sexta-feira, abril 09, 2010

Será que a chegada dos automóveis eléctricos vai efectivamente ser uma realidade

Temo que possa não ser uma realidade dado que nos anos 70 os EUA através da GM fabricou vários automóveis eléctricos, cujas baterias eram recarregáveis numa tomada doméstica e como esses veículos eram fornecidos aos clientes não em regime de venda mas em contrato de aluguer passando algum tempo todos os veículos eléctricos foram recolhidos e desmantelados. Como é sabido os países Árabes vivem exclusivamente da fonte de rendimento proporcionada pelos diversos poços de petróleo que possuem. Os próprios EUA também têm produção própria, para além doutros países da América Latina, África e Europa. São demasiados os interesses envolvidos no negócio do petróleo o qual agora tem sido sistematicamente inflacionado face ao negócio bolsista.
As fabricantes de automóveis embora nos últimos salões automóveis têm exposto em diversos países os seus modelos de locomoção eléctrica, os quais são chegarão ao grande público no próximo ano princípios de 2012 em quantidades diminutas de unidades produzidas. A autonomia anunciada para os veículos que as marcas propõem lançar no mercado é muita diminuta o que à partida desmotiva a sua compra por duas ordens de razões. A primeira porque o custo que se anuncia para os automóveis é elevado, motivado ao preços das baterias, a segunda como já referi trata-se do número de quilómetros proporcionados pela autonomia anunciada para cada veiculo.
A terceira razão reside no facto de, ainda que os fabricantes de automóveis consigam aumentar significativamente a autonomia dos veículos que vão lançar no mercado, não acabarão por ter o mesmo procedimento daquele que foi registado nos anos 70 nos EUA que foi a recolha dos automóveis para os abater, afim de protegerem os países produtores de petróleo, que como se sabe se houver uma produção de veículos eléctricos o preço do barril passará inevitavelmente as custar menos do que a água que agora consumimos nas nossas habitações.

1 comentário:

Å®t Øf £övë disse...

Raúl,
Também dúvido muito que venha a vingar, até porque os interesses económicos acabam sempre por se impor a todos os outros.
Abraço.