sábado, fevereiro 24, 2007

Longe vão os nossos tempos

Longe vão os nossos tempos
Que com a nossa pequenada
Passávamos bons momentos
Com os pássaros em chilreada

Escolhíamos Monsanto
Para então ali passar
Horas do nosso encanto
Com as crianças a brincar

Não havia computadores
Nem consola de jogos
Descansavam os televisores
Com as imagens dos fogos

Poucos são os que utilizam
As zonas verdes para levar
Seus filhos que imobilizam
Em suas casas a computar

Nem os adultos convivem
Então como antigamente
A TV que lhes impingem
São a sua causa evidente

Muita gente taciturna
Pálida e descontente
Ainda faz vida nocturna
Mas de forma inconsciente

Embebeda-se nos bares
Discotecas, pois então
Deixando seus familiares
Numa verdadeira aflição

Que lhes aconteça algo
Pela sua inconsciência
Por puderem ser alvo
Da própria imprevidência

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