Não me move qualquer simpatia por Carlos Queiroz mas a solução encontrada para o despedir sem indemnização é uma filha putice

Na altura em que foi anunciada a contratação de Carlos Queiroz para substituir Filipe Scolari na condução técnica da selecção portuguesa, publiquei no meu blog "congeminações" um post afirmando que tinha sido a pior asneira que ele teria feito e afinal não me enganei. Não tanto resultado obtido pela nossa selecção no Mundial cuja eliminação até foi decorrente dum golo marcado em fora de jogo, mas tão só pelo facto que neste país a comunicação social constrói os ídolos ou quando opta por tal também os destrói. Carlos Queiroz nunca foi visto pela comunicação social como uma escolha acertada de Gilberto Mandail. Mas sou obrigado a reconhecer que o processo e a forma escolhida agora para o mandar embora sem qualquer indemnização é sem dúvida aquilo a que vulgarmente se classifica em termos de atitude "uma filha putice". Até acredito que Carlos Queiroz possa ter utilizado a expressão "vampiro" relativamente aos médicos que efectuam o controle anti-doping, mas se o fez, fê-lo como qualquer um de nós utiliza a expressão relativamente a qualquer entidade a quem esteja confiado o papel de agente fiscalizador ou controlador de uma qualquer actividade. Carlos Queiroz vai ser despedido com justa causa e tão pouco sequer me passou pela cabeça na altura em que escrevi o post afirmando ter ele cometido o maior erro da vida dele pudesse desta forma ser despedido como seleccionador, para gáudio de todos aqueles que mal disseram todo sempre dele nomeadamente a comunicação social. (Também publicado no congeminações)