quarta-feira, janeiro 16, 2008

A contestação ao governo é alguma mas não é suficiente

Não fiz parte dos eleitores que proporcionaram esta maioria da qual saiu este governo, dai estar à vontade para publicar este post.
É efectivamente visível o descontentamento de vários sectores da sociedade, sobretudo aqueles que foram visadas pelas medidas do actual governo quanto à perda de alguns privilégios, regalias sociais diferenciadas, controle de assiduidade, etc., relativos aos trabalhadores da administração pública. Se neste caso os visados por estas medidas estão descontentes com o governo, existe todo um universo de trabalhadores privados que nunca viram razão nenhuma para serem tratados como trabalhadores de 2ª. que apoiaram e ovacionaram estas medidas, afirmando mesmo que as mesmas pecaram por tardias. Portanto estamos em presença duma realidade a nível laborar em que os trabalhadores da administração pública estão contra as medidas do governo que lhe retiraram privilégios e regalias, mas em contrapartida um maior número de trabalhadores do sector privado está satisfeito com estas medidas que foram adoptadas por este executivo. Depois existem os aposentados que, por disporem de tempo enchem os Centros de Saúde sempre na ânsia de resolveram os seus problemas de saúde muitos dos quais resultantes da inactividade a que se votaram por falta de entretenimento. Muitos deles estão também zangados com o governo porque se tiverem uma diarreia ou uma forte constipação não dispõem de urgência ao pé da casa para lhes resolverem o seu problema. Neste caso o número dos que contestam também não é muito significativo a avaliar pelas imagens colhidas pelas câmaras de televisão. Mas o eleitorado não se resume a todos estes contestatários razão porque face à ultima intenção revelada pela última sondagem o PS apenas regista a perda da maioria absoluta mas continua a ter garantida a manutenção na governação. Sim porque se tivermos em conta o que nos proporciona o seu mais directo rival, o PSD, quer a nível de liderança, quer da sua direcção estou absolutamente convicto e já o afirmei antes, que as próximas eleições legislativas de 2009 apenas e só vão alterar a maioria absoluta na posse do actual partido e nada mais que isso.

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