Começa assim:
"À medida que os anos passam sobre nós, torna-mo-nos cada vez menos ingénuos - ou melhor, cada vez mais desconfiados. Olhamos uma notícia de jornal e pensamos duas vezes antes de acreditarmos na sua motivação, origem, causa, até mesmo transparência. Por que razão está aqui esta notícia hoje e não ontem? Por que raio este relatório agora? O que motiva esta informação sobre determinada empresa? O que estará a acontecer para repentinamente todos os jornais falarem deste empresário?"
E o resto pode ser lido no "Diário de Notícias".
Achei muito interessante este artigo com o qual concordo inteiramente, até porque essa realidade resultante da nossa maturidade manifestada na nossa desconfiança, tem sobretudo a ver com a degeneração da qualidade da sociedade em que vivemos na qual vamos percebendo no dia-a-dia maior falta de lealdade entre as pessoas e consequentemente toda a tramóia dos actos que praticam. O Pedro Rolo Duarte chama-lhe "sincronicidade" à postura de desconfiança que vamos assumindo à medida que avançamos na idade. É verdade que sim, por não termos motivos nenhuns para alterar a nossa atitude bem pelo contrário, por cada dia que passa somos obrigados a jogar à defesa porque a fraude, seja ela da notícia construída e divulgada ou simplesmente uma informação que nos pretendem fazer passar, tanto pode ser verdadeira como falsa e dificilmente nos apercebemos do que as distingue.
Sem comentários:
Enviar um comentário