Começamos a ficar cientes
Dos malefícios da globalização
E dos despedimentos subsequentes
Pela lei da flexibilização
Os problemas sociais
Não encontram precedente
Nestas novas leis laborais
Que afectam imensa gente
O poder económico
Está cada vez mais concentrado
O resultado é astronómico
No seu lucro arrecadado
Desinvestem em países
Onde as regalias sociais
Obedecem as certas matrizes
Das conquistas sindicais
A globalização não passa
De nova forma de exploração
Que agora vemos que grassa
Nos países em expansão
Onde a miséria impera
Pelo seu baixo rendimento
Onde muita gente só espera
Ganhar para o seu sustento
Há-de um dia terminar
Esta vergonhosa exploração
O poder económico vai pagar
Quando houver uma convulsão
Não é possível suportar
A miséria por muito tempo
Com família para alimentar
Sem auferir nenhum provento
7 comentários:
Pois. Proveito. Isto está pior mesmo do que parece e já parece mesmo muito.
Bom domingo.
Não creio que a culpa seja da globalização, mas sim do Homem que não lhe sabe dar bom uso
Não sei como é possível defender a globalização, alguém deveria explicar o que é, assim talvez fosse possível compreender, que não passa de uma global forma de escravatura.
Um abraço. Augusto
Gostei, bom exemplo do actual mundo, boa semana.
Pois é...a globalização!!!
O capitalismo selvagem, num mundo cada vez mais global, provoca o incremento das diferneças entre ricos e pobres. Tudo se trasforma rapidamente, o neoliberalismo tem servido para as grandes multinacionais encherem o seus cofres, muito à custa de más condições dadas aos funcionáriios. Pior, estas grandes empresas, depois de receberem enormes incentivos para se fixarem numa determinada região, acabam por se delocalizarem sem darem qualquer cavaco às tropas. Concodo plenamente com o que escreveu.
Boa semana!
pois é, mas até lá muitos pagarão as experiências destes crânios...
Os efeitos da globalização só serão sentidos quando não houver mais tempo para um recomeço. Nossos filhos carregaram as consequências de nossos presentes atos! Eis a gânancia humana...
ABRAÇOS!
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