sexta-feira, janeiro 04, 2008

Numa altura em que se repete insistentemente estar o País em crise a venda de automóveis ligeiros em 2007 cresceu em relação a 2006, 4,3%.

Claro que não é este crescimento que contraria a existência da crise na maioria das famílias portuguesas, mas não deixa e ser um paradoxo sobretudo se tivermos em linha de conta o aumento contínuo dos combustíveis com uma previsão para o custo do barril de petróleo a atingir num futuro não muito longínquo os 150 dólares.
Mas o crescimento da venda de automóveis ligeiros contrasta com a existência de parques de estacionamento em zonas residenciais cheios de automóveis o que revela embora as pessoas os possuam não os utilizam ou fazem deles muito pouco uso.
Confesso não conseguir entender o gozo ou o interesse de alguém possuir um automóvel e depois não dispor de condições económicas para o manter ou o utilizar como antes o fazia. Obviamente que este tipo de procedimento já se tornou comum e vulgar nas famílias portuguesas quererem demonstrar recursos que efectivamente não possuem e a prova está à vista. Talvez se divirtam com o facto de assim, enganarem os outros quanto às suas reais possibilidades.

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