domingo, junho 29, 2008

Quando o azar nos bate à porta

Quando o azar nos bate à porta
nada o impede dele entrar
a nossa vontade não o suporta
tenta tudo para o afastar

Mas nem sempre isso é fácil
de se conseguir atingir
não queremos ser um mártir
com vontade de partir

As contrariedades são várias
e os contratempos também
os sacrifícios são suportáveis
face à força que nos advém

Mas em determinados momentos
que paramos para reflectir
porquê tantos sofrimentos
se qualquer dia temos de partir

Somos por vezes assolados
por momentos de revolta
há tantos que não são afectados
mesmo levando uma vida idiota

1 comentário:

Carlos Alberto disse...

Caro Raúl, não baixe os braços nem desanime.
Continue a lutar.