domingo, agosto 06, 2006
O fotógrafo Mica Costa-Grande e a jornalista e produtora audiovisual Sofia Salgado, ambos portugueses, começam em outubro uma viagem de cinco meses
cruzando o Brasil, do Monte Roraima até Foz do Iguaçu, passando pela Amazônia e pelo Nordeste.
As paisagens serão registradas em uma câmera fotográfica gigante, montada dentro do próprio caminhão em que eles viajam.
O nome do projeto, "Brasil pelo buraco da agulha", dá uma idéia de como serão as fotos. Um orifício minúsculo na lateral do caminhão permite a passagem da luz, que ao longo de 8 a 10 horas de exposição grava a fotografia direto no papel, com dimensões de 4,5 metros de largura por um metro de altura.
O casal começou a correr o mundo em 1984, quando, ainda estudantes, deixou a cidade do Porto, em Portugal, para uma viagem de dois anos até Macau, antigo enclave português na China.
Simpatia
A viagem começou com uma Kombi, que ficou no caminho quando o casal descobriu que precisava de uma autorização para levar o veículo para o território chinês. Abandoram a Kombi, mas mantiveram os planos de viajar pelo país.
Tiveram dois filhos e acabaram ficando em Macau até 2000. Na época, com o filho Elói, hoje com 12 anos, e a filha Sásquia, com 10, atravessaram a Ásia e a Europa até chegar a Portugal, no que se tornou a primeira parte da volta ao mundo que a família quer completar até 2008.
Mica, Sofia e os dois filhos do casal em Portugal, em 2004 (Foto: Mica Costa-Grande)
Entre 2000 e 2004, casal planejou novas etapas da viagem
De volta a Portugal, partiram em 2004 para outra aventura, desta vez cruzando as Américas, do Canadá até a Terra do Fogo, na Argentina.
Há quatro meses no Brasil, onde pretende morar nos próximos dez anos, nos intervalos das viagens, a família já planeja a etapa seguinte: a partir do ano que vem, da Amazônia em direção ao Tibete.
A última parte, em 2008, passará pelo Alasca, Estreito de Bering e Sibéria, chegando a Pequim para as Olimpíadas.
Costa-Grande diz que as viagens para mais de 90 países mostraram que o mundo é "muito menos perigoso do que parece e muito mais bonito do que parece" quando visto pelas lentes dos meios de comunicação.
O fotógrafo afirma que, durante toda a viagem pelas Américas, nunca passou por nenhum incidente e só teve o vidro do caminhão quebrado duas vezes.
Sobre o Brasil, diz que "a princípio duvidou que era tão bom quanto diziam". Depois de quatro meses, afirma que adora São Paulo – segundo ele, a única grande cidade que junta competência e simpatia. "Estou muito impressionado com a simpatia das pessoas", comentou.
da BBC Brasil
Isto é a prova de que alguns portugueses ainda não perderam o seu espírito de aventura que caracterizou os nossos antepassados na época dos descobrimentos.
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1 comentário:
Participe nesta denúncia, reenviando este texto (ou outro que pareça mais conveniente, no mesmo sentido). No site da RTP existe um espaço para esta correspondência. É só fazer "copy/paste":
Carta Aberta ao Provedor do Telespectador
Reclamação/Denúncia.
Exmo. Senhor
O assunto que me impele a escrever estas linhas é a constatação da existência, na programação e nas notícias das emissões televisivas, dum muro espesso de censura, facista, tendenciosa, deprimente para os cidadãos, anti-democrática e obscurantista… anti-patriótica!
Viajando pela NET encontramos uma infinidade de sites, documentos, vídeos, estudos, conferências, simulações, experiências, etc. que confirmam a minha convicção, desde a primeira hora, de que os atentados terroristas de 11 de Setembro foram um “trabalho de casa”, ou “inside job”, como é comummente descrito na maioria dos sites que tratam o tema e que são de língua inglesa.
Também já toda a gente sabe que Guantanamo é um Campo de Concentração e que as pessoas ali presas não são “suspeitos” de terrorismo nem de nada, apenas servem a Campanha de Medo e Desinformação e “servem” o objectivo de “fabricar terroristas”, para entregar nas mãos de espiões, provocadores e “alimentarem” a “Luta contra o terrorismo”
Na comunidade de blogueres em que me incluo já há muito que a autoria dos atentados de 11 de Setembro deixou de ser uma questão e passou a ser uma convicção fundamentada em inúmeros FACTOS indesmentíveis. Já há muito que se sabe (e nos indignamos com) a situação, infame, dos pessoas (vulgares cidadãos) detidas pelos U.S.
