É visível e só não vê quem não quer estar o mercado imobiliário saturado de oferta. Neste momento posso mesmo afirmar que a oferta do mercado do usado é quase semelhante ao do novo. Mesmo assim ainda se vai vendendo no mercado do usado que continua a ser a alternativa para os novos casais que pretendem constituir família. Já começo a constatar em certas zonas por onde passo a existência, por falta de venda dos imóveis em propriedade horizontal, recentemente concluídos, de placards anunciando o seu arrendamento.
Mas nem sequer isso é aliciador dos eventuais interessados na medida em que o valor das rendas solicitado, corresponde aquele que eventualmente constituiria o encargo a pagar por quem em vez de alugar optasse por comprar. Conheço alguns prédios que já vão no 2º. ano de conclusão e nem sequer uma fracção ainda foi vendida. Curiosamente os preços especulativos não descem, mesmo os responsáveis pela sua construção não conseguindo vender as fracções dos imóveis concluídos. Já tinha abordado este tema e inclusivamente referido que não sendo este fenómeno exclusivamente nosso pois noutros paises já se tinha registado algo semelhante, por força da excessiva oferta do mercado imobiliário e da sua saturação, os preços inevitávelmente tinha acabado por cair. Isso ainda não aconteceu, mas será impossível que os valores especulativamente praticados no mercado imobiliário se possam manter por muito mais tempo. Estou mesmo convicto que contrariamente a um estudo que foi apresentado donde se dava conta de um decréscimo pouco significativo do custo da habitação no nosso país a partir do início do próximo ano, vai muito próximamente verificar-se uma quebra significativa do custo da habitação na grande urbe.
1 comentário:
A indústria da construção move-se, neste momento, por inércia. Mas o colapso vai acontecer mais tarde ou mais cedo.
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