com brócolis puxado no azeite!
- Com alho.
- Faça-me o favor, Horácio.
- Maria Helena, escuta aqui, você já tem 50 anos, minha filha, dois filhos adultos, já tirou um ovário, já...- E o que é que filho e ovário têm a ver com sexo?
- Maria Helena, me escuta. Depois de uma certa idade as mulheres não precisam mais de sexo.
- Ah, não? Quem decidiu isso?
- Sexo nessa idade é pras imaturas. Pras deslumbradas, pras iludidas que não sabem envelhecer com dignidade.
- Prefiro envelhecer com orgasmos.
- O que é que o Freud não diria de você, Maria Helena.
- E de você, então, Horácio? No mínimo, que você virou gay depois de velho.Boiola.
- Maria Helena, dá um tempo, tá?
- Tá bom, sem comentários. Bota os óculos e lê duma vez essa bendita bula.
- Abaixa essa televisão. Não consigo me concentrar ouvindo novela. Mais.Mais um pouco.
- Pronto, patrãozinho. Sem som. Vai, lê duma vez.
- O princípio activo do medicamento é o citrato de sildenafil.
- Sei.
- Veículos excipientes: celulose microcristalina...
- Celulose vem da madeira. Pau, portanto. Bom sinal.
- Onde foi parar a sua pouca educação, Maria Helena?
- Vai lendo, Horácio.
Depois conversamos sobre a minha pouca educação..
- A menopausa acabou com a sua lucidez, Maria Helena.
- Troco toda a lucidez do mundo por um pau tinindo de tesão por mim. índigo carmim...
Será que esse negócio não vai deixar o meu pau azul,Maria Helena?
- E daí, se deixar? Você não sai por aí exibindo o seu pénis, que eu saiba.Ou sai?
- Mas, e se eu for a um mictório público? o que é que o cara ao lado não vai pensar do meu pinto azul?
- Diz que você é um alienígena. Ou explica que você é um nobre, de sangue e de pinto azul.
- Pára de viajar, Maria Helena. Parece que fumou maconha.
- Não era má ideia. Pra relaxar. Vou roubar do Pedro Paulo. Eu sei onde ele esconde. Podíamos fumar juntos.
- Eu já tô relaxado. Tô até com sono, pra falar a verdade.
- Sono uma pinóia! Você já dormiu tudo a que tinha direito nessa vida. Lê logo, lê, lê aí.
- Vou ler. É degradante...
- Degradante é um pau mole.
- Olha o nível, Maria Helena!
Quer saber? Chega! Vamos ver os efeitos colaterais.
- Humm... dispepsia. Que lindo. Vou trepar arrotando na sua cara.
- Você me come por trás. Arrota na minha nuca.
- Como você é simplória, Maria Helena, como você é... menor.
- Deixa ver mais o que temos aqui... gases! Afff... Ei! Que é que tá rindo aí?
- Pode relaxar o esfíncter, meu filho. Numa boa. Tô tão acostumada que até sinto falta quando estou sozinha... Fico pensando... "Ah, se o Horácio estivesse aqui agora pra soltar um peido de feijoada com cerveja na minha cara..."
- Maria Helena, qualquer dia você vai ganhar o Oscar da vulgaridade universal.
- Vou dedicar a você.
- Hmmmm.... Ouve só: diarreia!
- Quê?
- É outro efeito colateral dessa bomba aqui. Fala sério, Maria Helena. Isto aqui é um veneno.
- Deixa de ser pueril, Horácio. Magina se alguém vai ter todos os efeitos colaterais ao mesmo tempo. No máximo um ou dois.
- A caganeira e os arrotos, por exemplo?
- Faz um cocozinho antes. Pra esvaziar. Eu espero, vai lá.
- Eu não estou com vontade de fazer COCÔ, Maria Helena! Faça-me o favor!! E olha aqui, mais um efeito colateral: visão turva...
- E o que tanto você quer enxergar?
- Maria Helena, você não entendeu? Essa droga perturba seriamente a visão.Vou ficar cego por sei lá quantas horas, quantos dias. E se minha visão não voltar? Vou andar de bengala pro resto da vida?
- Pode deixar que eu seguro a sua bengala, Horácio. Olha, pensa no lado bom da cegueira: você vai poder me imaginar 20 anos mais moça. Trinta, se quiser.
- Maria Helena, desisto. Não vou tomar essa porcaria e tá acabado.
- Dá aqui essa cartela, Horácio. Abre a boca. Pronto. Engole. Olha a água aqui. Isso. Que foi? Engasgou, amor?! Ai, meu Deus! Horácio? Você está bem ?Respira fundo!
- Arrr! Ufff! Me dá mais água
- Quanto tempo isso aí demora pra bater?
- Isso aí o quê?
- A pílula, Horácio, a pílula.
- E eu sei lá?
- Vê na bula, Horácio.
- Hummmm... tá aqui: 30 minutos.
- Óptimo. Dá tempo de ver o fim da novela.

- "Permita que toda a situação em sua vida lhe traga um
ensinamento."

Recebido por email do Brasil. Uma necessidade a quanto obriga. Quantas Helenas não haverá por aí com o mesmo dilema e reacções semelhantes dos seus parceiros.

segunda-feira, junho 25, 2007

Finalmente Paulo Portas conseguiu perceber que cometeu um grave erro. Voltar à política

E hoje face às suas declarações quanto ao posicionamento do candidato escolhido para representar o seu partido na autarquia de Lisboa, o fará repensar sobre a sua opção. É visível o apoio que é prestado pelos lisboetas ao CDS/PP quando o actual líder na companhia do candidato que escolheu resolve apoiá-lo nesta campanha. São meia dúzia de gatos pingados que se vêm a apoiar esta força política em total declínio e que com este líder acabará por perder a sua representação parlamentar.
Não é a primeira vez que o afirmo e embora não tenha a pretensão de me alvorar em Zandinga ou noutro cartomante ou astrólogo de escritório anunciado na TV, Rádio ou Jornais, Paulo Portas denotando uma enorme falta de inteligência, depois de ter tido um excelente pretexto para abandonar a política cujo desempenho foi absolutamente catastrófico para o País e cujas provas vamos assistindo como agora aparecem no famigerado empreendimento no qual a Quercus está empenhada em conseguir através de uma providência cautelar fazê-lo parar e o qual como se sabe traduziu para o partido por si representado num donativo de um milhão de euros da entidade promotora do empreendimento. Os carteiristas que operam nos transportes públicos devem andar muito incomodados com esta concorrência que no fundo não actuando apenas por razão de alguns trocos, como acontece com eles, vão ficando impunes a toda a sua actividade criminosamente praticada no exercício dum cargo político para o qual se acharam legitimamente eleitos.

