E a contribuir para isso está a ligeireza com que qualquer médico atesta por sua honra
existir essa incapacidade.
São sobretudo os do foro neurológico a quem se recorre mais frequentemente porquanto será muito difícil ou quase impossível desmascarar a inexistência dum esgotamento cerebral ou uma qualquer perturbação motivada por questões de foro intimo ou até profissional do trabalhador que muitas vezes recorre a esse tipo de estratagema para se furtar ao trabalho durante meses a fio. Isto sempre aconteceu com uma larga percentagem de trabalhadores da administração pública, já houve várias tentativas de governos anteriores para por fim ao uso e abuso do atestado médico, mas o resultado foi infrutífero.
Este governo vai tentar que a partir de agora sejam os Centros de Saúde através do respectivo médico de família a atestar da incapacidade temporária dos trabalhadores da função pública. Tenho muitas dúvidas que esta tentativa resulte porquanto esse modelo é utilizado para os trabalhadores do regime geral e é com alguma facilidade que estes obtêm do seu médico de família uma baixa temporária para tratamento até duma simples constipação.
4 comentários:
Pois é Raul, o médico é preso por ter cão e por o não ter. Na dúvida, o melhor é sempre passar o atestado. A baixa já é uma instituição nacional.
Um abraço. Augusto
Oh Amigo Raul, eu sou dador de sangue e choca-me ouvir que há FP's (funcionários publicos) que dão sangue 10 vezes por ano.
Dessa justificação não tinha eu ainda
conhecimento, mas registei, meu caro cumixoso
É vergonhoso!
Penso que alteraram agora a lei, ou aprestam-se para alterar!
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