domingo, setembro 09, 2007

Quem não deve não teme é uma expressão a que me habituei desde muito jovem

Mas pelos vistos o casal McCann, como é natural não conhece esta expressão e tem sobretudo a certeza da sua não inocência na responsabilidade pela morte de sua filha Madeleine. É evidente que a Polícia Judiciária nunca referiu a partir do momento em que as provas últimas chegaram com a indicação da confirmação dos vestígios de sangue recolhidos no automóvel alugado e no apartamento serem de Madeleine, que esta tinha sido deliberadamente eliminada, mas sim teria acontecido um acidente de que possa ter resultado a sua morte. Se foram encontrados vestígios de sangue da criança desaparecida obviamente que os pais são conhecedores do que aconteceu à sua filha e a invocação do seu propósito em encontrá-la não é suficientemente consistente para os ilibar da suspeição de que em resultado da sua negligência como pais sua filha em resultado de acidente possa ter morrido e eles temendo consequências, resolveram ocultar o cadáver na certeza que jamais seriam incriminados. Se é certo que os mesmos populares que os apoiaram após saberem da sua constituição como arguidos no processo passaram a vaiá-los, não será por si só razão bastante para os perturbar ao ponto de repente os fazer regressar ao seu País. Quem forneceu o resultado das análises aos vestígios de sangue foi o laboratório inglês daí não haver razão nenhuma para que os investigadores da judiciária possam ser acusados de uma conclusão precipitada e sem qualquer fundamento, uma vez que o sangue recolhido no apartamento e no automóvel que os McCann utilizaram é de sua filha Madeleine. Este casal não são uns quaisquer cidadãos e curiosamente até são amigos pessoais de Tony Blair. A nossa comunicação social continua-lhes a dar uma cobertura absolutamente saturante e em vez de criticarem os seus homólogos ingleses que continuam a atacar a judiciária, limitam-se apenas a reproduzir os seus ataques. Os McCann criaram uma Fundação à copa deste acontecimento que consternou o Mundo e já existe muita gente que inicialmente com eles se solidarizou mas já mudou radicalmente a sua opinião, inclusivamente até alguns cidadãos ingleses instados sobre o assunto. Vamos ver se a Fundação recentemente criada não acabará por ser dissolvida por razões de falta de apoios, dado que os seus fundadores já fugiram para o seu País.

4 comentários:

PintoRibeiro disse...

Tudo fede nisto. Até o silêncio português aos insultos, hoje, da ministra do interior britânica.
Pobre criança.
Abraço.

augustoM disse...

Até parece que a História do Mapa Cor de Rosa se repete, com ao utoritarismo inglês em relação a nós.
Decidem que os seus cidadãos estão inocentes e acabou-se a questão. Quem são esses pindéricos para julgarem os súbditos de sua majestade? Claro que há uma coisa que não podemos esquecer, os lugarezinhos mais que apetecíveis, depois de saírem do governo, que sem o apoio britânico, seriam difíceis de conseguir.
Estão admirados com o silêncio do nosso governo? Eu não.
Um abraço. Augusto

Anónimo disse...

Começo, sinceramente, a duvidar a sua inocência no caso mas...

PintoRibeiro disse...

Bom dia e um abraço.