domingo, junho 24, 2007

Muito pertinente a abordagem do Rouxinol no seu blog

http://sosacriticismo.blogspot.com/
Efectivamente andamos todos muito preocupados a discutir a localização do novo aeroporto esquecendo algo muito importante que vai resultar deste investimento. O governo pretende privatizar a ANA uma empresa pública que contrariamente a outras até é lucrativa, mas que em consequência da construção do novo aeroporto vai ser privatizada, muito provavelmente passando para as mãos dum qualquer grupo ou entidade bancária, que a seguir contrate para o seu conselho de administração os responsáveis governativos por esta operação. Ocorre-me logo o que aconteceu com a construção das auto-estradas as quais foram subsidiadas por fundos comunitários e com dinheiro do erário público e se concessionou a sua exploração à Brisa uma entidade privada ligada ao Grupo Melo, que se limita a efectuar uma pequenas obras de beneficiação e vai fechando o exercício anualmente com lucros astronómicos. De resto basta ver que qualquer pessoa que se desloque por exemplo de Lisboa ao Porto num automóvel a gasóleo e isso falo por experiência própria, gasta mais de portagem de que propriamente de combustível e mesmo este ao preço exorbitante que agora se encontra.

sábado, junho 23, 2007

Face a muitas vantagens e poucos inconvenientes porque não optar-mos pela transformação para GPL no automóvel novo que queiramos adquirir

O Imposto Automóvel que vai entrar em vigor a partir do próximo mês de Julho, vai penalizar duma maneira geral todos os automóveis que funcionam a gasóleo ou a gasolina, com o falso argumento do Governo de aumentar a receita proveniente deste imposto, de que é preciso preservar o ambiente, esquecendo-se do que para aí vai em matéria de agressão ambiental provocada pelo sector industrial e agro-pecuário, que, com muita frequência é notícia por essa razão. Pois bem fui à procura dos inconvenientes e vantagens desta transformação para além obviamente do benefício fiscal que é significativo, como demonstro mais abaixo e encontrei este
esclarecimento:

Para além de todas estas vantagens a nível ambiental, o GPL apresenta ainda outros benefícios:

· é melhor para o motor, pois possui poucos componentes nocivos;

· Text Box:   Fig. 3 - Pistola de abastecimento (modelo Australiano)torna-se mais seguro em caso de acidente, uma vez que o reservatório de gás dificilmente explode;

· é mais silencioso;

· existem incentivos fiscais dos quais se destacam o retorno integral de IVA no caso dos transportes públicos;

· o custo do combustível é reduzido (devido à isenção de Imposto sobre Produtos Petrolíferos).

O uso de automóveis a GPL traz também alguns inconvenientes:

· este tipo de automóveis raramente vem de série (quando isso acontece, são modelos comerciais);

· não existe em todos os países: em Espanha, a utilização de GPL nos veículos ligeiros é proibida;

· o motor é um pouco menos potente;

· necessita de mais litros, cerca de 10% mais que a gasolina;

· nem todas as estações de serviço têm GPL (em Portugal existem cerca de 90 postos de abastecimento);

· o reservatório ocupa muito espaço na bagageira do veículo;

· é proibida a circulação de veículos movidos a GPL nalguns locais, como parques de estacionamento subterrâneos e alguns túneis, onde a fuga de gás é dificultada.

Foi obtido através deste site:
http://campus.fct.unl.pt/afr/ipa_9900/grupo0069_recnaturais/ipa2.htm
havendo muitas mais fontes de esclarecimento sobre esta matéria. É sabido que o comércio automóvel está muito pouco interessado neste tipo de alternativa mais económica para o consumidor porque face às vantagens que proporciona, prejudica-lhes o negócio na medida em que se o motor com o GPL passa a andar mais limpo as avarias provocadas pelos combustíveis
tradicionais, são menos frequentes logo, evita o deslocação mais frequente às oficinas dos concessionários das marcas para reparar avarias. E como é sabido o negócio não é só a venda dos automóveis, mas sim e principalmente o custo das reparações das viaturas nas oficinas dos concessionários das marcas.
Vejamos agora o benefício em termos do imposto automóvel da opção do carburante GPL tomando por base um automóvel com 1.800 cm3 de cilindrada, novo a sair do stand:
O valor actual do IA do veiculo ligeiro com 1598 cms a gasolina é de 6.583,92 €
Se optar-mos pelo GPL o IA passa a ser de 3.366,96 €, ou seja quase metade do
valor, logo aqui um ganho significativo. Mas não só isso. Embora como é acima referido o consumo do GPL aumenta em relação à gasolina, porque se verifica uma perda de potência, atendendo ao facto deste carburante ser francamente mais barato do que a gasolina, resulta numa maior vantagem para o utilizador. E quanto mais potente ou seja maior cilindrada tiver o automóvel maior é a vantagem uma vez que a perda de potência não é tão significativamente notado pelo automobilista.
Em conclusão:
É chegada a altura de, quem efectivamente não estiver disposto a patrocinar a Estado maior receita de Imposto Automóvel, optar por mandar transformar o automóvel que pretenda adquirir, antes do mesmo sair do stand, embora tal não seja muito bem aceite pelo concessionário da marca que o vende. Para grandes males grandes remédios, sim porque não me venham lá com as soluções da bicicleta porque ninguém viaja pelo país neste tipo de veículo.

quarta-feira, junho 20, 2007

Ministério da Agricultura e Pescas, mas será que se justifica a sua existência

No plano da reestruturação da Função Pública, o Ministro da Agricultura foi o único que se disponibilizou a dispensar alguns milhares de funcionários e diga-se em abono da verdade com toda a seriedade. Num país como o nosso em que a agricultura está praticamente em vias de extinção e as pescas igualmente pergunta-se que justificação haverá para manter uma estrutura de quadros técnicos e administrativos que nada têm para fazer. É mesmo caso para se perguntar. Será que se justifica hoje face à quase inexistência de actividade agrícola e de pescas que exista um ministério para tutelar inactividade. Julgo que não. Por isso aqui fica a sugestão. Dispensados os funcionários afectos aos serviços, extinga-se o Ministério da Agricultura e Pescas e em sua substituição crie-se apenas uma secretaria de estado para funcionar como uma espécie de comissão liquidatária.

Chegou a altura meus amigos de nos constituir-mos em Movimento Cívico dos Abstencionistas Portugueses

Sou um eleitor desiludido e passarei a partir de agora a fazer parte daquele número já expressivo de portugueses que pura e simplesmente não contribuem para patrocinar a eleição seja lá do que for ou de quem for, porque e muito bem, tenho de reconhecê-lo, perderam a confiança nos políticos.
E é por essa razão que venho através deste post sugerir a constituição dum Movimento Cívico dos Abstencionistas Portugueses, com vista a obrigar face à já existente representatividade de quem não vota, obrigar os actuais partidos políticos ou melhor os seus representantes a alterarem a Lei Eleitoral de molde a que se acabe duma vez por todas com o escândalo que tem sido os partidos elegerem deputados pelos círculos eleitorais por onde são propostos, independentemente da taxa de abstenção registada. Vamos a isto caros amigos. Já é hora de acabar-mos duma vez por todas com a manutenção desta escandalosa situação que apenas serve os militantes dos partidos que disputam o poder e os quais através de afluências às urnas cada vez menores conseguem obter maiorias absolutas e governarem contra o povo que os elege colocando-se por razões do seu interesse pessoal e familiar ao serviço dos exploradores que se apoderaram do País logo após o 25 de Abril. Vamos a isto que amanhã pode ser tarde.

