quarta-feira, junho 20, 2007
Ministério da Agricultura e Pescas, mas será que se justifica a sua existência
No plano da reestruturação da Função Pública, o Ministro da Agricultura foi o único que se disponibilizou a dispensar alguns milhares de funcionários e diga-se em abono da verdade com toda a seriedade. Num país como o nosso em que a agricultura está praticamente em vias de extinção e as pescas igualmente pergunta-se que justificação haverá para manter uma estrutura de quadros técnicos e administrativos que nada têm para fazer. É mesmo caso para se perguntar. Será que se justifica hoje face à quase inexistência de actividade agrícola e de pescas que exista um ministério para tutelar inactividade. Julgo que não. Por isso aqui fica a sugestão. Dispensados os funcionários afectos aos serviços, extinga-se o Ministério da Agricultura e Pescas e em sua substituição crie-se apenas uma secretaria de estado para funcionar como uma espécie de comissão liquidatária.
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9 comentários:
De regresso, a voltar, um abraço.
De regresso depois de umas férias, venho deixar as minhas saudações.
Do post gostei. Pela pertinência. Mas deve haver mais para acrescentar à lista.
I.
Nâo há dúvidas que a relação entre o número de funcionários públicos e a sua real necessidade em muitos dos serviços públicos não é linear. Bem longe disso. Por isso, a necessidade de dispensar, por exemplo, muitos dos funcionários do Ministério da Agricultura. Mas, também convém que não existam dúvidas sobre a legalidade, seriedade e justiça da forma como as dispensas são feitas. A reportagem da SIC deixa dúvidas sobre a forma como tem sido conduzida a lei dos supranumerários... Será mais um caso de "jobs for the boys"???
Aliás, às tantas eram mais os quadros técnicos do ministério que os próprios agricultores. Agora a sério, acho que não se devia acabar com esse ministério. Embora a agricultura já não seja uma das actividades económicas mais importantes do país, um ministério sempre dá mais músculo para negociar com Bruxelas...
A agricultura já não vale o esforço...nem as vaquinhas colaboram.
Mais vale ir a Espanha comprar...ainda vimos com os bolsos carregados de caramelos.
Bom fim de semana e um abraço.
a verdade é que hoje em dia ninguem quer trabalhar na actividade agrícola os jovens de agora so querem trabalhar em escritorios e coisas assim não querem sujar as unhas
Se estivesses lá dentro logo falavas em seriedade.
Só se é pela aparencia do ministro, que se diz fincionário do monistério mas não sabe o que é ser funcionário do ministério há muitos anos.
Leram uns livros de gestão à americana, educaram os boys em cursos no INA, fizeram uma caldeirada com Balanced Score Card, definição de tarefas, postos de trabalho... sem a participação de quem o executa, puseram a casa de pantanas e esqueceram-se de que certas coisas não podem parar e até as cabras precisam de pastor.
Agora andam a tentar tapar os buracos deixados pelos que faziam falta.
Se isto é sério, eu sou um homem...
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