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Efectivamente andamos todos muito preocupados a discutir a localização do novo aeroporto esquecendo algo muito importante que vai resultar deste investimento. O governo pretende privatizar a ANA uma empresa pública que contrariamente a outras até é lucrativa, mas que em consequência da construção do novo aeroporto vai ser privatizada, muito provavelmente passando para as mãos dum qualquer grupo ou entidade bancária, que a seguir contrate para o seu conselho de administração os responsáveis governativos por esta operação. Ocorre-me logo o que aconteceu com a construção das auto-estradas as quais foram subsidiadas por fundos comunitários e com dinheiro do erário público e se concessionou a sua exploração à Brisa uma entidade privada ligada ao Grupo Melo, que se limita a efectuar uma pequenas obras de beneficiação e vai fechando o exercício anualmente com lucros astronómicos. De resto basta ver que qualquer pessoa que se desloque por exemplo de Lisboa ao Porto num automóvel a gasóleo e isso falo por experiência própria, gasta mais de portagem de que propriamente de combustível e mesmo este ao preço exorbitante que agora se encontra.
3 comentários:
Quem te disse que não plantei uma árvore? Diversas no quintal da minha mãe. Pereira, nespereira, limoeiro, laranjeira e ameixoeira, mas como muitas vezes não vingavam, tinha de voltar a plantar de novo. Um autêntico pomar. Tive pena de não teres podido ir, um lançamento é uma festa para os amigos.
Quanto à privatização da Ana, o mesmo acontecerá à TAP quando der lucro.
Um abraço. Augusto
Um interessante ponto de vista num debate que parece viciado.
Boa noite e um abraço.
O que rende privatiza-se, o que dá prejuízo mantém-se. De facto, é um nonsense. Mas, a privatização de uma empresa que dê prejuízo nunca poderá correr bem, enquanto uma sólida sempre se podem encaixar mais uns milhõezitos (Galp, Ren...) Mas privatizar apenas para construir um aeroporto não parece grande ideia, a não ser que o lucro da operação compense os lucros que o estado deixará de ter.
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