Há poucos dias, publiquei no meu blogue: Sociocracia, mais um artigo, citando um outro blog de língua inglesa e uma notícia do Washington Post, referindo a perplexidade dos membros da Comissão de Inquérito aos Atentados de 11 de Setembro, perante as contradições e mentiras que ouviram aos inquiridos e perante o facto de os registos magnéticos dos acontecimentos contarem uma história completamente diferente.
Este tipo de notícias e de questões correm o Mundo inteiro, mas na televisão portuguesa são silenciadas e prevalece o monopólio da versão “oficial” (agora só para ignorantes e incautos) da administração Bush, da CIA e dos restantes implicados.
Pior! O Canal Um da RTP exibiu, recentemente, uma série supostamente documental (apesar de usarem actores profissionais), designada, salvo erro, “Hora Zero”, onde incluiu uma “história do 11 de Setembro” cheia de mentiras facilmente confirmáveis (como é o facto de nenhum dos sequestradores fazer parte das listas de passageiros dos 4 aviões) e já há muito tempo desmascaradas. Mas nem sequer se fez referência a “Farehneit 911”, filme que foi exibido nos circuitos comerciais, e respectiva visão…
A versão adoptada pela RTP1 está de tal maneira desacreditada que até duvido que as televisões americanas tenham coragem para a exibirem, actualmente, porque isso levantaria uma onda de indignação e revolta, de denúncias, que produziriam o efeito contrário. Mas em Portugal continua-se a tratar os cidadãos com a maior falta de consideração, a agredir a nossa consciência e o nosso sentido cívico, como se fôssemos todos ignorantes, incautos e analfabetos. Actualmente a programação da televisão está feita apenas para incautos, crédulos, ingénuos mal informados e analfabetos. É por isso que eu não tenho dúvidas de que o analfabetismo e o insucesso escolar são promovidos e impostos por quem governa e pelos “responsáveis” que determinam este tipo de coisas.
Somos, também nisso, um país sequestrado! A programação da televisão, aqui em Portugal, é mais comprometida com os crimes da administração Bush, a quem garante total cumplicidade e cobertura propagandística do que a própria programação televisiva Americana ou Inglesa.
Pior ainda! Em 2006-03-29, publiquei um artigo (que nem sequer é de minha autoria), designado “A Demolição Da Censura?”, referindo uma entrevista de Charlie Sheen, da semana anterior, ao programa de rádio de Alex Jones, onde denunciava uma parte das mentiras evidentes da “história oficial” dos atentados de 11 de Setembro. A notícia dessa entrevista correu Mundo e foi amplamente referida e comentada nas televisões Americanas e Inglesas… com exibição de inquéritos de opinião e tudo…
Cá, nas televisões portuguesas, nem uma palavra se ouviu…
E, no entanto, a denúncia “percorreu a rede” e foi publicada em vários sites, tendo sido lida por milhares de cidadãos… como é referido no próprio texto
No que concerne às televisões privadas, a única coisa que nós, telespectadores, podemos fazer é boicotar (eu boicoto); mas o caso é muito mais grave quando se trata do serviço público QUE É PAGO POR NÓS ATRAVÉS DAS TAXAS DE RADIODIFUSÃO… para nos aviltar!
Ou seja, neste caso, apetece comparar com “cachorros que não conhecem dono e mordem a mão que os sustenta” (nem os cachorros fazem isso).
Afinal, a quem se destina a programação televisiva?
Que País se quer construir, quando se ultrajam assim os cidadãos esclarecidos e avisados, destruindo a sua confiança nas instituições e aviltando os seus sentimentos cívicos, patrióticos e de cidadania?
Alguém imagina que seja possível progresso e inovação (sequer futuro para a humanidade) aviltando e ignorando (destruindo e desesperando) os cidadãos mais cultos?
Isto é, também, uma conspiração contra a democracia, contra o estado de direito e contra o país (porque nos condena ao atraso excluindo as pessoas mais conscientes, esclarecidas e válidas).
Não vou tomar mais o seu tempo (que deve ser muito difícil de gerir a tentar mascarar tanta perfídia) e, por isso, já nem vou falar do conteúdo deste meu post: “Valoração da Abstenção”; ou deste: “Delapidação do Erário público III” ou deste (em relação ao conflito no Médio Oriente)… Ou de muitos outros em que afirmo (e mantenho) que sei como resolver os mais dramáticos problemas do país… porque, bem vê, olhando para a televisão vê-se logo que isso não interessa nada aos mentecaptos, vendidos, que a controlam…
Passe bem e espero que esta carta lhe dê muitas dores de cabeça. Será bom sinal; sinal de que existe muita gente capaz de dizer BASTA! Há um país a desenvolver e um Mundo a salvar da ruína; coisas que só se podem fazer com o contributo de todos e, especialmente, com o empenho dos mais esclarecidos…
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