Este Governo tem sido praticamente desde que iniciou funções e tomou conhecimento da realidade do défice orçamental do Estado herdado do anterior governo, sistematicamente contestado sobretudo por todos os trabalhadores da administração pública, alguns dos quais sentiram a perda de privilégios sociais diferenciados dos demais.
Essa contestação não pára de aumentar e impunha-se que o 1º. Ministro explicasse duma vez por todas para que os trabalhadores da administração pública percebessem que os disparates governativos cometidos nos mandatos anteriores no tocante aos seus benefícios tinham de parar sob pena de jamais a dívida pública ter solução.
É preciso fazer entender os manifestantes dito lesados nos seus direitos que a continuidade dos seus benefícios contribuirão para comprometer num futuro próximo a geração dos seus filhos e seus netos. A pouca riqueza que é produzida neste País não pode em face da receita fiscal continuar a ser absorvida em grande parte pelos salários de trabalhadores da função pública, alguns dos quais tão pouco sequer o merecem, por nada fazerem que o justifique. A ideia que os representantes sindicais pretendem fazer passar de que este governo está a transformar os trabalhadores da administração pública nos bodes expiatórios da crise orçamental, não é correcta porquanto o problema reside exactamente na concessão de benefícios remuneratórios que ao longo dos anos por força da reivindicação de alguns sectores da Funções Pública lhes foram concedendo. E se efectivamente a impopularidade está em crescendo ao nível destes trabalhadores, o mesmo não acontece em relação à população em geral não afecta à Administração Pública que vê estas medidas como oportunas e correctas, pecando apenas por tardia, pois tem de acabar o fosso existente entre aqueles que são sustentáculo através dos seus impostos, porque pertencem ao sector privado, nem sequer têm assegurada a garantia do posto de trabalho.
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