A irresponsabilidade dos gestores autárquicos vem à
tona de água também quando chove
Sempre que se registam aguaceiros com intensidade vêm à tona as
irresponsabilidades dos gestores autárquicos e isso nem sequer
tem a ver com a distrbuição de recursos financeiros por parte
dos Estado. Hoje só por acaso não estoirei com dois pneus e as
respectivas jantes do meu automóvel.
É sábido que os SMAS, EDP, PT e agora também a Lisboagás, cada
vez que se regista a construção dum imóvel ou empreendimento
procedem ao corte de ruas ou avenidas para fazerem passar as
tubagens, para abastecer os clientes de energia eléctrica, água
gás etc. Não é isso que está em causa embora cada uma dessas
empresas realiza idêntico trabalho separadamente o que origina
incomódos para os utentes rodoviários.
Normalmente estas empresas dão de sub-empreitada os trabalhos
de abertura das valas as quais além de nunca serem tapadas
convenientemente porque não compactam no enchimento das
mesmas as terras e areias com que as tapam, ocorrendo sobretudo
quando chove o seu significativo abatimento. Foi o que aconteceu
em relação a uma vala por onde passei hoje quase defronte à
igreja de São Domingos de Rana, junto à praceta da respectiva
Junta de Freguesia. Isto porque embora os trabalhos tenham
decorrido na semana anterior e a vala sido tapada com terra e
areia deveria estar a aguardar que, este ou outro sub-empreiteiro
procedesse à repavimentação asfáltica da mesma.
E como o serviço de fiscalização de obras das autarquias tem
um papel pouco operante não actua exigindo a imediata reposição
da situação, ou seja o restabelecimento da circulação automóvel
através da repavimentação da via destruída, os automobilistas
ficam sujeitos a destruir os seus carros em circunstâncias em
que a responsabilidade é exclusivamente das autarquias que
deveria fiscalizar estes trabalhos exigindo aos responsáveis a
reposição da situação, o que não acontece.
1 comentário:
Aí para os lados de Lisboa parece que já são habituais essas trapalhadas...
Mas, Portugal não é só Lisboa!
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