quinta-feira, maio 17, 2007

Os arrogantes do cartão de crédito

Confesso que começa a faltar-me a paciência para aturar determinado tipo de atitudes de pessoas arrogantes, cujas atitudes que assumem não passam duma manifesta falta de educação e sobretudo de respeito com os outros. E hoje fui confrontado com mais uma dessas situações, que só não reagi porque me tentei controlar embora o empregado do posto de abastecimento de combustível tivesse notado a minha contrariedade provocada pelo procedimento da sujeita. Com o indicador de reserva do depósito de combustível aceso em permanência desloquei-me ao posto de abastecimento para efectuar esta operação. Encostei à viatura que estava à minha frente do lado em que se localiza o tampão da minha viatura a fim de abastecer logo que o veículo da frente acabasse de o fazer. Após efectuado o abastecimento dirigi-me para o interior do posto afim de proceder ao respectivo pagamento. Estava à minha frente uma fulana que resolveu retirar do escaparate de revistas expostas uma determinada revista que se pôs da folhear e a ler alguns títulos. Entretanto o empregado à espera que ela se decidi-se pagar com dinheiro ou com cartão e ela continuava serenamente a folhear a revista e entretanto resolve perguntar qual o valor de combustível registado. Eram 16 euros o valor que aparecia no visor da máquina. Com um desplante enorme afirma já poderia ter dito que essa importância tinha pago com dinheiro, mas o certo é que não pagou puxou do cartão de crédito, digitou o respectivo código e aguardou que o empregado lhe exibisse o talão para o assinar o que acabou por fazer, continuando a folhear a revista. Nessa altura já eu me dispunha, face ao mal-estar provado por tal atitude em chamar a atenção para o seu procedimento, quando o empregado de imediato me atendeu. Eu não tenho nada com o facto de continuar a haver pessoas que pagam tudo e mais alguma coisa com cartões de crédito, até porque alguns possuem rendimento suficiente para suportar as respectivas despesas, mas francamente já não tenho pachorra para aturar gente que não tendo onde cair morta se arma em carapau de corrida.

3 comentários:

Flávio Gonçalves disse...

E dois, é daquelas coisas que nos fazem, como país, pequenos.

PintoRibeiro disse...

Não uso e ando a pé. Safei-me...
Um abraço e bom fim de semana,

Flávio Gonçalves disse...

Dois postais na minha cabana sobre as agruras de quem não tem um...