domingo, agosto 26, 2007

Mais uns versos extraídos do arquivo do meu congeminações que continua a ser devidamente arrumado

Ano novo vida velha

Começou hoje um novo ano
Que doze meses, vai durar
Nenhum de nós fez um plano
Para a sua vida modificar

Por isso a escolha deste título
Que espelha uma realidade
Muitos sem perder o vínculo
No exercício da promiscuidade

Este fenómeno é mundial
Vamos tendo, a percepção
Mas no nosso Portugal
É verdadeira a tentação

Muitos já nos habituaram
À sua eterna incapacidade
Nos lugares que ocuparam
Sem sentido de, responsabilidade

Daí este nosso País
Nunca estar fora da crise
Pois nunca ninguém quis
Que alguma vez dela saísse

Basta atentarmos nos resultados
Dos principais negociadores
Tiveram lucros avultados
Para desgraça dos, consumidores

Quanto mais vamos esperar
Para mudarmos este rumo
Sob pena de continuar a ficar
Muito próximo do 3º. Mundo

6 comentários:

Bernardo Kolbl disse...

Boa semana e um abraço.

Anónimo disse...

Gosto especialmente deste trecho:

Muitos já nos habituaram
À sua eterna incapacidade

mas no meu caso será mais a incapacidade para amar...

SILÊNCIO CULPADO disse...

Apesar de tudo eu tenho esperança. Enquanto tivermos uma voz que fale seja na blogosfera seja onde for, é sempre possível uma tomada de consciência das situações e, a partir daí, acabam por surgir progressos. Não podemos, por isso, desistir.
Voltarei a visitá-lo.

Å®t Øf £övë disse...

Raul,
É sempre a mesma história, ou seja "vira o disco e toca o mesmo".
Gosto da forma como falas de assuntos muito sérios, e comentas os posts de forma poética.
Admiro imenso essa tua capacidade.
Parabéns.
Abraço.

Helder Ribau disse...

optimo refugio aqui...

www.ditosecontos.blogspot.com

Nero disse...

Cumprimentos.