E Esmeralda a criança que foi entregue pela mãe aos cuidados dum casal que a sustentou durante 5 anos, vai ser entregue ao seu pai natural, aquele que só assumiu essa paternidade após ter sido submetido ao teste de ADN porque não foi suficiente a afirmação daquela que lhe serviu os seus apetites sexuais de que estava grávida dela. Deu-lhe muito jeito e dará a qualquer pai que nestas circunstâncias só apareça para assumir a paternidade dum filho não reconhecido em devido tempo depois de este estar praticamente criado.
E os juízes limitando-se a julgar à luz do direito e sem terem em conta o mal que a sua decisão vai produzir na criança quando esta for entregue ao pai natural, mais uma vez e à semelhança do que já nos habituaram, determinaram por acórdão nesse sentido, decisão da qual não deverá provavelmente recorrer o casal que a criou na medida que não tem qualquer sustentabilidade legal o seu recurso, apenas e só a questão sentimental em causa. A criança que não possui qualquer laço de afectividade com o pai natural, obviamente vai sofrer com esta errada, não do ponto de vista legal, mas da salvaguarda dos seus direitos, jamais compreenderá que a justiça dos homens é absurda.
6 comentários:
Hoje é o dia do "Olá". O dia em que internacionalmente se comemora o world hello day, num grito universal de unidade em prol da paz e da justiça. Quando te digo olá eu quero dizer tudo. Mesmo tudo. Mas sobretudo quero caminhar contigo em busca de pessoas que queiram caminhar.
Olá!és um amigo especial nestas andanças da blogosfera.
Também não percebi qual o limite entre a aplicação de leis e o bom senso... Ainda por cima a crueldade da data... 26 de Dezembro... Se não podemos acreditar na justiça de um país então o que nos sobra? Cps
A voltar, devagar.
Um abraço.
Sem comentários
saudações amigas
Os outros decidiram mal mas tu terias decidido bem, é isso que queres dizer?
Engravidou para prestar um favor sexual? Quem te disse isso?
As coisas que sabemos da vida dos outros são surpreendentes, para mim, pelo menos.
Relativamente ao comentário de "os bandalhos", cumpre-me esclarecer:
Refiro na abordagem que a decisão do colectivo de juízes foi má pela única e simples razão de não ter sido acautelado o interesse da criança que no fundo vai ser a vítima principal desta decisão.
Obviamente que o conhecimento que tenho da vida íntima do pai biológico com a mãe da Esmeralda enquanto tiveram uma ligação foi aquela que nos foi transmitida pelos jornais e que toda a gente ficou a saber. Pelo menos e isso é inegável a mãe manteve relações sexuais com o pai biológico da Esmeralda e a prová-lo está o exame de ADN a que se submeteu para assumir a sua paternidade e reclamá-la como acabou por fazer.
Nada mais do que isso tenho conhecimento e tão pouco estou interessado em saber da vida deste ou de qualquer outro. Abordei esta questão porque tratando-se duma matéria que envolve uma criança e na qualidade de pai e avó posso permitir-me, face a alguma experiência que tenho da vida, pronunciar-me sobre procedimentos
menos correctos assumidos por terceiros.
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