domingo, maio 16, 2010

Que o País está numa situação económica difícil julgo que ninguém tem dúvidas

Com excepção obviamente do líder da CGTP-IN Carvalho da Silva cujo momento, acha, ser de contestação e de realização de greves para assim contribuir para o aumento da degradação da situação económica do País. De resto e quanto a isso julgo também ninguém ter dúvidas se hipoteticamente o partido em que este responsável sindical milita, tivesse a governar já há muito estaríamos na banca rota pese embora não falte muito para isso acontecer. Passos Coelho que ao assumir a liderança do PSD e manifestou logo intenção de ser num curto espaço de tempo 1º. ministro, arrepiou caminho e acordou com José Sócrates, fossem aplicadas medidas para a redução do défice que e neste particular dou razão a Carvalho da Silva, não foram aquelas que sob o ponto de vista da racionalidade e da equidade em termos de justiça social, deveriam constituir a opção política deste governo, partilhada pelo seu adversário político, que foi sobrecarregar aqueles que menos recursos têm e os quais terão agravadas as suas dificuldades. É duma enorme injustiça esta opção de subir o IVA de 5 para 6%, que taxa os produtos de 1ª. necessidade os quais são de maior consumo e para quem já dispõem de fracos recursos, tostões que seja retirados diariamente no seu cabaz de compras constituem uma preocupação para quem já tem dificuldades. Seria pois muito mais justo e admissível que a taxa de 20% fosse aumentada dois pontos, uma vez que esta incide sobre produtos que não são de primeira necessidade e muito dos quais até se pode adiar ou evitar a sua compra. Mas obviamente que essa opção não interessou nem ao líder do PSD nem ao 1º. ministro. E como sempre acontece aqueles que mais podem são os que acabam por ser os mais beneficiados na medida em que os agravamentos propostos face ao seu rendimento são absolutamente suportáveis pelos visados nos quais se incluem membros do governo, políticos, etc, etc. José Sócrates nem sequer ao aceitar este agravamento injusto da taxa de 5%, concertada com o seu opositor Passos Coelho, percebe que lhe está a estender o tapete vermelho para o líder do PSD nas próximas eleições legislativas nele pisar para subir à cadeira do poder.

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