terça-feira, janeiro 08, 2008

Nos “Prós e Contras” de ontem a sua moderadora Fátima Ferreira chegou à brilhante conclusão de que a contestação resulta dum conflito de interesses

Fantástico. Há quanto tempo todos nós chegamos a essa conclusão e até o próprio representante do Hospital da Prelada do Porto corroborou dessa mesma opinião alargando-a ao próprio Ministério da Saúde.Mas neste caso esqueceu-se de salientar que o Ministério da Saúde pretende isso sim é rentabilizar os meios e recursos de que dispõe baixando os elevados custos com a saúde. Ficou também demonstrado que parte das unidades de saúde com urgências não possuíam pessoal médico habilitado para corresponder às necessidades das verdadeiras urgências hospitalares e que a maioria dos utentes que a elas recorrem, facto que também nós na nossa humilde ignorância temos salientado sempre que abordamos esta questão, para colmatarem a
dificuldade na obtenção duma consulta no Centro de Saúde da área a que pertencem, fazem-no por esta via.
Mas para mim o mais importante foi e isso também ficou provado que esta reforma não é imposta pelo Ministro da Saúde mas por uma equipa científica que através dum relatório que apresentou faz o aconselhamento das medidas governamentais que deverão ser tomadas.Foi importante este debate televisivo para clarificação dum ponto extremamente importante.
A contestação das reformas na saúde prende-se essencialmente com um conflito de interesses, cujo representante da corporação dos médicos, foi um acérrimo defensor, tendo também refutado a afirmação do representante do Hospital da Prelada, que os médicos fazem duas a três horas de serviço nas unidades de saúde pública e depois vão complementar, imagine-se o caricato da mesma, o seu salário no sector privado.

1 comentário:

PintoRibeiro disse...

Ahhhhhhhhhhhhhhh bem! Lololol.
Abraço,