Recebi por e-mail uma denuncia com pedido de divulgação dando conta de que a FNAC aquela loja tão conhecida sobretudo na área da grande Lisboa onde se passou a ir comprar o livro para ler ou oferecer, o CD para ouvir ou o DVD para ver, já não é o que era em termos de preços baixos.
Então será que as pessoas não percebem que quando surge no mercado uma grande superfície com o objectivo de se implantar, começa primeiro por penetrar com preços baixos que acabam por estoirar com a concorrência e depois desta desaparecer, procedem de forma diferente porque entretanto a casa já está feita, ou melhorar dizendo, bem afreguesada, os clientes habituam-se a fazer daquele local escolhido o de sua preferência para as suas compras e muitos mesmo apercebendo-se disso não desistem de o fazer.
Aliás sobre esse tipo de procedimento lembro-me do que aconteceu quando a SUPA a empresa proprietária dos Super e Hipermercados Pão de Açucar, que mantinha quase a exclusividade desse tipo de cadeia de distribuição alimentar e cujos preços eram pouco convidativos, apareceu em força as cadeias de Hipermercados Continente, com preços que conquistaram uma grande fatia de clientes aos hipermercados hoje denominados Jumbo e que lhe mereceu dos vários estudos comparativos de preços efectuados pela DECO, concluir que os cabazes de artigos de primeira necessidade mais económicos eram vendidos pelo Continente. E a cadeia foi crescendo e foram surgindo outras cadeias de outras empresas como o Intermarché, Carrefour Feira Nova etc. Hoje em dia já não é o Continente que proporciona aos seus clientes os preços dos artigos do cabaz de compras, mais acessível, tem outros fortes concorrentes. Mas como as casas estão feitas os fiéis clientes continuam a preferir esse local para efectuarem as suas compras pese embora saibam que não estão a comprar pelo melhor preço.
Ninguém portanto se convença que alguém que monte um negócio para vender seja o que for logo após conseguir afreguesar a sua loja, começando por aliciar os clientes com preços baixos não venha logo que esteja assegurada a clientela proceder da mesma forma como o fez a FNAC porque todos os empresários fazem exactamente o mesmo. Por isso é que não sou um fiel cliente dum qualquer Super ou Hipermercado. Vou a vários na expectativa de obter o melhor preço e nunca com a preocupação de me fidelizar.
3 comentários:
A primeira loja FNAC que visitei foi em Paris, era na altura um lugar muito in, só para intelectuais ou candidatos a isso.
Dava-me vontade de rir a cara de sabedoria de alguns dos visitantes perante um papel qualquer sem pés nem cabeça. Aqui tornou-se chic ir lá para ler, dizer que se foi lá, moda mundana, passeata,os compradores são menos do que os mirones, coisas à portuguesa. Coitadas das livrarias tradicionais, posívelmente com preços mais convidativos, ficam às moscas, por que a moda são as grandes superfícies e a sus ilusória barateza. Com papas e bolos se enganam os tolos.
Como tens passado? Já temos melhoras no horizonte?
Um abraço. Augusto
Eu ainda assim prefiro ir à FNAC e sair de lá com livros, cd's e dvd's, gastar mais 10€ mas pagar com o cartao cliente. Pago mais, mas adquiro o que quero sem ter que estar a juntar centimos. Que é cara? Sem dúvida, mas noutra superficie perguntei por uma trilogia em DVD e ele abanou a cabeça e disse "vai à fnac, muito mais barato" e eu fui... no entanto vi lá um pack que era 4 euros mais caro... enfim... é procurar, fazer contas e decidir
Os preços da FNAC não são lá muito atractivos, é um facto.
Compare-se por exemplo os preços de um computador, uma máquina fotográfica ou de um telemóvel, com outras lojas!
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