quarta-feira, junho 28, 2006


Grupos de manifestantes
puseram fogo nesta quarta-feira
em mais de 20 casas na capital
do Timor Leste, Díli, num sinal
de que a onda de violência que
vem atingindo o país desde
março
ainda não foi controlada.

Grupos de jovens também teriam atacado um campo de
refugiados com pedras.

Analistas esperavam que a renúncia do premiê Mari
Alkatri, na segunda-feira, pudesse pôr fim aos tumultos.

O Timor Leste vem enfrentando uma onda de violência
desde março, quando Alkatri demitiu 600 soldados do
Exército em greve.

Além de culpá-lo pela crise, os opositores a Alkatri
também acusam o ex-premiê de armar milícias para
matar políticos rivais, o que ele nega.

Concentrações

Ainda é incerto a que grupo pertencem as pessoas
envolvidas nos últimos episódios de violência, já que
tanto grupos contra e a favor de Alkatri vinham se
concentrando na capital.

Milhares de simpatizantes de Alkatri e do partido
governista Fretilin se reuniram nos arredores da cidade,
preparando-se para uma passeata na capital no fim do
dia nesta quarta-feira.

Mas centenas de manifestantes anti-Alkatri estão
acampados em frente ao principal prédio do Parlamento,
onde vêm realizando protestos desde a semana passada.

As forças de paz internacionais intensificaram suas
patrulhas na cidade para tentar conter novos episódios
de violência.

da BBC Brasil

Mas isto era óbvio que a seguir à manifestação de ontem
com 15.000 timorenses apoiantes de Alkatari viesse
a acontecer para tentarem demonstrar que ele não é o
problema do descontentamento da população. E
efectivamente não é só ele o problema , este reside
exclusivamente na entrega do poder à Fretilim que está
a ser contestada pela etnia que não se revê nem
nunca se
reviu neste movimento criado após o 25 de
Abril.

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