Ninguém tem dúvidas que a razão principal da crise petrolífera de que estamos a ser vítimas, contrariamente ao argumento da causa serem os chineses com o aumento significativo do consumo face ao crescimento da sua economia, foi causada pela invasão do Iraque e sobretudo pela manutenção da sua ocupação pelas tropas invasoras. A administração Bush insiste em manter-se no terreno contra à vontade dos iraquianos que desejam a sua imediata retirada. É certo que quando tal acontecer a luta pelo poder vai-se recrudescer mas de qualquer forma a guerra civil já está ali instalada. Sunitas, curdos e xiitas vão disputar entre si a ascensão ao poder, embora isso já se registe no terreno, levando por tabela as tropas americanas que insistem manter-se no terreno.
O Iraque sendo um dos principais produtores de petróleo, estando o seu País praticamente devastado pela guerra, tem necessidade de urgentemente por esta sua principal fonte de rendimento a funcionar em pleno por forma a canalizar fundos para fazerem face à reconstrução do País, sem que tenha de observar as quotas de fixadas pela OPEP, com base neste forte argumento.
E enquanto isto não acontecer ou seja as tropas da coligação responsáveis pela invasão e ocupação do Iraque não retirarem definitivamente deste território, a crise petrolífera não só se irá manter como inclusivamente agravar, prevendo-se chegar ao fim do ano com o barril de petróleo a atingir os 100 dólares, senão mesmo até ultrapassá-los.
Ora sabendo-se como se sabe que a economia dos países passa essencialmente por esta fonte de energia, o agravamento do seu custo prejudica sobremaneira o seu desenvolvimento com uma enorme repercussão no rendimento das famílias.
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