Veterano, Real Player tem nova versão que apela para "pirataria"

JULIANO BARRETO
da Folha de S.Paulo

Com mais de dez anos nas costas, o Real Player já foi rei, mas perdeu a majestade. Primeiro tocador de vídeo a ganhar popularidade na internet, o Real foi soterrado pela dupla Internet Explorer e Windows Media Player.

Atualmente, em tempos de YouTube, o Real quer virar a mesa com uma versão remodelada que promete baixar qualquer vídeo da internet direto para o disco rígido da máquina do usuário.

A Folha teve acesso com exclusividade à versão 11 do programa, que será lançada, nos EUA, nas próximas semanas. O tocador vem com aparência remodelada, um buscador para vídeos do YouTube, um navegador para sites e uma infinidade de opções para assistir a filmes e gravar CDs.

Todas essas funções estão no rival Windows Media Player, mas o Real Player tem um diferencial: consegue copiar vídeos em streaming, como os do YouTube, com um só clique.

Nos testes feitos pela reportagem, o Real conseguiu até baixar vídeos do portal Globo.com, que proíbe cópias de seu conteúdo.

Essa opção já provoca polêmica. O programa, que é grátis, pode ser usado como ferramenta de pirataria. "Isso essencialmente liberta o conteúdo para que as pessoas o usem onde quiserem. E é por isso que as empresas de mídia estão preocupadas", afirmou James McQuivey, consultor da Forrester Research, à Reuters.

A Real Networks tem outra versão para a história. "Nosso tocador respeita todas as leis de copyright. O Real Player poderá ajudar o produtor de conteúdo que deseja proteger seus vídeos", disse o diretor-geral da empresa, Ben Rotholz.

da Folha Online

Este recurso não vai ajudar nada ao combate à pirataria, bem pelo contrário, mas isto é tudo uma questão de consciência das pessoas.

terça-feira, junho 19, 2007

O País do retrocesso é efectivamente o nosso

Senão vejamos.

A nível do ensino público, com a sua reestruturação ocorrida no pós 25 de Abril, encerraram a escolas técnicas e nada foi criado em sua substituição.

Resultado quase toda, senão mesmo, toda a gente que conclui uma licenciatura dum curso para o qual o mercado de emprego lhe pode garantir colocação, têm de frequentar depois cursos de formação pagos pela entidade patronal para lhes garantir o desempenho da função para que foram contratados.

Nada disto acontecia antes isto é quando existiam os cursos de formação profissional, assegurados através das Escolas Comerciais e Industriais que foram então extintas. Ultimamente foram criadas Escolas de Formação Profissional e Institutos Politécnicos os quais não têm colmatado as carências a nível de formação profissional com que o mercado nacional se debate. No capítulo da actividade industrial este país está a recuar a olhos vistos. São cada vez mais as empresas que encerram e colocam imensa gente no desemprego, não só não estamos a crescer neste sector com pelo contrário a este nível não temos para proporcionar às novas gerações emprego porque esta actividade não se tem desenvolvido. No sector agrícola é o que se sabe a desertificação do interior aliada ao facto das gerações de agora não sentirem a mínima vocação nem interesse para se dedicarem a ela, estamos dependentes do exterior já em quase tudo, inclusivamente até nos produtos hortícolas que também já vêm de fora.

Além de sermos antes um país de navegadores e passarmos a ter frotas de pescas com alguma dimensão e expressão nesta altura o sector pesqueiro resume-se praticamente a umas traineiras e pequenos barcos de pesca que vão pescando ao longo da nossa costa. Somos também a nível do pescado abastecidos praticamente pelos espanhóis.

Estamos com o significativo défice de médicos, graças à filosofia dos governos e sobretudo à pressão do órgão corporativo da classe que dá pelo nome de ordem dos médicos que para proteger o rendimento dos seus associados, ajudou a dificultar o acesso de novos candidatos às respectivas faculdades face à exigência da média estabelecida para o efeito. Resultado as unidades hospitalares públicas estão com carência de médicos porque estes depois de nelas lhes terem comido a carne estão agora a ingressar nos hospitais privados sempre com o objectivo claro de melhorarem cada vez mais, não a qualidade da saúde dos portugueses mas sim as suas contas bancárias. Só resta a quem ainda tenha idade para o poder fazer, uma alternativa à situação neste País.

Emigrar.

segunda-feira, junho 18, 2007

Mais conhecidos por seu poder mortal, os tubarões podem acabar salvando vidas, através de novas técnicas que usam o sistema imunológico dos predadores


para criar medicamentos de combate ao câncer.
A inovação está sendo desenvolvida pela universidade de Aberdeen, na Escócia, com o apoio da empresa de biotecnologia escocesa Haptogen, que surgiu na própria instituição em 2002, e pode começar a ser testada em pessoas nos próximos quatro anos.

Os tubarões – criaturas que já viviam nos oceanos à época dos dinossauros – têm, talvez por isso mesmo, um dos sistemas imunológicos mais poderosos entre do Reino Animal.

Os anticorpos dos tubarões são também os menores entre os animais – dez vezes menores que os humanos – e os cientistas acreditam que essa característica seja responsável pela eficácia no combate a infecções e vírus.

'Nova geração de drogas

"O tamanho reduzido e a robusteza dos anticorpos de tubarões, combinados com a poderosa nova tecnologia de análise de drogas da Haptogen, vão produzir uma nova geração de drogas que visa a tratar algumas das doenças mais mortais e da sociedade, como o câncer e doenças infecciosas", disse o professor Andy Porter, diretor de Biotecnologia na universidade de Aberdeen.

A parceria entre a universidade e a Haptogen prevê a criação de uma gigantesca "biblioteca" de anticorpos de tubarão, formada a partir de amostras de sangue colhidas de alguns tubarões vivos.

A partir daí, os médicos serão capazes de descobrir que anticorpos são mais indicados para combater cada tipo de doença, o que por sua vez deve levar ao desenvolvimento de medicamentos mais eficientes.

Os cientistas esperam que drogas produzidas a partir dos anticorpos de tubarão possam combater doenças hoje consideradas de difícil tratamento, como aquelas no cérebro e tumores sólidos.

A técnica também pode levar a novas formas de aplicação de drogas biológicas, tradicionalmente administradas por injeções, nas pessoas por via pulmonar ou até oral.

da BBC Brasil

Volta meia volta surgem notícias sobre a possibilidade de combater doenças graves como o cancro mas muito pouco se tem avançado na descoberta do processo para a sua eliminação apenas tal acontecendo quando detectado atempadamente e por intervenção cirúrgica. Raramente alguém consegue viver por muito tempo com esta doença com tratamentos de radioterapia e quimioterapia, verificando-se apenas o adiamento da sua morte que acontece inevitavelmente por esta causa. A ciência infelizmente muito pouco tem avançado no combate aos mais variados tipo de tumores malignos que ceifam a vida a milhares de pessoas e estas notícias não passam disso. Nunca chegamos a conhecer o lado pratico da descoberta.

sábado, junho 16, 2007

Recebido por email sob o título "às armas contra os ladrões marchar marchar"

l) Para quem não saiba quem é Alan Greenspan, fique a saber que é um senhor nascido em Nova Iorque, de origem judaica, que gostava de tocar saxofone na adolescência, que se doutorou com elevadíssimas médias em
Economia e que foi nomeado pelo presidente Reagan, em Junho de 1987,"Chairman of the Board of Governors of the Federal Reserve" - nomeação confirmada pelo Senado dois meses depois.

2) O "Federal Reserve" está para os americanos como o Banco de Portugal está para nós. E por que estou eu com toda esta conversa sobre o Sr. Greenspan? Porque quando ele deixou o lugar, em Janeiro de 2006, auferia anualmente, pelo desempenho daquele alto cargo, a módica quantia de 186.600 dólares norte-americanos por ano - qualquer coisa como 155.000 euros. O valor dos honorários dos outros membros doConselho de Administração ("Vice-Chairman" incluído) é de cerca de 150.000 euros.

3) Agora, sabem quanto pagamos ao Governador do Banco de Portugal, um senhor dotado de prodigioso crâneo, que dá pelo nome de Vítor Constâncio? Não sabem, pois não? Então pasmen: 280.000 euros, leram
bem, DUZENTOS E OITENTA MIL EUROS!
É claro que uma grande potência como Portugal, que possui o dobro da influência, à escala planetária, dos insignificantes EUA, tinha de pagar muito bem ao patrão do seu Banco, além de todas as incontáveis
mordomias que lhe dispensa, tal como aos seus pares daquela instituição pública. Também é claro que a verba do americano é fixada pelo Congresso e JAMAIS - como diria o bronco do Lino - pelo próprio, ao contrário do que se passa no país dos donos do mundo e dos maiores imbecis que habitam o planeta Terra.

4) O que mais impressiona nestes números é que o homem que é escutado atentamente por todo o mundo financeiro, cuja decisão sobre as taxas de juro nos afecta a todos, ganha menos do que o seu equivalente num
país pobre, pequeno, periférico, que apenas uma ínfima parcela desse território presta alguma atenção! Até a reforma do Mira Amaral é superior à do Greenspan!
Talvez não fosse má ideia espreitarem o portal do Banco de Portugal e verem quem por lá passou como governador, http://www.bportugal.pt, cliquem em "história".

5) Por que razão esta escandalosa prática se mantém? Pela divisa do Conselho de Administração do Banco de Portugal que deve ser parecida com algo assim: " Trabalhe um dia, receba uma pensão de reforma vitalícia e dê a vez a outro."

6) Os sucessivos governadores do Banco de Portugal têm muito em comum. Por exrmplo, sempre que aparecem em público de rompante é porque vem aí borrasca! - "Os portugueses vivem acima das suas possibilidades. Há que cortar nos ordenados, há que restringir o crédito!" Proclamam-no sem que a voz lhes trema, mesmo quando se sabe que o actual governador aufere rendimentos que fariam inveja a Alan Greenspan. No fundo, o que eles nos querem dizer é, "Vocês vivem acima das vossas possibilidades, mas nós não!" Têm carradas de razão.

7) As remunerações dos membros do conselho de administração do Banco de Portugal são fixadas, de acordo com a alínea a) do art. 40.º da Lei Orgânica, por uma comissão de vencimentos. E quem foi que Luís Campos
e Cunha, o então ministro das Finanças e ex-vice-governador do Banco de Portugal, nomeou para o representar e presidir a essa comissão? O ex-governador Miguel Beleza, o qual, como adiante se verá, e caso o regime da aposentação dos membros do conselho de administração também lhe seja aplicável como ex-governador do Banco, poderá beneficiar dos aumentos aprovados para os membros do conselho de administração no
activo. Uma seita a que o comum dos portugueses não tem acesso e sobre a qual lhe está vedada toda e qualquer informação, filtradas que são todas as que não interesa divulgar pelos meios da subserviente
comunicação social que temos
.
8) Mas tão relevantes como os rendimentos que auferem, são as condições proporcionadas pelo Banco de Portugal no que respeita à aposentação e protecção social dos membros do conselho de administração.

9) O regime de reforma dos administradores do Banco de Portugal foi alterado em 1997, para "acabar com algumas regalias excessivas actualmente existentes." Ainda assim, não se pode dizer que os membros
do conselho de administração tenham razões de queixa. Com efeito, logo no n.º 1 do ponto 3.º (com a epígrafe "Tempo a contar") das Normas sobre Pensões de Reforma do Conselho de Administração do Banco de
Portugal se estabelece que, "O tempo mínimo a fundear pelo Banco de Portugal junto do respectivo Fundo de Pensões, será o correspondente ao mandato (cinco anos), independentemente da cessação de funções ."

10) Que significa isto? Um membro do conselho de administração toma posse num belo dia e, se nessa tarde lhe apetecer rescindir o contrato, tem a garantia de uma pensão de reforma vitalícia, porque o Banco se compromete a "fundear" o Fundo de Pensões pelo "tempo mínimo (?) correspondente ao mandato (cinco anos)". (Ver "divisa" no parágrafo 5).

11) Acresce que houve o cuidado de não permitir interpretações dúbias que pudessem vir a prejudicar um qualquer membro do conselho de administração que, "a qualquer título", possa cessar funções. O n.º 1
do ponto 4.º das Normas sobre Pensões de Reforma dissipa quaisquer dúvidas: "O Banco de Portugal, através do seu Fundo de Pensões, garantirá uma pensão de reforma correspondente ao período mínimo de cinco anos, ainda que o M.C.A. [membro do conselho de administração] cesse funções, a qualquer título ."

12) Quem arquitectou as Normas sobre Pensões de Reforma pensou em tudo? Pensou, até na degradação do valor das pensões. É assim que o n.º 1 do ponto 6.º estabelece poe sua vez: "As pensões de reforma
serão actualizadas, a cem por cento, na base da evolução das retribuições dos futuros conselhos de administração, sem prejuízo dos direitos adquiridos ."

13) E o esquema foi tão bem montado que as Normas sobre Pensões de Reforma não deixam de prever a possibilidade de o membro do conselho de administração se considerar ainda válido para agarrar uma outra
qualquer oportunidade de trabalho que se lhe depare. Para tanto, temos o ponto 7.º, com a epígrafe "Cumulação de pensões", que prevê: "Obtida uma pensão de reforma do Banco de Portugal, o M.C.A. [membro do conselho de administração] poderá obter nova pensão da C.G.A. ou de outro qualquer regime,
cumulável com a primeira (!)."

