sábado, maio 23, 2009

Tal como abordei no congeminações a manifestação promovida pelo PCP seria um êxito

Segundo os números revelados pela televisão foram 85.000 os participantes hoje na manifestação ocorrida em Lisboa. Claro que tal como referi a mobilização seria a nível nacional pelo que não se pode considerar ter tido uma enorme adesão esta manifestação que tanto entusiasmo motivou na sua alocução a Jerónimo de Sousa que através da mesma interpretou estarem criadas as condições para que o PS não obtenha a maioria absoluta, o que quanto a mim traduz a certeza de que o PS pelo menos vai vencer as eleições, embora este preferisse fosse o PSD dado que têm sido concordantes nalguns dos seus pontos de vista quanto a algumas orientações governativas.

8 comentários:

Quintanilha disse...

Comunismo? Não obrigado!
Será que esta gente não enxerga?

Formiga disse...

Se achassem que era uma grande mobilização é que seria de admirar...
Se no acto de votar fosse avaliado as politicas económicas e sociais que este governo tem vindo aplicado, de certeza que só tinham 0,3% dos votos, percentagem essa que representa aqueles que têm ganho com estas políticas, que seriam os banqueiros e os senhores do capital...
No entanto teríamos que acrescentar todos aqueles que têm ganho com o PS no governo, todos aqueles que tiveram “direito” a um lugarzinho junto de qualquer Ministério ou empresa dependente do estado, consequentemente dependente deste governo...
Lugares que não foram obtidos através da competência, nem do “saber”; Foram obtidos através de interesses e de objectivos que têm como fim controlar tudo e mais alguma “coisa”...
Infelizmente, muitos trabalhadores já se esqueceram dos slogans do Sócrates, contra Santana Lopes, em que o PS acusava Santana de arranjar “tachos” para os amigos, dizendo que era uma vergonha, no entanto após ganharem as eleições, o PS e Sócrates num mês arranjou mais “tachos” para os amigos do que qualquer governo, durante um mandato inteiro...
Já se esqueceram das palavra de ordem dos Socráticos de que havia “gente” a mais nos ministérios e etc?
Pois acabaram com muitos lugares, puseram a “andar” pessoas, não interessando saber se eram úteis e faziam falta, só interessava saber que não eram das cores preferidas... depois sorrateiramente nomearam mais, muitos mais, para esses cargos e até aumentaram os números de lugares...
Num País “civilizado”, sendo ou não verdade, um primeiro-ministro sério já se tinha DEMITIDO há muito tempo... mas infelizmente estamos num pais de Felgueiras e companhias...
Hipocrisia

contradicoes disse...

Grato Sopro Leve pelo seu comentário que devo lembrar-lhe não me serve a carapuça, pela simples razão porque eu não contribuí para esta maioria
o que me coloca na posição confortável de poder fazer juízos de valores sem ficar comprometido.

Kruzes Kanhoto disse...

Para ganhar as eleições o PS terá de mudar de lider. Sugiro a Fátinha de Felgueiras.

Flávio Gonçalves disse...

E com 85.000 pessoas só neste país não se faz uma revolução...

contradicoes disse...

Claro que o número é significativo para fazer uma revolução desde que haja meios para tal.

Carlos Alberto disse...

Hoje, o pcp quando não tem maioria a nivel de poder local, alia-se preferencialmente com o psd.
Esta situação é real hoje e já vem das últimas eleições autárquicas.

Formiga disse...

Contradições:
Pois é, tudo se torna mais fácil quando não nos comprometemos com nada...
Contribuirmos para algo é necessário, sempre, que nos comprometermos, o que é preciso, é comprometermos com consciência e valores.

Carlos Alberto:
A CDU não tem problemas em aliar-se seja com quem for, mas é preciso que esses defendam princípios e trabalhem em beneficio de quem precisa; Infelizmente, cada vez mais, (com raras excepções) é mais difícil trabalhar com certos partidos, que estão somente interessados em destruir e de preferência a aparecerem só a certas reuniões, porque trabalhar não é com eles; Mas a culpa não são destes, mas de partidos que tudo fazem para ganhar poder, através de populismo barato, e para isso escolhem candidatos que limitam-se a pavonear-se.