terça-feira, dezembro 15, 2009

Cientistas chineses determinam origem genética dos tibetanos

da Efe, em Pequim

Um grupo de geneticistas chineses publicou um estudo sobre a origem genética do povo tibetano, o que indica, entre outras coisas, que os habitantes modernos do Tibete chegaram há 21 mil anos, depois da morte da primeira leva de humanos que ali se estabeleceram, durante a última grande glaciação.

Segundo informou a agência Xinhua nesta segunda-feira (14), os primeiros moradores chegaram há 30 mil anos, no período paleolítico --mas não sobreviveram à era glacial, que ocorreu há 23 mil anos.

Nicky Loh -1º.set.09/Reuters
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Um segundo grupo, com genes similares aos dos povos euro-asiáticos, deve ter chegado à região há 21 mil anos, como detalhou a pesquisa coordenada pelo analista Zhao Mian, da Academia Chinesa de Ciências.

Muitos dos componentes genéticos dos tibetanos modernos indicam que boa parte deles é originária de povos que habitavam o norte da China atual, e que chegaram ao planalto há 10 mil anos.

O recente estudo genético confirma o que as descobertas arqueológicas já apontavam.

Os primeiros vestígios humanos no Tibete são marcas de mãos e pegadas de pés, localizados próximos de Lhasa e que os historiadores acreditam que tenham mais de 21 mil anos.

Chamada de Teto do Mundo, o Tibete, com seus mais de 4 mil metros, é uma das regiões habitadas mais extremas para o ser humano, não só pelo frio, mas também pela falta de oxigênio.



da Folha Online

Comentário

Esta conclusão dos cientistas chineses leva-me a desconfiar que a sua intenção seja a de legitimar a anexação do Tibete pela China, demonstrando essa legitimidade face à ascendência dos tibetanos ser como afirmam originários do norte da China actual

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