14) Mas há mais. O ponto 8.º dispõe que o "M.C.A. [membro do conselho de administração] em situação de reforma gozará de todas as regalias sociais concedidas aos M.C.A. e aos empregados do Banco, devendo a sua
pensão de reforma vir a beneficiar de todas as vantagens que àqueles venham a ser atribuídas ."

15) Não restam dúvidas de que fez um excelente trabalho quem elaborou as Normas sobre Pensões de Reforma do Conselho de Administração do Banco de Portugal. Pena é que não tenha igualmente colaborado na
elaboração do Código do IRS, de modo a compatibilizar ambos os instrumentos legais. Não tendo acontecido assim, há aquela maçada de as contribuições do Banco de Portugal para o Fundo de Pensões poderem
ser consideradas, "direitos adquiridos e individualizados dos respectivos beneficiários" e, neste caso, sujeitas a IRS, nos termos do art. 2.º, n.º 3, alínea b), n.º 3, do referido código. No melhor pano cai a nódoa.

Minhas amigas e meus amigos: depois de tudo quanto os mais velhos já assistiram nos últimos 33 anos, e de tudo quanto temos vindo a assistir desde 2005, do candidato a Belém que Sócrates escolheu, do aborto, da OTA, do TGV, das reformas de miséria, da "hotelização" do litoral alentejano, das mentirolas e falsificações de documentos do primeiro-ministro, da saída do ministro mais influente do governo para "namorar" dois anos de presidência da CML, das gafes inqualificáveis do Lino e do Pinho, estamos à espera do que mais para passar à acção?
À armas, é o que é, e contra os ladrões, marchar, marchar!

Ah, e por favor não reencaminhem isto para o Greenspan -- ainda dá uma dor fininha ao pobre coitado...

Nos tempos que correm muitos morrem à fome

A competição é feroz
Nos tempos que correm
Numa guerra atroz
Que povos consomem

Crianças definham
Mal alimentadas
Outras nem adivinham
Ser maltratadas

Sociedades injustas
Em competição
Muito argutas
E sem compaixão

Disputam os cargos
Nos lugares que exercem
Porque alguns são mal pagos
Não achando que merecem

Não olham a meios
Para atingir o fim
Daí sem rodeios
Agem assim

Engraxando as chefias
Que se compadecem
Com as suas mentiras
E ainda os enaltecem

São a escória
Duma sociedade
Vivem sem glória
Falseando a verdade

Os que vão sobrevivendo
Neste Mundo cão
Estão pois sofrendo
Nesta luta em vão

Por este andar não se se hei-de comprar um calção de banho ou uma gabardina

Daqui a um mês, senão acontecer nenhum imprevisto devo encontrar-me no gozo de férias e muito sinceramente não sei se deva comprar um novo calção de banho ou se uma gabardina. A avaliar por este início de Junho julgo que esta dúvida é pertinente. Claro está que estou menos preocupado com o índice do protector solar que devo usar, face aos repetidos apelos dos especialistas para o perigo anunciado dos raios ultravioletas, uma vez que muito provavelmente terei a fazer-me companhia nas férias os raios causadores de trovoadas e aguaceiros. Pode ser que não haja motivos para perder a esperança da melhoria do tempo.

sexta-feira, junho 15, 2007

Já são conhecidos os financiadores do estudo para a construção do aeroporto em Alcochete. São uma especie de coligação empresarial CDS/PP

Que a construção do novo aeroporto alternativo ao de Lisboa é para o mais comum dos mortais um verdadeiro jogo de interesses, ninguém sobre isso tem qualquer dúvida. Mas acreditar-mos tal como acabou de ser revelado por alguns dos empresários que suportaram o custo do estudo, no seu desinteresse sobre o ponto de vista económico, dá no mínimo vontade de rir. Esta gente julga que está a lidar com uma cambada de gente estúpida que já não os conhece suficientemente bem para os saber avaliar. Até posso conceder o benefício da dúvida a um Barbosa por razões óbvias, mas isso não significa que o facto dum outro empresário poder ser um desinteressado na construção do aeroporto em Alcochete, pode não significar o mesmo para um seu familiar ou amigo e neste ou mais casos estarem absolutamente interessados neste investimento. Já sei. Vou ter comentários referindo que este é do interesse do empresariado agora coligado, CDS/PP, mas o da OTA representa o interesse de gente ligada ao PS. Mas quanto a isso também não tenho a mínima dúvida, porque já nos foi várias vezes demonstrado que tudo quanto é feito nesta matéria só visa um objectivo, o enriquecimento directo ou indirecto dos protagonistas que normalmente estão ligados aos partidos que disputam o poder.

quarta-feira, junho 13, 2007

Pópulo: Livros

Pópulo: Livros

A amiga Emiéle escolheu entre outros este blog para que o seu autor, este viciado em blogosfera
cite os livros que ultimamente leu. Ora como não me resta tempo nenhum no meu período de ócio
para me dedicar à leitura de qualquer livro, tal já não acontece há bastante tempo porque estou sempre a navegar. Mas esse facto não me impede de endereçar a pergunta aos seguintes amigos:
O blog do Zé
Martelo
Daniela Mann
Carlos Alves
e a fechar João Norte

terça-feira, junho 12, 2007

Neurónio rejuvenescido pára Parkinson, aponta estudo

da Folha de S.Paulo

Grupo de pesquisa americano, trabalhando em Chicago, conseguiu com sucesso diminuir e até cessar a evolução da doença de Parkinson em estudos feitos com camundongos.

Os cientistas, por meio do seus modelos de estudo "in vivo" e também "in vitro", fizeram com que os neurónios dos animais funcionassem sempre de uma forma juvenil, o que acabou sendo determinante na obtenção dos resultados.

Como a causa neurológica da doença de Parkinson é exactamente a morte dos neurónios produtores de uma substância chamada dopamina, o que costuma ocorrer na parte do cérebro conhecida como substância negra, o alvo do estudo passou a ser essas estruturas. Os pesquisadores ainda não sabem o motivo que faz esses neurónios serem os mais vulneráveis.

Ao aplicar a isradipina (droga comum utilizada hoje em vários medicamentos para a hipertensão arterial) sobre as células nervosas, os cientistas conseguiram obter uma protecção desses neurónios dopaminérgicos. A dopamina é um neurotransmissor que controla as funções motoras.

No nível bioquímico, a protecção ocorreu porque os canais de cálcio dos neurónios adultos, uma estrutura celular vital, foram bloqueados. Dessa forma, novos canais passaram a ser usados, o que, ao longo do tempo, fez com que cada uma dessas estruturas passassem a ser menos usadas e, portanto, passassem a ficar mais protegidas.

