sábado, janeiro 08, 2011

Assim se costuma afirmar "tão larápio é o que vai à horta, como o que fica à porta"

Da discussão sobre o negócio da venda de acções da SLN efectuada por Cavaco Silva, nunca transpareceu por parte daqueles que lhe exigem explicações, a acusação da sua desonestidade. Ao contrário ele num assomo de enorme arrogância, uma das suas características absolutamente criticável por aqueles que, tal como eu, não o apoiam nem nunca o apoiaram por não lhe reconhecerem qualquer mérito governativo, reage perante a abordagem de que não tem mais explicações a dar porque as que já deu são suficientes para demonstrarem que ele não cometeu qualquer ilícito e a sua honestidade é inquestionável. Mas Cavaco Silva esquece-se de ter em conta que, os seus amigos e correligionários, deram o maior golpe de que há memória no nosso país numa instituição de crédito bancário, alguns deles enriquecendo de forma escandalosa e o único que está a contas com a justiça é apenas Oliveira e Costa aquele que afinal serviu de elo de ligação ao negócio das acções, que resultou num lucro enorme, como aliás tem sido divulgado. É um facto que Cavaco Silva não fez parte da quadrilha que deu o golpe no BPN, mas que beneficiou substancialmente com o negócio das acções que lhe foi proporcionado pelo principal responsável pelo golpe, Oliveira e Costa, isso é indesmentível. Dificilmente se provará é se o lucro do resultado contribuiu de alguma forma para o buraco existente no Banco.
Também publicado no "congeminações"

Sem comentários: