Mas quem deve contesta. O Ministro da Saúde está a substituir os livros de ponto nas unidades de saúde por sistemas de controle electrónico, dos profissionais de saúde. Toda a gente sabe que a prestação do serviço extraordinário é meticulosamente registado e cobrado pelos profissionais de saúde, mas em relação ao número de horas a que cada um é obrigado face ao seu horário de trabalho, esse controlo não é nada eficaz. Se efectivamente o fosse não existiria nenhuma razão para alguns médicos estarem a contestar o novo sistema de controle da sua presença no local de trabalho por em consciência saberem estar a cumprir. Mas como a realidade é bem diferente e são bastantes os que alternam com o seu posto de trabalho numa unidade de saúde pública com
outras privadas acaba por este serviço acessório sobrepor-se ao horário de trabalho do sector público. Medidas destas merecem o nosso aplauso se tivermos em conta que são várias as vezes que se chega a uma unidade de saúde pública quase de madrugada para se ser consultado pelo médico que inicia as consultas por volta das 12H00, despacha o doentes inscritos e depois do almoço bate em retirada.
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