domingo, agosto 15, 2010

O combate aéreo aos incêndios florestais com baldes de 200 lts de água não me parece que seja uma solução inteligente

Só quem possa andar distraído não percebe que o combate aéreo aos incêndios florestais com baldes de 200 lts está longe de ser uma solução e muito menos produzir qualquer eficácia no combate. De resto basta observar-mos após uma ou mais descargas que o incêndio tão pouco sequer reduz a sua intensidade. E isto porquê. Porque aquele enorme braseiro ao receber a água despejada de forma dispersa consegue absorve-la sem que se verifique um resultado no mínimo satisfatório. Podemos mesmo afirmar que poucos são os incêndios dominados por quem os combate. Eles na sua maioria só se extinguem quando já não existe mais matéria para alimentar a combustão. Já em tempos sugeri porque me parece fazer mais sentido que ao invés do combate aos incêndios florestais ser feito com helicópteros e aviões transportando baldes de água deveriam ser utilizados os aviões militares usados no transporte de veículos e pára-quedistas e a partir destes serem lançados sacos de areia que através do impacto com o solo rebentavam a abafavam o incêndio. Mas porque estamos perante um negócio há muito instalado em Portugal e embora se mostre ineficaz continua-se a insistir no mesmo processo, ou seja no mesmo erro do combate aéreo com aviões lançando água dispersada pelos baldes que a transportam.

Sem comentários: