Afinal Portugal ainda não se conseguiu libertar do "marcelismo"

Embora erradamente se pense que o marcelismo em Portugal foi derrubado com a revolução dos cravos, a realidade demonstra-nos tal não ser verdade. Efectivamente deixamos de ter marcelismo governamental mas e desde há alguns anos a esta parte passamos a ter o marcelismo dominical. Uma espécie de conversas em família com a presença duma moderadora que se limita apenas e só a dar o mote para o professor, sim, também este professor, só com uma enorme diferença o outro o governamental foi um insigne mestre do Direito Administrativo, este limita-se a ensinar os seus manuais. Mas o objectivo deste post não é por em causa capacidade do professor Marcelo em ensinar direito, porque não me atrevo a tal, mas, aconselhá-lo a moderar a sua critica governativa , lembrando-lhe ser útil olhar para trás e avaliar o seu percurso político que foi uma autêntica negação. E é exactamente neste aspecto que o critico porquanto não me parece assistir-lhe qualquer base no conhecimento sobre determinadas matérias governativas que se atreve a criticar, acrescentando-lhes adjectivos pouco dignificantes para os membros visados. Claro que este tipo de intervenções suscitam em muitos de quem as houve, as reacções que agora estou a ter, tentando contribuir para não se expor ao ridículo como ultimamente tem acontecido nas suas intervenções aos domingo na RTP1.