O estudo mostrou que os neurónios que morrem a partir de uma certa idade são muito dependentes dos canais de cálcio. São eles que mantêm o ritmo de suas actividades normais.

Essa relação é maior a medida que a idade da célula aumenta. O cálcio, portanto, com o passar dos anos, é cada vez mais determinante para a sobrevivência dos neurónios que produzem a dopamina.

"Nossa esperança é que esse medicamento (isradipina) proteja os neurónios dopaminérgicos. Com eles sendo cuidados em tempo, a enfermidade não deve se desenvolver, inclusive entre os pacientes de risco", disse James Surmeier, o responsável pelo estudo publicado ontem, de forma electrónica, pela revista "Nature".

Apesar de existirem outras estratégias para o combate a doença de Parkinson, o grupo americano pensa que o rejuvenescimento dos neurónios, principalmente para os pacientes que estão no estágio inicial da doença, poderá ser, no futuro, uma terapia muito efectiva.

Devagar com o andor

Após essa espécie de rejuvenescimento neuronal ter sido satisfatória pelo menos entre os camundongos, os pesquisadores afirmam que é possível iniciar experimentos semelhantes com os humanos.

A doença de Parkinson afecta entre 1% e 2% das pessoas com mais de 65 anos de idade. Entre aqueles que têm mais de 75 anos, a doença aparece entre 3% e 4% da população.

A síndrome é caracterizada pelos tremores constantes, pela rigidez muscular e pela lentidão dos movimentos.
Apesar de ter achado interessante os resultados, que podem ser considerados promissores segundo ela, Kieran Breen, directora da Sociedade da Doença de Parkinson do Reino Unido, lembra que existe ainda um longo percurso a percorrer.

"Achar que a isradipina é apropriada para o tratamento do Parkinson é realmente muito prematuro. Muitos e muitos estudos ainda precisam ser feitos para que uma conclusão realmente definitiva sobre essa questão possa surgir".

da Folha Online

O resultado deste estudo pode ser uma nova esperança para todos quantos estão afectados por esta doença e embora como aqui se diz não será num curto prazo que se chegarão a conclusões definitivas é desejável que os ensaios passem dos camundongos aos humanos por forma a ajudar rapidamente a chegar a uma conclusão final.

segunda-feira, junho 11, 2007

Santa ingenuidade

Partidos da oposição
Manifestaram contentamento
Pela sua suposição
Não há OTA neste momento

Não se iludam os ingénuos
Com as verdadeiras intenções
Estamos em presença dos eternos
Malfeitores e figurões

O local está escolhido
Pois alguém já investiu
Não sou só eu que vos digo
O governo não desistiu

Os compromissos estão assumidos
Com os vários interessados
Empreiteiros escolhidos
Para os projectos elaborados

Negociata cozinhada
Com os diversos intervenientes
Eles não deixam ao acaso nada
Porque já são reincidentes

domingo, junho 10, 2007

As queixas por negligência médica sucedem-se neste País sem que seja conhecida qualquer reacção da respectiva ordem

Em todas as profissões se cometem erros porque "errar é humano". Não existe nenhum profissional que possa ter a veleidade de afirmar nunca ter errado ao longo do exercício da sua profissão e mais do que uma vez. Só que há erros que resultam em graves consequências e outros não. Como sabemos o exercício da profissão de médico implica normalmente graves riscos para um doente se for mal diagnosticada uma doença e sobretudo se for mal medicada. Os profissionais de saúde dispõem hoje de recursos na área do diagnóstico que outrora o chamado "João semana" não tinha, para lá de umas meras análises e radiografias, quase tendo que adivinhar por vezes a doença do paciente. Habitualmente nenhum médico se dispõe a fazer um diagnóstico sem estar na presença de todos os exames que acha necessário mandar efectuar ao doente, cometendo por vezes exageros que implicam elevados custos ao SNS. Os exames são por sua vez acompanhados de relatórios elaborados por especialistas o que de alguma forma contribui para que o médico consiga avaliar concretamente a enfermidade de que padece o doente, não se justificando hoje em dia o número de casos resultantes da negligência médica com desfechos trágicos para os doentes que dela são vítimas. Quanto à Ordem dos Médicos que paralelamente ao Ministério da Saúde se julga com poder para tutelar o exercício da actividade dos seus profissionais, nunca tivemos conhecimento que assumisse uma atitude de penalização para com qualquer um dos seus associados por ter cometido um ou mais actos de negligência médica de que resultasse a morte dum doente. A postura que lhe é conhecida é o ataque sistemático ao Ministério que tutela a classe, limitando-se apenas e só a defender a sua corporação que afinal é o sustentáculo da Ordem, tal como acontece aliás com qualquer outra estrutura sindical. É pois lamentável a todos os títulos esta postura da Ordem dos Médicos mas pelo exposto não é de estranhar. Cabe ao comum dos mortais saber-se defender perante a eventualidade de quando estiver doente e na presença dum médico avaliar pelo seu procedimento se efectivamente a sua conduta nos merece crédito por forma a ficar-mos tranquilos quanto à solução do nosso mal, face ao diagnóstico emitido e também à medicação prescrita para o seu tratamento. Quanto à ordem dos Médicos e sobretudo ao seu bastonário o defensor acérrimo da corporação, vamos continuar convictos de que os erros resultantes da negligência médica vão continuar a ser uma pratica comum sem actuação nem penalização dos respectivos profissionais.


No indíce de corrupção dos diversos países incluídos neste barómetro Portugal mantém a sua posição

1. ¿Qué es el Índice de Percepción de laCorrupción?

El Índice de Percepción de la Corrupción de TI (IPC) clasifica los países respecto al grado en que se

percibe la corrupción que existe entre los funcionarios públicos y los políticos. Es un índice compuesto,

basado en datos relativos a la corrupción provenientes de encuestas a expertos llevadas a cabo en varias

instituciones de gran reputación. Refleja la opinión de empresarios y analistas de todo el mundo,

incluyendo a expertos locales en los países evaluados.

2. A los efectos del IPC, ¿cómo se define corrupción?

El IPC considera la corrupción en el sector público, y define la corrupción como el abuso de cargos

públicos para beneficio privado. Las encuestas utilizadas para calcular el IPC contienen preguntas

relacionadas con el mal uso del poder público para beneficio propio, por ejemplo, sobornos aceptados

por funcionarios públicos en contrataciones públicas. Las fuentes no distinguen entre corrupción política

y administrativa, o entre actos de corrupción menor y significativos.

3. ¿Por qué el IPC se basa sólo en percepciones?

Resulta difícil analizar datos empíricos como base de argumentos comparativos de los niveles de

corrupción en los distintos países, por ejemplo, al comparar el número de acusaciones o casos llevados a

un tribunal. Estos datos de distintos países no reflejan los niveles actuales de corrupción; por el

Preguntas Frecuentes

Índice de Percepción de la Corrupción de Transparency International

(IPC) 2005

-Índice de Percepción de la Corrupción 2005 de Transparency International 2005, pág. 12 de 15 -

contrario, resaltan la calidad de los fiscales, tribunales y/o los medios de comunicación para destapar la

corrupción. Por lo tanto, el único método de compilar datos comparativos es mejorar la experiencia y las

percepciones de aquellos que están más directamente expuestos a las realidades de la corrupción en un

país.

