De há uns anos a esta parte tenho vindo a aperceber-me de que os critérios de avaliação dos negociantes de automóveis usados no nosso País são absolutamente diferentes dos outros paises. Isto é. O que determina o valor do automóvel ou seja a sua depreciação é o nº. de anos que o mesmo possua, independentemente do nº. de quilometros registados pelo veiculo e o seu estado de conservação. Ou seja, vamos supor que um individuo possue um determinado automóvel com 5 anos e com um nº. de quilometros reduzido, face a outro que possui idêntico automóvel da mesma marca e modelo e com mais de uma centena de milhar de quilometros, vai a um stand de automóveis para negociar e oferecem-lhe exactamente o mesmo valor do que ao outro com o dobro ou triplo dos quilometros. Nada de mais idiota, uma tal atitude que não se verifica em qualquer outro País, onde os critérios são inteligentemente definidos essencialmente pela quilometragam e o estado de conservação do veiculo. Ou seja uma pessoa interessada pode adquirir por exemplo um automóvel com 3 anos de fabrico, mas com mais de uma centena de milhar de quilometros consegue pelo mesmo preço outro com
mais de 6 anos de fabrico e metade da quilometragem. Como é sabido existem proprietários de automóveis que fazem milhares de quilometros por ano e outros que
fazem muito poucos. Num automóvel é a chamada parte mecânica que sofre o desgaste com
o número de quilometros percorridos e por conseguinte existem componentes cuja substituição tem de ser efectuada a partir de determinada quilometragem e essas reparações são bastante onerosas. Daí não encontrar nenhuma lógica no sistema de avaliação utilizada em Portugal pelos negociantes de automóveis que, usam um critério absolutamente idiota e errado face aos negociantes do ramo europeus.
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