Ficou hoje indignado com o facto da Segurança Social não apoiar financeiramente as instituições particulares de acolhimento de mães e grávidas sem recursos económicos que carecem de ajuda. Mas afinal com que moral este senhor e todos os outros que se dizem defensores da vida, dizem que não estão dispostos a ver a receita proveniente dos seus impostos a ser utilizada nos abortos efectuados nos Hospitais e depois querem impor ao Estado a obrigatoriedade de suportar economicamente as instituições particulares vocacionadas para este tipo de ajuda. Já me faz lembrar os africanos provenientes das ex-colónias que nos seus países os seus Governantes nem sequer uma cubata lhes proporcionam, cada um se quiser que construa a sua e depois de aqui chegarem exigem uma habitação condigna, pagando o menos possível, política que aliás se comprova a nível dos PER que funcionam junto das autarquias responsáveis pela gestão da habitação social, por elas edificadas.
3 comentários:
É lamentável que um problema de tanta sensibilidade esteja a ser abordado apaixonadamente como luta interpartidária, totalmente politizado As soluções devem ser precedidas de pareceres informais de todos os sectores, de forma discreta mas franca, sem pressões.
Despenalizar a droga, os cheques sem cobertura, o aborto, qualquer dia, os assassínios... e depois... como é que se vive neste País?
Não vamos pelo melhor caminho. E quando se lança o fogo à estopa, depois, o rescaldo demora e a serenidade não será suficiente para pensar sem paixão.
Estou a passar para deixar-te meus mais carinhosos votos de um lindo fim de semana que já se aproxima!
Beijos e sorrisos para ti! :)
Quanto ao primeiro comentário, vamos com calma, que está a misturar muitas coisas, não é? Não vejo grande politização a não ser nalguns sectores, repare que há quem diga que apoia a resposta Sim e está filiado no PSD, para além de no PS também haver (Mª do Rosário Carneiro, por exemplo) quem defenda o Não. Esta questão é mesmo transversal á nossa sociedade. Por outro lado se há muitos médicos a darem pareceres ( e deve ser disso que fala quando diz «pareceres informais de todos os sectores») uma coisa que me admira, é que se isto é uma questão legal, e se vai mudar uma lei, como é que há juristas que apelam para que essa lei não venha a ser cumprida???
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«como é que se vive neste País?», pergunta. Olhe, se vivermos como na Holanda, Dinamarca, Finlândia, Suécia, onde as coisas se passam assim, eu por mim não me queixarei muito.
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