4. ¿ Es el IPC una medida confiable de los niveles de corrupción percibidos en un país?

A los efectos de las percepciones de corrupción, el IPC resulta una sólida herramienta de medición. Sin

embargo, su confiabilidad difiere entre países. Los países con un número bajo de fuentes y muchas

diferencias en las evaluaciones proporcionadas por las fuentes (indicados por un amplio rango de

confiabilidad) presentan menos confiabilidad respecto de su puntuación y ranking.

5. ¿ Es el IPC una medida confiable para decidir dónde distribuir la ayuda?

Algunos gobiernos han comenzado a preguntarse si resulta útil proporcionar ayuda a los países que se

perciben como corruptos –y han buscado utilizar las puntuaciones de corrupción para determinar los

países que reciben ayuda, y los que no.

TI no intenta que el IPC sea utilizado de este modo. Los países que se perciben como muy corruptos no

deben darse por perdidos –éstos en especial son los que necesitan ayuda para dejar detrás la espiral

corrupción-pobreza. Si se cree que un país es corrupto, esto debería servir como una señal para que los

donantes vean que se necesitan fondos para implementar enfoques sistemáticos para luchar contra

corrupción. Y si los donantes intentaran apoyar proyectos de desarrollo de envergadura en países

percibidos como corruptos, deberían prestar especial atención a las “banderas rojas”, y asegurarse de

que se implementen los procesos de control adecuados.

6. ¿Cuántos países están incluidos en el IPC 2005?

El IPC 2005 clasifica 159 países. TI requiere al menos tres fuentes disponibles para incluir un país en el

IPC. En 2004, el IPC incluyó sólo a 146 países. La mayor cobertura tiene que ver con el hecho de que

una nueva fuente ha sido incluida.

7. ¿Cuáles son los nuevos países incluidos en el IPC 2005?

Los siguientes países están incluidos en el IPC 2005, pero no en el IPC 2004: Afganistán, Burkina Faso,

Burundi, Camboya, Guinea Ecuatorial, Fiji, Guyana, Laos, Lesotho, Liberia, Ruanda, Somalia, y

Swazilandia.

8. ¿Sería correcto concluir que el país con la menor puntuación es el país más corrupto del

mundo?

No. El país con la puntuación más baja es uno que se percibe como más corrupto entre los incluidos en

la lista. Además, hay más de 200 naciones soberanas en el mundo, y el último IPC clasifica 159.

9. ¿Qué importa más, el rango del país o su puntuación?

Mientras que el rango de países permite a TI construir un índice, la puntuación de un país es un

indicador mucho más importante del nivel de corrupción percibido en ese país.

10. ¿Se pueden comparar las puntuaciones del IPC 2005 con los IPC pasados?

El Ìndice proporciona una idea de las opiniones de empresarios y analistas del país, sin un enfoque en

las tendencias de año en año.

Si se hacen comparaciones con años anteriores, sólo deberían basarse en la puntuación de un país, no en

su rango. El rango de un país puede modificarse simplemente porque nuevos países ingresan al Índice, u

otros salen. Una puntuación en el IPC mayor indica que los encuestados han proporcionado mejores

calificaciones, una puntuación menor sugiere que los encuestados revaluaron su percepción hacia abajo.

Sin embargo, año tras año, los cambios en la puntuación del país traen consigo no sólo un cambio en la

percepción del rendimiento del país, sino también un cambio en la muestra y la metodología. Cada año,

algunas fuentes no son actualizadas y deben sacarse del IPC, mientras que las fuentes nuevas se

agregan. Con distintos encuestados y metodologías apenas diferentes, un cambio en la puntuación del

-Índice de Percepción de la Corrupción 2005 de Transparency International 2005, pág. 13 de 15 -

país podría relacionarse con el hecho de que se han recolectado diferentes opiniones, y se han hecho

otras preguntas.

11. ¿Por qué no se registra un cambio significativo en la puntuación de un país en particular, dada

la fuerza o la falta de una reforma anticorrupción, o la reciente exposición a escándalos de

corrupción?

Es a menudo difícil mejorar la puntuación del IPC en un período corto de tiempo. El IPC se basa en

datos de los últimos tres años (para más datos, ver la pregunta 15 sobre fuentes de datos). Esto podría

implicar un cambio en las percepciones sobre corrupción que aparecen en el Índice durante períodos

más largos de tiempo. Además, en esos casos donde el gobierno y/u otros han realizado esfuerzos más

significativos para combatir la corrupción, con resultados demostrables, y donde no hay mejoras en la

puntuación en el IPC, existe la posibilidad de que estos esfuerzos –aunque exitosos– no se hayan

comunicado de modo adecuado.

12. ¿Las puntuaciones de qué países empeoraron más entre 2004 y 2005?

Realizar comparaciones de un año a otro puede resultar problemático. Sin embargo, en la medida en que

los cambios puedan basarse en las fuentes individuales, las tendencias pueden ser identificadas con

precaución. Los ejemplos más destacables de tendencias en baja de 2004 y 2005 son Barbados,

Bielorrusia, Costa Rica, Gabón, Nepal, Papua Nueva Guinea, Rusia, Seychelles, Sri Lanka, Surinam,

Trinidad y Tobago y Uruguay. En estos casos, los cambios en las percepciones ocurrieron en los últimos

tres años.

13. ¿Qué países mejoraron más su puntuación?

Con la misma salvedad, basada en datos de fuentes que puedan ser utilizadas consistentemente para él

Índice, se pueden observar mejoras desde 2004 a 2005 en Argentina, Austria, Bolivia, Estonia, Francia,

Guatemala, Honduras, Hong Kong, Japón, Jordania, Kazajstán, Líbano, Moldavia, Nigeria, Qatar,

Eslovaquia, Corea del Sur, Taiwán, Turquía, Ucrania y Yemen.

14. El IPC tiene más de diez años. ¿Existen tendencias a largo plazo en las puntuaciones de los

países?

El IPC no fue diseñado para proporcionar las comparaciones en el tiempo ya que los cambios de año

tras año en la puntuación de un país son el resultado no sólo de las percepciones del rendimiento del

país, sino también de los cambios en las muestras de las encuestas y la metodología y alteraciones en la

lista de fuentes que constituyen el Índice. Sin embargo, el análisis del IPC y su componente de datos,

llevado a cabo por el Prof. Dr. Johann Graf Lambsdorff en 2005, proporciona los hallazgos iniciales

relacionados a las tendencias del país en el período 1995-2005 en cerca de 60 países. Para mayor

información: J. Graf Lambsdorff, ‘Determining Trends for Perceived Levels of Corruption’,

Universidad de Passau Artículo de Discusión, V-36-06, 2005.

