sábado, julho 01, 2006


O time dirigido pelo
brasileiro Luis Felipe
Scolari derrotou a
Inglaterra na cobrança de
pênaltis (3 a 1) depois de
um empate de 0 a 0 no
tempo normal e também
na prorrogação,em partida
válida pelas quartas-de-final da Copa do Mundo, disputada
em Gelsenkirchen.

O adversário de Portugal na semi-final da próxima quarta-
feira em Munique, será o vencedor da partida de logo mais
entre Brasil e França.

O goleiro português Ricardo foi o grande herói do jogo,
tendo defendido três dos quatro pênaltis cobrados pelos
ingleses.

Por Portugal, converteram Simão Sabrosa, Postiga e
Cristiano Ronaldo. Sendo que Viana e Petit desperdiçaram
os seus pênaltis.

Pela Inglaterra, o meia Owen Hargreaves foi o único a
converter a cobrança. Frank Lampard, Steve Gerrard e
Jamie Carragher tiveram seus pênaltis defendidos por
Ricardo.

Recordes

Com a vitória Scolari consegue igualar o feito de outro
técnico brasileiro, Otto Gloria, que levou a seleção
portuguesa à semi-final da Copa de 66, tendo sido
derrotada pela Inglaterra por 2 a 1.

Felipão não conseguiu entretanto ampliar seu recorde de
vitórias em Copas do Mundo. O empate de 0 a 0
interrompe uma série de 11 vitórias consecutivas em
Mundiais.

Com a cobrança equivocada, o meia Lampard termina
uma campanha decepcionante na Copa do Mundo.

Lampard não só não marcou um gol sequer como
também cometeu erros infantis, pondo em dúvida a
real qualidade de seu futebol. Lampard foi escolhido o
segundo melhor jogador do mundo pela Fifa na
temporada passada, perdendo apenas para o brasileiro
Ronaldinho Gaúcho.

Jogo

A partida foi monótona, sem grandes chances de gol. O
time inglês repetiu a formação 4-5-1 da partida contra o
Equador, mantendo o garoto Wayne Rooney isolado na
frente.

Com os meias Frank Lampard e Steve Gerrard mantidos
longe de Rooney preocupados com suas funções defensivas,
o atacante não conseguia levar vantagem sobre a zaga
portuguesa.

Apesar de Portugal reter a posse de bola, o time de Felipão
não era fluente no ataque e não produzia jogadas de real
perigo.

Com ambos os lados arriscando pouco e concentrando as
jogadas no meio de campo, a falta de gols pareceu ser o
resultado mais apropriado para o primeiro tempo.

Expulsão

No começo do segundo tempo, o ala David Beckham se
contundiu dando lugar ao jovem Aaron Lennon.

Aos 17 minutos, Wayne Rooney pisou o zagueiro
português Ricardo Carvalho e foi expulso pelo juiz
argentino Horacio Marcelo Elizondo.

Com o time reduzido a dez homens, o técnico da
Inglaterra, o sueco Sven Goran Eriksson, tirou o ala Joe
Cole fazendo entrar em seu lugar o grandalhão Peter
Crouch, mantendo um centro-avante no comando do
ataque.

A partir da expulsão de Rooney o domínio português foi
quase total, mas os comandados de Felipão não
conseguiam penetrar no bloqueio inglês.

O time de Eriksson passou boa parte do segundo tempo
imprensado em sua própria área, mantendo apenas
Crouch adiantado que pouco produzia.

Mas o time de Scolari não soube tirar proveito da
vantagem numérica.

Dezenas de toques de bola eram dados pelos jogadores
portugueses cinrcundando a área inglesa, mas
invariavelmente as jogadas terminavam de foram
equivocada.

A falta de inspiração dos dois times manteve o placar
inalterado levando o jogo para a prorrogação.

A esta altura havia menos criatividade ainda em campo.
O meia Figo foi substituído por Postiga e o meio-campo
Thiago saiu para a entrada de Viana.

À medida em que o tempo avançava o jogo ficava mais
desinteressante, com os jogadores visivelmente exaustos.

Após 120 minutos ninguém conseguiu alterar o placar
levando a decisão para a cobrança de pênaltis.

da BBC Brasil

Esta vitória teve um sabor muito especial sobretudo
porque o confronto foi com uma das equipas que se
julga superior, pertencente a um povo pedante.
Foi
uma vitória conseguida pela marca de grandes
penalidades
mas seja como fôr se fosse ao contrário
ninguém os calaria.

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