Para Comitê, arbitragem é a melhor da história
das Copas

da Folha de S.Paulo

O presidente do Comitê de Arbitragem da Fifa, o espanhol
Ángel María Villar, rebateu as críticas de Joseph Blatter e
Franz Beckenbauer e afirmou nesta sexta-feira que o nível
das arbitragens da Copa do Mundo-2006 é o melhor da
história do torneio.

"90% das arbitragens foram em um nível muito alto nesta
Copa do Mundo, um grande avanço com relação ao
Mundial-2002, na Coréia do Sul e no Japão", disse Villar.

Nesta semana, os presidentes da Fifa (Blatter) e do Comitê
Organizador do Mundial (Beckenbauer) criticaram o nível
das arbitragens no torneio, sobretudo nas oitavas-de-final.
Lances polêmicos, como em Itália x Austrália, e violência
dentro de campo, como em Holanda x Portugal,
dominaram os noticiários nos últimos dias.

Mas não é o que pensa Villar. Ele rebateu as críticas
dizendo que "em sua maioria, os jogos foram disputados
de forma leal e com um grande espírito esportivo. Nós
queremos uma Copa do Mundo limpa e estamos
alcançando isso".

E apelou para o velho chavão do "errar é humano".
"Claro que houve erros, mas nós somos todos seres
humanos e nós temos o direito de errar", disse.

Três cartões

Villar saiu em defesa até do árbitro inglês Graham Poll,
que conseguiu a proeza de mostrar três cartões amarelos
para o mesmo jogador em um mesmo jogo --Josip Simunic
na partida Croácia x Austrália, pela terceira rodada da
primeira fase.

"Poll é um grande árbitro e um grande homem, que
admitiu seu erro", defendeu Villar.

A vez dos bandeirinhas

Na opinião de Villar, a Copa-2006 marcou a maior
participação dos assistentes --os famosos bandeirinhas.

"É a Copa do Mundo dos assistentes. Mais gols estão sendo
marcados em situações onde a bandeira costumava ser
levantada e o gol anulado", afirmou.

da Folha Online

A atitude destes senhores face à afirmação só revela uma
intenção. A de provocarem os ânimos de todos quantos
acham exactamente o contrário. A marcação de faltas
graves inexistentes e que determinam o resultado dum
jogo têm sido a prova do contrário da afirmação destes
sujeitos.