15. ¿Cuáles son las fuentes de datos para el IPC?

El IPC 2004 se basa en 16 sondeos y encuestas de 10 instituciones diferentes. TI toma las medidas

necesarias para asegurarse que las fuentes utilizadas sean de la mejor calidad, y que la encuesta se

realice de forma íntegra. Para poder ser usados, los datos deben estar bien documentados, y deben ser

suficientes para permitir juicios sobre su confiabilidad.

TI ha obtenido los datos para el IPC gratuitamente, pero confidencialmente. Las instituciones que

proporcionaron los datos para el IPC 2005 incluyen: la Universidad de Columbia, la Unidad de

Inteligencia Económica, Freedom House, Information International, Instituto Internacional para

Gestión de Desarrollo, Merchant International Group, Consultora de Riesgo Económico y Político, La

Comisión Económica de las Naciones Unidas para África, el Foro Económico Mundial y el Centro de

Investigación de Mercados Mundiales.

Para obtener una lista completa y detalles sobre las preguntas hechas, cantidad de encuestados y

cobertura de las 16 encuestas incluidas en el IPC 2005, consulte la metodología del IPC en

http://www.transparency.org/surveys/index.html#cpi o http://www.ICGG.org

-Índice de Percepción de la Corrupción 2005 de Transparency International 2005, pág. 14 de 15 -

16. ¿La opinión de quienes se incluye en estas encuestas?

Las encuestas se llevan a cabo entre empresarios y analistas del país, incluyendo a residentes de esos

países.

Es importante tener en cuenta que las opiniones de los residentes están bien correlacionadas con las de

los extranjeros encuestados. En el pasado, los expertos encuestados en las fuentes del IPC fueron más

frecuentemente empresarios de países industrializados; la opinión de los países en desarrollo fue

representada en menor cuantía.

Esto se ha modificado con el tiempo, dándole mayor voz a los participantes de economías de mercado

emergentes. En resumen, el IPC recaba las percepciones con una amplia base, no sesgada por

condiciones culturales previas, no sólo generadas por los expertos americanos y europeos.

17. ¿Por qué se incluyen encuestas a expertos, y no a la opinión pública?

El IPC solía incluir encuestas de opinión. Cuando estas encuestas se excluyeron del Ìndice porque

databan de más de tres años, TI decidió centrar el IPC exclusivamente en la opinión experta sobre la

corrupción. La decisión tiene que ver con el hecho de que mientras las encuestas en sí no hacían

distinción entre los tipos de corrupción, se creía que los expertos de negocios están mejor capacitados

que el público en general para hacer comentarios sobre casos de corrupción significativos. Se cree que

el público en general está más familiarizado con la existencia (o ausencia) de actos de corrupción

menores en un país.

TI está interesada en las evaluaciones públicas de los niveles de corrupción –en particular a modo de

parámetro de progreso en la lucha contra los sobornos. A tal fin, TI desarrolló otras herramientas, el

Barómetro Global de la Corrupción, para evaluar el sentimiento del público y su experiencia respecto de

la corrupción (ver pregunta 20 sobre diferencia entre IPC y Barómetro Global de la Corrupción,

más abajo)

18. ¿Cómo se computa el Índice?

Una descripción corta y detallada de la metodología se encuentra disponible en

http://www.transparency.org/surveys/index.html#cpi o en www.ICGG.org.

TI ha realizado grandes esfuerzos para asegurar que la metodología utilizada para analizar los datos sea

de la más alta calidad. La metodología del IPC es revisada por el grupo de trabajo que incluye expertos

internacionales líderes en el campo de la corrupción, econometría y estadística. Los miembros del grupo

de trabajo realizan sugerencias para mejorar el IPC, pero TI toma las decisiones finales sobre la

metodología utilizada. El trabajo estadístico sobre el IPC es organizado por la Universidad de Passau,

bajo la dirección del Prof. Dr. Johann Graf Lambsdorff.

19. ¿Qué países puede que sean incluidos en IPC futuros?

Los países que cuentan con dos tipos de datos incluyen: Antigua y Barbuda, Bahamas, Bermuda,

Bhután, las Islas Caimán, la República de África Central, Dominica, Timor Oriental, Granada, Guinea,

Guinea-Bissau, Macau, Mauritania, Corea del Norte, Puerto Rico y Togo. Para todos los países antes

mencionados, al menos se necesita un grupo más de datos para ser parte del IPC.

Los países con un sólo grupo de datos incluyen: Andorra, Anguila, Aruba, Brunei, Cabo Verde,

Comoros, Djibouti, Guyana Francesa, Guadalupe, Liechtenstein, Maldivas, Martinica, Antillas

Holandesas, Samoa, Santo Tomé y Príncipe, San Cristóbal y Nieves, Santa Lucía, San Vicente y las

Granadinas y las Islas Vírgenes (EE.UU.) Para estos países, se necesitan al menos dos grupos más de

datos para ser incluidos en el IPC.

20. ¿Cuál es la diferencia entre el IPC y el Barómetro Global de la Corrupción de TI?

El IPC evalúa los niveles de corrupción en los distintos países, mientras que el Barómetro Global de la

Corrupción (BGC) (ver http://www.transparency.org/surveys/index.html#barometer) considera las

actitudes hacia la corrupción y la experiencia del público general. Con el tiempo, el BGC, que fue

-Índice de Percepción de la Corrupción 2005 de Transparency International 2005, pág. 15 de 15 -

publicado por primera vez en 2003, proporcionará un indicador del impacto de la lucha contra la

corrupción dentro de los países.

21. ¿Cuál es la diferencia entre el IPC y el Índice de Fuentes de Soborno (IFS)?

Mientras que el IPC indica los niveles generales de corrupción en los países, el IFS se centra en la

probabilidad de empresas, en países exportadores líderes, de pagar sobornos en el extranjero –

proporcionando el ‘lado de la oferta’ de la corrupción. El IFS puntualiza el tema de la corrupción en las

transacciones económicas internacionales que involucran a los que pagan y cobran y, por lo tanto, el IFS

es un complemento del IPC. El Índice de Fuentes de Soborno fue publicado por última vez en mayo de

2002 y puede encontrarse en: http://www.transparency.org/surveys/index.html#bpi.

Más preguntas frecuentes sobre el Índice de Percepción de la Corrupción de Transparency International 2005, y su

metodología, están disponibles en www.transparency.org/surveys/#cpi

Comentário:

O que não deixa de ser revelador que os corruptos do nosso País estão confortavelmente instalados a viverem despreocupadamente bem pois sabem que não vão ser condenados muito embora alguns sejam indiciados em processos cujas conclusões não permitem a sua condenação.

Curiosamente Angola, entre outros países africanos é um dos mais corruptos do Mundo, sendo o seu principal protagonista o rei do petróleo democraticamente eleito pela força das armas