Os disparates do Pacheco Pereira

Este senhor é uma das figuras mais solicitadas pela comunicação social para se pronunciar sobre vários assuntos o que por si só não deixa de ser um completo disparate porque ele do ponto de vista académico, julgo deve apenas e só dominar a área para a qual se habilitou, podendo como qualquer outro ser humano não académico, expressar a sua opinião sobre outras matérias embora, correndo neste particular o risco de dizer disparates ou fazer afirmações destituídas de qualquer fundamento.
E já nos habituou a ambas.
Aos disparates e ás afirmações produzidas sem qualquer fundamento. Não é por isso necessário recuarmos no tempo para demonstrar a este senhor que contrariamente à sua afirmação destituída de fundamento o 1º. Ministro não é o Presidente nem o chefe da televisão pública, porque se efectivamente o fosse seria natural que esta não dispensasse tanto tempo de antena em horário nobre ao congresso do PSD. Não precisamos sobre isso de qualquer outra prova para contrariarmos a sua afirmação. Quanto ao que se passou com José Rodrigues dos Santos, embora como sempre a história ou melhor o incidente esteja mal contado também não necessitamos de conhecer muitos pormenores para avaliarmos a falta de isenção deste profissional cuja competência não ponho em causa, mas o seu notório empolgamento sempre que na qualidade de pivot dava uma notícia relativa ao ataque por parte da oposição ao partido do governo. Aos profissionais da comunicação social assiste-lhes, como a qualquer cidadão o direito de terem as suas preferências políticas, mas não será éticamente correcto que no desempenho das suas funções façam transparecer essas tendências, facto que não fica mal ao Pacheco Pereira por ser um maldizente nato do partido do governo de tal forma que não é capaz de sequer reconhecer algum mérito governativo numa ou noutra medida em que em consciência sinta ter sido correctamente adoptada.